Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol. VIII - Pág. 404 a 445
Tit. Gayas
Pág. 404
Pouco podemos a adiantar além do que escreveu Pedro Taques em sua Nobiliarquia Paulistana sobre a família deste apelido; apenas conseguimos desenvolver a descendência do n.º 3 abaixo, limitando-nos a transcrever o que escreveu aquele genealogista em relação aos outros três, com poucos acréscimos.
Teve princípio esta família em quatro irmãos que de Portugal vieram estabelecer-se na vila de Santos no fim do século 16.º, e foram:
N.º 2 Manoel Affonso Gaya
N.º 3 Domingos Affonso Gaya
N.º 4 Paschoal Affonso
N... Affonso Gaya passou de Santos
para a vila de Vitória da capitania do Espírito Santo, onde
deixou nobre geração.
N.º 2
Manoel Affonso Gaya (1) casou em Santos com Maria Nunes de Siqueira, falecida em 1667 na mesma vila, f.ª de Pedro Nunes de Siqueira, V. 7.º pág. 546, e teve:
____________________
(1)Escreveu Pedro Taques: "Manoel Affonso Gaya deixou em Santos honrosas memórias dos seus grandes merecimentos, porque soube conciliar um geral aplauso, respeito e veneração de todos os moradores de seu tempo. Foi da governança da terra, juiz ordinário em 1630, tendo por companheiro a Gonçalo Pires Pancas; foi capitão da gente de Santos, como pessoa de nobreza e disciplina militar, que a exercitou em serviço do rei nos atuais encontros a que obrigavam os bárbaros índios, não só os da costa do Sul, mas também os Tamoios do Rio de Janeiro, que armados em guerra com multidão de canoas vinham hostilizar aos moradores de S. Vicente e Santos, principalmente aos que se haviam estabelecido além do rio de S. Vicente braço do norte, Bertioga. Foram a costa de Santos e a de S. Vicente inficionadas de piratas corsários, para cuja defesa atualmente acudiam aos rebates, de sorte que, acabadas as guerras , depois de conquistados os índios Carijós e Guaianazes, os mais formidáveis da costa do Sul (e rendidos também os Tamoios do Rio de Janeiro depois da segunda e última rota que experimentaram dos socorros de S. Vicente, Santos e S. Paulo, (segue)
Pág. 405
Cap. 2.º Catharina de Mendonça
Cap. 3.º Salvador Nunes
Cap. 4.º Manoel Affonso Gaya.
Padre Pedro Nunes de Siqueira foi coadjutor
na matriz de Santos em 1654.
Cap. 2.º
Catharina de Mendonça casou com o capitão Antonio Barbosa Sotto Maior. natural de Lisboa, falecido em 1683 em Santos, irmão de Francisco Barbosa, cavaleiro da ordem de S. Bento de Aviz, que veio a Santos, f.ºs de Estevão Barbosa Sotto Maior e de Maria de Paiva, naturais de Lisboa. Serviu na guerra de Pernambuco e Rio de Janeiro antes de vir a Santos a casar-se. Teve: (que descobriu Pedro Taques)
auxiliando em canoas de guerra de cuja armada foi general Eleodoro Ebano Pereira ao governador geral Mem de Sá em 18 e 20 de Janeiro de 1567, em que fundou aquela cidade com o nome de S. Sebastião, que foi o protetor e tutelar desta dificultosa empresa contra as forças de Nicolau de Villagalhon (Villegagnon), natural de França e cavaleiro do Hospital, que se havia fortificado naquela enseada e nela construído regular fortaleza, que foi arrasada por Mem de Sá com os seus, ficando-lhe para memória do triunfo só o nome do sítio, que a corrupção portuguesa ficou chamando Vergalhão) não tiveram os moradores da capitania de S. Vicente as armas ociosas.
No ano de 1599 ocuparam a ilha de S. Sebastião três naus de holandeses inimigos, contra os quais mandou D. Francisco de Sousa por sua provisão datada em S. Paulo a 7 de Junho do mesmo ano sair de S. Paulo um socorro de gente, que se incorporou em Santos ao capitão de infantaria Diogo Lopes de Castro com os moradores das vilas de Santos e S. Vicente para irem atacar ao inimigo holandês. No ano de 1601 os mesmos holandeses ocuparam os mares da ilha de S. Sebastião com uma grande urca chamada o Mundo Dourado (esta talvez seria a mesma assim chamada que em 1599 veio ao porto de Santos, e só de direitos que pagou à fazenda real se carregou em receita ao almoxarife João de Abreu 6:129$678 réis); e navegando um religioso beneditino com várias pessoas em um barco, e outras em uma canoa para o Rio de Janeiro, foram todos cativados pelos ditos inimigos. (segue)
Pág. 406
Salvador Nunes de Siqueira foi natural de Santos e foi estabelecido em sua fazenda de cultura de Guaratuvatá; foi casado com Catharina da Costa, neta do capitão-mor governador da capitania de Itanhaém, Dionizio da Costa e de Izabel da Motta. Faleceu Salvador Nunes em 1706 com testamento em Santos e teve (C. O. de S. Paulo) 4 f.ºs:
1-2 Dionizio da Costa § 2.º
1-3 João Collaço de Siqueira § 3.º
1-4 Izabel da Motta § 4.º
Acudiram os moradores de Santos e S. Vicente por ordem de D. Francisco de Sousa, governador geral do Estado, que neste ano se achava em S. Paulo, que mandou ao capitão-mor da capitania Gaspar Barreto que saísse com o corpo de mil homens e índios flecheiros em armada de canoas contra o pirata, para cujo efeito mandou o dito governador geral assistir com pólvora e bala, e mantimentos necessários, e ficaram vitoriosas as nossas armas e rendida a urca com todos os holandeses, cujo capitão era Lourenço Brear, artilharia e mais munições de guerra e presas, que tudo se conduziu para o porto de Santos, onde por espaço de 50 dias foi guardada a urca pelos moradores, fiando-se esta importante conduta de atividade e zelo de Manoel Pereira Lobo, moço da câmara de el-rei, e de Manoel Fernandes Cavaco (...) Finalmente, desde 1641 até 1655, infestaram os holandeses a costa do sul e portos de Santos e S. Vicente, e no decurso destes 14 anos deram de perda mais de 100.000 cruzados nos navios, barcos e fazendas que tomaram, navegando de Santos para o Rio de Janeiro. Existindo o pirata holandês nestes 14 anos, ocupando a costa e aparecendo sobre a barra de Santos um navio, saiu o capitão Manoel Afonso Gaya contra o inimigo sem mais embarcação que uma canoa armada em guerra, e nesta facção o acompanhou seu genro Antonio Barbosa Sotto Maior, o qual em 1642 foi provido em capitão da gente de Santos, que de antes ocupara seu sogro Manoel Affonso Gaya."
Pág. 407
§ 1.º
1-1 Pedro Nunes de Siqueira casou em Santos (segundo escreveu Frei Antonio da Penha de França) com Catharina de Oliveira, e teve 3 f.ºs:
2-2 Margarida de Oliveira casou com Antonio Baptista da Silva, advogado, e teve:
1-2 Dionizio da Costa casou com Maria Villela de Menezes, natural de Iguape, a qual faleceu em Santos com 110 anos de idade. Foi capitão e juiz, pessoa de muito respeito que eternizou seu nome porque, logo que se descobriram as Minas Gerais, teve uma lavra mineral tão abundante que dela se tirava um arratel de ouro em cada bateada, e conservou aquele lugar o nome de Dionizio da Costa. Faleceu em Santos e jaz sepultado na ordem terceira do Carmo. Teve 5 f.ºs
2-2 Dionizio da Costa, que faleceu solteiro em Santos.
2-3 Francisca Villela, que casou com Francisco Rodrigues, natural de Lisboa. Sem geração.
2-4 Brigida Collaço de Menezes foi primeiro casada com Gabriel Alves, f.º de Euzebio Alves Gaya, seu parente; segunda vez com Antonio Henrique, natural de Portugal. Sem geração.
2-5 Maria Villela de Menezes, solteira.
1-3 João Collaço de Siqueira, faleceu solteiro.
Pág. 408
§ 4.º
1-4 Izabel da Motta estava casada em vida de seu pai com Manoel Ribeiro, de quem teve os 4 f.ºs seguintes:
2-2 Francisco Ribeiro foi para os Currais da Bahia, solteiro.
2-3 Um f.º falecido no Rio de Janeiro.
2-4 Outro falecido em Santos na menoridade.
Manoel Affonso Gaya, último f.º do capitão do mesmo nome N.º 1, foi natural de Santos e aí pessoa de grande respeito e veneração; foi capitão de infantaria da ordenança dessa vila, onde viveu muito abastado. Foi senhor de engenho para fabricação de açúcar na sua fazenda de Piraiquê-guaçu. Foi casado com Maria Fernandes Figueira, natural da vila de Itanhaém, f.ª de Antonio Gonçalves Figueira e de Ignez Lamim, n. p. de Antonio Gonçalves e de Luciana Tinoco, por esta bisneta de Francisco Tinoco, que foi morador em S. Vicente em 1554, irmão de Gonçalo Rodrigues Tinoco, ambos povoadores de S. Vicente. Teve os 10 f.ºs seguintes:
1-2 Manoel Affonso Gaya § 2.º
1-3 Pedro Nunes de Siqueira § 3.º
1-4 Miguel Gonçalves de Siqueira § 4.º
1-5 João Gonçalves Figueira § 5.º
1-6 Catharina de Siqueira e Mendonça § 6.º
1-7 Maria das Neves § 7.º
1-8 Ignez § 8.º
1-9 N... § 9.º
1-10 Francisca § 10.º
1-1 Antonio Gonçalves Figueira foi natural da Conceição de Itanhaém, e alferes de infantaria do terço que formou em S. Paulo o mestre de campo Mathias Cardoso de Almeida em 1689, levando o dito alferes consigo doze escravos seus, bons escopeteiros. Ficou assistindo no Ceará debaixo do comando do capitão-mor João Amaro Maciel Parente, até, que ao retirou para o Rio Grande do Norte por ordem do seu mestre de campo para ali se continuar a guerra.
Pág. 409
Vide o que a seu respeito está escrito no V. 2.º pág. 494. Foi casado com Izabel Ribeiro de Aguiar, f.ª de Manoel Carvalho de Aguiar, V. 2.º pág. 494. Teve 9 f.ºs:
2-3 Maria Ignacia da Silva foi casada com Manoel de Andrada de Almada, natural de Chaves, que foi alferes de infantaria da praça de Santos e em 1766 destacado nas fronteiras do Rio Pardo e Rio Grande de S. Pedro do Sul. Com geração.
2-4 Miguel Gonçalves de Siqueira.
2-5 Domingas, faleceu solteira.
2-6 ...
2-7 Rita, faleceu solteira.
2-8 José Antonio Gonçalves Figueira, sargento na praça de Santos em 1766.
2-9 Cordula Maria de Jesus foi primeiro casada com Luiz Ribeiro de Mendonça, de quem se extinguiu a geração; segunda vez casou-se com o capitão de ordenanças da praça de Santos Salvador Gomes Ferreira, f.º de Domingos Ferreira e de Domingas Gomes, naturais de Tondela - Viseu. Teve q. d. deste 2.º marido:
3-2 Anna Esmeria da Silva, natural de Santos, casou-se em 1785 em Curitiba com o tenente Francisco José Machado de Vasconcellos, f.º do guarda-mor Francisco José Machado e de Anna Pinto da Silva Saes. Com geração em Tit. Oliveiras.
§ 2.º
1-2 Manoel Affonso Gaya, natural de Santos, casou-se na vila da Cachoeira, Bahia; foi capitão-mor dessa vila e depois com toda a sua família se passou ao sertão do Rio Verde de S. Francisco, onde teve grandes fazendas de gado e aí faleceu com mais de 80 anos de idade. Teve:
2-2 Catharina Perpetua da Fonseca
2-3 Maria
2-4 Manoel Affonso Gaya
2-5 Luzia
2-6 Izabel Maria
2-7 João Peres Ribeiro
3-2 D...
2-3 Maria casou-se com o sargento-mor Antonio Alves Ferreira, natural de Bastos, e foram moradores na sua fazenda do Brejo das Almas, sertão da Bahia. Teve:
3-2 Escholastica, casou-se.
3-3 Antonia
3-4 Clara
3-5 Miguel
3-6 Cordula
2-5 Luzia casou-se com o tenente de cavalos Carlos José Pereira, sobrinho do capitão Belchior dos Reis do n.º 2-2 retro. Foi morador nas Minas Novas do Fanado, e deixou um casal de filhos.
2-6 Izabel Maria de Jesus casou com o alferes José dos Santos Pereira, natural de S. Paulo, que faleceu em 1771 e deixou muitos filhos no Serro Frio.
Pág. 411
2-7 João Peres Ribeiro casou-se com Escholastica de Araujo Paes, f.ª de João Martins da Fonseca. Teve q. d.:
1-3 Pedro Nunes de Siqueira foi capitão
da ordenança no Rio de S. Francisco, em cujo sertão foi casado
e deixou numerosa geração.
§ 4.º
1-4 Miguel Gonçalves de Siqueira, f.º do Cap. 4.º, batizado em 1672 em Santos, teve patente de capitão-mor do sertão e Ribeira do Rio Verde, da qual nunca quis usar; foi intendente comissário de todo o sertão do distrito do Serro Frio enquanto durou a última captação, fazendo as cobranças dela com grande zelo e desinteresse, o que lhe mereceu honrosa atestação por parte do conde de Bobadela, Gomes Freire de Andrade. Estando em Minas Gerais na sua opulenta lavra de mineral, no Ouro Bueno, no tempo do levante, quis antes deixá-la e perder tudo quanto nela tinha do que declarar-se parcial de algum dos dois bandos; e se recolheu para o sertão a fazer companhia a seus pais e irmãos, onde foi abundante de bens, pois possuiu seis fazendas de gados vacuns e cavalares e muita escravatura. Foi tão esmoler e favorecedor da pobreza que sua casa foi sempre freqüentada de pobres, os quais saíam dela bem remediados... No tempo em que a extração dos diamantes era livre a cada um que os quisesse procurar, deu ele a frei Jeronimo, missionário barbadinho, para a fundação do recolhimento das Macaúbas em Minas Gerais, 20 oitavas de diamantes, de cuja grandeza admirado, o dito barbadinho perguntara ao reverendo doutor Manoel de Amorim que homem era aquele que dava uma tão grande esmola?! E daqui resultou que o dito Amorim empenhou ao dito missionário para que fizesse com que Miguel Gonçalves de Siqueira casasse com sua sobrinha Leonor Maria de Amorim Pereira, f.ª do coronel Christovão Pereira de Abreu, com quem com efeito casou, e teve dela filhos. Faleceu Miguel Gonçalves, carregado de anos e virtudes, em 1751 na sua fazenda do Resfriado, com sinais de predestinado, e as suas cinzas descansam na capela de Inhay. Teve os 4 f.ºs:
Pág. 412
2-2 Bento
2-3 Clara de Amorim Siqueira de Abreu Bezerra casou com João de Sá Fonseca. Com geração.
2-4 João
1-5 Capitão João Gonçalves Figueira, batizado em 1675 em Santos, casou 1.º em S. Paulo com Maria de Lara, f.ª de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Araujo, V. 4.º pág. 257; 2.ª vez casou em 1735 em S. Paulo com Josepha de Almeida (prima de sua 1.ª mulher), f.ª do capitão Thomé Alvares e de Anna Maria de Almeida, V. 2.º pág.178. Foi a princípio morador em S. Paulo, onde ocupou os cargos de juiz ordinário e de órfãos; foi superintendente regente das minas de Paranapanema por provisão de Rodrigo Cesar de Menezes; mais tarde foi morador no Serro Frio, onde fundou a fazenda do Riacho de Areia, que passou a seu f.º Lourenço Castanho Figueira. Faleceu com testamento em 1749, e teve:
Da 1.ª mulher, 7 f.ºs, dos quais eram vivos os 5 seguintes:
Pág. 413
5-2 Anna Carolina de Barros, casada em 1828 na vila de S. Carlos com o alferes Custodio Manoel Alves, f.º do capitão do mesmo nome, natural de Portugal, e de Maria Novaes Cordeiro. Com geração no V. 2.º pág. 425.
5-3 Joaquim Floriano de Barros Cruz
5-4 Maria Innocencia da Gloria, casada em 1835 na vila de S. Carlos com Gabriel Clementino de Moraes Navarro, f.º de José Gonçalves dos Santos Cruz e de Anna Eufrosina de Moraes Navarro. Teve f.º único:
5-6 Guilhermina Candida de Barros Cruz
5-7 Candido Eugenio de Barros Cruz
5-8 Carolina Lucrecia de Barros Cruz casou em 1840 na vila de S. Carlos com seu parente Joaquim Gonçalves dos Santos Cruz, natural de Cuiabá, f.º do capitão José Gonçalves dos Santos Cruz e de Umbelina F. de Moraes Navarro.
2-3 Padre Manoel Affonso Gaya faleceu com testamento em 1753.
2-4 Maria das Neves Figueira, que casou com Agostinho da Costa Nogueira, natural de S. Paulo, e foram morar no Rio S. Francisco. Sem geração.
2-5 Antonio Gonçalves Lara casou no Rio S. Francisco com sua sobrinha Maria de Lara, e foi morador em sua fazenda nos Currais da Bahia.
2-8 Thomé Alvares Figueira (ou Thomé de Almeida Lara, segundo escreveu Pedro Taques) em 1762 foi criado alferes da companhia de que era capitão João de Siqueira Barbosa para o regimento de infantaria do Rio Pardo; passou a alferes de dragões por promoção em 1764; em 1798, no posto de sargento-mor, casou em Mogi-mirim com Anna Maria Justiniana França, f.ª do alferes Thomaz José Pinto Adorno França e de Maria Teixeira Botelho.
2-9 Escholastica, já era falecida
em 1749, ano do inventário de seu pai.
1-6 Catharina de Siqueira e Mendonça, f.ª do Cap. 4.º, casou com o mestre de campo Athanazio de Cerqueira Brandão. Teve:
2-3 Padre Theodoro, foi jesuíta no colégio da Bahia.
2-4 ... faleceu no seminário de Belém.
2-5 ... que casou com seu primo Januario
Cardoso de Almeida, f.º do mestre de campo, tenente-general Mathias
Cardoso de Almeida e de Ignez § 8.º adiante. Com geração
no V. 3.º pág. 361.
1-7 Maria das Neves foi casada 3 vezes, sendo a 2.ª com João Peixoto Viegas, natural de Viana, e 3.ª vez com Antonio Pompeu Taques, f.º de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Araujo. V. 4.º pág. 257.
Pág. 415
§ 8.º
1-8 Ignez casou com o mestre de campo
Mathias Cardoso de Almeida, f.º de Mathias Cardoso, da ilha Terceira,
e de Izabel Furtado. Com geração no V. 3.º pág.
360.
§ 9.º
1-9 N..., cega, faleceu solteira.
§ 10.º
1-10 Francisca, última f.ª
do Cap. 4.º, foi batizada em 1676 m Santos.
N.º 3
Domingos Affonso Gaya, segundo escreveu Pedro Taques, estabeleceu-se na vila de Santos, onde casou com Barbara Pires Pancas, f.ª de Gonçalo Pires Pancas e de Maria Gonçalves, os quais são ascendentes de Alexandre de Gusmão, fidalgo da casa real, e de seus irmãos o padre Ignacio Rodrigues, jesuíta, o padre mestre dr. João Alves de Gusmão, e do afamado padre dr. Bartholomeu Lourenço, por alcunha o voador, e de outros, que todos foram f.ºs de Maria Alves, por esta netos de Antonio Alves e de Maria Gomes, natural de Santos, por esta bisn. de João Gomes Villas Boas, natural de Portugal, e de Maria Jacome, esta filha ou neta do dito Gonçalo Pires Pancas. Foi este o progenitor da família de seu apelido - Pancas - na vila de Santos, onde foi juiz ordinário em 1630. Foi muito abastado em cabedais e possuía muitas terras nos contornos da vila de Santos. Foi sepultado na igreja do Carmo em Santos, junto ao arco da capela-mor. Sua mulher Maria Gonçalves foi f.ª de Alvaro Fernandes e de Izabel Gonçalves. Teve Domingos Affonso os 4 f.ºs seguintes:
Cap. 2.º Angela da Gaya
Cap. 3.º Maria Gonçalves
Cap. 4.º Izabel Pires
Manoel Affonso Gaya. A seu respeito escreveu Pedro Taques: "foi natural da vila de Santos, onde faleceu em 1702;
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ocupou os cargos honrosos da república, onde foi juiz ordinário em 1646 e outras mais vezes. Foi abastado em bens, tanto móveis como de raiz. Foi senhor do sítio chamado Ribeiro na praia de S. Lourenço, que herdou de seus pais, além de muitos chãos e casas próprias na vila de Santos. Casou com Maria Pinto da Rocha, natural da mesma vila, f.ª de Jorge Toscano Fragoso, natural da capitania do Espirito Santo, e de sua mulher Izabel Adorno de Sampaio, irmã inteira de frei Antonio da Luz, religioso franciscano, natural de Santos; neta paterna de Jorge Toscano Fragoso e de Maria Barbosa (irmã do capitão Domingos Barbosa da dita capitania) os quais Fragosos eram aí pessoas nobres; n. m. de Gonçalo Vaz Pinto de Sampaio, natural de Penagoya do termo da cidade de Lamego, que faleceu em Santos com testamento a 19 de Agosto de 1680, e de sua mulher Anna Maria Justiniana Adorno, natural de Santos, como se vê do dito testamento de Gonçalo Vaz Pinto de Sampaio, o qual trouxe instrumento de nobilitate probanda processado em Lamego a 10 de Julho de 1629, cujo original conservou em seu poder seu terneto o Revdmo. frei Antonio França, carmelita, morador na vila de Santos no seu convento. Pelo dito Gonçalo Vaz Pinto foi sua filha Izabel Adorno neta de Francisco Pinto e bisn. De Gonçalo Ribeiro, morador na vila de S. Martinho de Macros, onde foi daquela governança e tratado com armas e criados à lei da sua nobreza, e terneta de Diogo Pires de Miranda, cavaleiro fidalgo da casa real, como tudo consta do dito instrumento. O dito avô Francisco Pinto foi casado com Paula Pinto de Sampaio, irmã de frei Luiz Pinto, professo da ordem de Cristo, e por ela bisneta de Ruy de Sampaio Pinto, homem fidalgo, morador que foi na vila de Mesamfrio, e ali vereador, juiz ordinário e provedor da Santa Casa de Misericórdia, e tern. de Gastão Pinto, homem fidalgo descendente dos Pintos de Bayam. Tudo isto consta do mencionado instrumento. Anna Maria Justiniana Adorno, mulher de Gonçalo Vaz Pinto de Sampaio, foi f.ª de Francisco Nunes Cubas e de sua mulher Izabel Justiniana Adorno, natural de Santos, por esta neta de Manoel Fernandes e de Maria Adorno, por esta bisn. de Raphael Adorno, irmão de José Adorno, nobres genoveses e dos primeiros povoadores na vila de Santos, o qual José Adorno foi senhor do engenho de açúcar com vocação S. João, que em 1567 tinha por seus lavradores partidistas a Antão Nunes,
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Jacome Lopes, Francisco Annes e Christovam Diniz, e também foi o que fundou na vila de Santos a capela de N. Senhora da Graça, que por escritura fez delia doação aos reverendos carmelitas da dita vila, com as terras e escravos do patrimônio da dita capela. O padre Vasconcellos diz na Crônica da Companhia de Jesus que foram quatro os irmãos Adornos - José, Raphael, Francisco e Paulo Dias, todos com o apelido Adorno, e que Paulo Dias Adorno, fidalgo genovês, tendo praticado em S. Vicente um homicídio, partira para a Bahia, onde se casou com uma filha (1) de Diogo Alves e de Catharina Alves. Nele teve princípio a casa da Torre da Bahia, de onde hoje há grande fidalguia".
Casou com Maria Pinto da Rocha e teve, naturais de Santos, os seguintes f.ºs:
1-2 Domingos Affonso Gaya § 2.º
1-3 Martha Pinto da Rocha § 3.º
1-4 Antonio Affonso Gaya § 4.º
1-5 Capitão Gonçalo Vaz Pinto § 5.º
1 6 Archangela Pinto da Rocha § 6.º
1-7 Anna Pinto da Rocha § 7.º
1-8 Francisca Pinto da Rocha §
8.º
1-1 Izabel Adorno casou-se 1.º com Manoel Jorge Ribeiro, natural de Paranaguá, f.º do capitão Manoel Ribeiro. Foi abastado em bens com terras e sítio na ilha de Santo Amaro de mar a mar; 2.ª vez casou-se com Manoel Gomes Vianna. Teve:
Do 1.º:
(1) Paulo Dias Adorno casou em 1534 na Capelinha da Graça, sendo celebrante frei Diogo de Borba, com Filippa Dias, f.ª de Diogo Alvares, que foi cognominado pelos índios "Caramuru", e de sua mulher batizada com o nome de Catharina, que foi a índia "Paraguaçu", f.ª de cacique Cunãbebe. Deste casal foi f.º o grande sertanista baiano Antonio Dias Adorno, que no governo do capitão governador da Bahia Luiz de Brito, fez uma entrada ao sertão das Esmeraldas seguindo a diretriz do rio das Caravelas até a serra dos Aimorés, além da qual encontrou a riqueza procurada, colhendo muitas esmeraldas e turmalinas verdes e azuis. (Hist. Antiga das Minas Gerais, pelo dr. Diogo de Vasconcellos).
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§ 2.º
1-2 Capitão Domingos Affonso Gaya, natural de Santos, faleceu com testamento em 1770 com 93 anos de idade (Resíduos de testamentos na Cam. Ec. de S. Paulo). Foi abastado em bens e escravatura, e ocupou muitas vezes o cargo de juiz ordinário na vila de S. Sebastião. Foi casado com Veronica Pires Betancor, natural da vila de S. Sebastião, f.ª de ... e de Maria da Motta; por esta neta de Salvador da Motta, que era irmão de João Ferreira da Motta. Esta família Betancor era descendente dos Bitencores das ilhas. Teve os 7 f.°s seguintes:
2-2 Domingos Affonso Gaya foi juiz ordinário da vila de S. Sebastião e faleceu solteiro antes do pai.
2-3 Antonio Pinto Gaya casou-se com Maria do Amparo, f.ª de Antonio Ribeiro de Escobar e de Maria de Oliveira. V. 1.º pág. 451. Teve uma f.ª:
2-5 José da Rocha faleceu solteiro antes do pai.
2-6 Francisco Xavier da Motta casou-se com Maria Pedroso, f.ª de Jordão Homem Pedroso e de Anna Pedroso, naturais de S. Sebastião.
2-7 Gonçalo, falecido em menoridade.
1-3 Martha Pinto da Rocha casou-se com José de Sousa e Siqueira, natural do Rio de Janeiro. Teve:
2-2 Antonio Pinto de Souza † solteiro.
2-3 Leonor de Sousa e Siqueira
§ 4.º
1-4 Antonio Affonso Gaya casou-se com Clara Pinto da Rocha e teve:
2-2 Izabel Pinto, que casou com Manoel da Costa Meira, natural de Portugal, senhor da fazenda de Camapuan no caminho de Cuiabá.
2-3 Brigida Pinto, que casou com Diogo Peixoto, natural de Portugal, e sócio do dito Meira na fazenda do Camapuan.
2-4 Valerio Pinto, que foi povoar as
minas de Cuiabá, † solteiro
1-5 Capitão Gonçalo Vaz
Pinto foi senhor do sítio chamado Ribeiro na praia de S. Lourenço
e de extensas terras na mesma praia, cujos fundos até a serra excedem
de duas léguas, além de outras que tinha na vila de Santos,
onde faleceu com testamento em 1769. Foi capitão de infantaria dos
moradores da Bertioga até a sua morte.
§ 6.º
1-6 Archangela Pinto da Rocha, natural de Santos, casou-se com Miguel Gonçalves Martins, natural de S Sebastião, f.º de Diogo Gonçalves, natural de Santos (1), e de VioIante Barbosa, natural da Bahia. Foi Miguel Gonçalves Martins juiz ordinário, nobre republicano e proprietário da fazenda Panamehuma com muita escravatura. Teve:
(1) Domingos Gonçalves foi f.° de Maria Ramires, esta irmã de Constança Ramires do n.º 2-1 do § 6.º
(3) A data 1749 deve ser de revalidação do casamento por se descobrir impedimento depois de realizado; assim se explica o casamento do neto o tenente-coronel Paulino Ayres de Aguirre em 1764 em Sorocaba.
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3-2 Archangelo Pires da Motta
3-3 Anna Pires da Motta casou com Gabriel Ayres de Aguirre, natural de S. Sebastião, † em 1769 (estando 2.ª vez casado com Francisca Maria Bueno, de quem teve uma f.ª Maria Francisca), f.º de Gaspar Gonçalves da Fonseca e de Catharina Quaresma, da família Aguirre de S. Sebastião. Teve 6 f.ºs:
Da 1.ª mulher:
5-2 Sargento-mor Salvador de Oliveira Ayres
5-3 Maria Manoela de Oliveira
5-4 Gertrudes Eufrosina Ayres
5-5 Anna Eufrosina Ayres
5 6 Escholastica Maria de Oliveira
5-7 Maria Perpetua Ayres
5-8 Padre Manoel Paulino Ayres
5-9 Licenciado Pedro de Oliveira Leme
5-11 Maria do Monte Carmello
5-12 Antonia Carlota Ayres de Lima
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6-2 Capitão Elias Ayres do Amaral, natural de Itapetininga, que casou em 1830 em Sorocaba com sua prima irmã Carolina Clara do Amaral, f.ª do tenente-coronel José do Amaral Gurgel e de Anna Eufrosina Ayres n.º 5-5 adiante Teve 6 f.ºs:
7-2 Dr. José Elias Ayres do Amaral, falecido, foi casado com Antonia de Paula Sousa, irmã de Gertrudes Celidonia do n.º precedente. Com 1 f.ª no V. 4.º pág. 255.
7-3 Elias Ayres do Amaral foi casado com Maria das Dores Loureiro.
7-4 Elysea Ayres do Amaral, solteira.
7-5 Francisca Ayres do Amaral casou-se com José Antonio de Sousa, f.º do capitão Bento José de Sousa e de Rita de Cassia Leite; teve f.º único no V. 4.º pág. 14.
7-6 Anna Ayres, viúva de Braulio Loureiro de Almeida, f.º do alferes José Joaquim de Almeida Loureiro e de Anna Ferreira Barbosa. V. 6.º pág. 318.
7-2 Elyseu Ayres de Castro, casado e residente no Rio Grande do Sul.
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7-3 Pedro Ayres de Castro, solteiro, residente no Rio Grande do Sul.
7-4 Miguel Ayres de Castro, falecido solteiro.
7-5 Gabriel Ayres de Castro, solteiro.
7-6 José Manoel Ayres de Castro, solteiro.
7-7 Martinho Ayres de Castro, casado com Josephina Maria Ayres, no Sul.
7-8 Rita Ayres de Castro, casada com Joaquim Affonso Pereira, seu primo, f.º de 6-6 adiante.
7-9 Francisca Ayres de Castro, casada com seu primo Salvador Henrique de Oliveira Fróes, f.º do major ariano José de Oliveira Fróes e de Maria do Carmo Ayres n.º 6-5 adiante.
7-10 Izabel Leopoldina de Castro casada com seu primo João Baptista Rolim.
8-2 Paulino Ayres de Aguirre, solteiro.
8-3 Maria Ayres Barreto, solteira.
8-2 Umbelina Ayres, casada com Theobaldo Pinto de Mello, no Sul.
8-3 Virgílio Ayres de Oliveira, solteiro, no Sul.
8-4 Izabel Ayres Vieira, solteira, no Sul.
8-5 Anna Gertrudes Ayres, solteira, no Sul.
Pág. 423
7-3 Dr. Venancio de Oliveira Ayres, falecido, foi casado com Anna Gomes Pinheiro Machado. Sem geração.
7-4 Major José de Oliveira Ayres, casado com Maria de Mattos Ayres, f.ª de Procopio José de Mattos. Teve:
8-2 Salvador Ayres, solteiro.
8-3 Manoel Ayres, solteiro.
8-4 Anna Ayres, solteira.
8-5 Venancio Ayres, solteiro.
8-6 Maria Ayres, solteira.
8-2 General dr. José Gomes Pinheiro Machado, senador federal, vulto preeminente no partido republicano, esta casado com Benedicta Pinheiro Machado.
8-3 Salvador Gomes Pinheiro Machado.
8-4 Dr. Antonio Gomes Pinheiro Machado, falecido em 1901, foi juiz de direito numa das comarcas de S. Paulo e casado com Rita da Silva, f.ª do dr. Luiz José Ferreira de Araujo e de Joaquina Angelica da Silva. V 5.º pág. 151. Com geração.
8-5 Coronel doutor Angelo Pinheiro Machado, casado com sua prima Anna Florisbella, f.ª de Jorge Pinheiro Machado, Tit. Oliveiras.
8-6 Fructuoso Pinheiro Machado.
8-7 Cosme Pinheiro Machado
8-8 Sophia
8 9 Anna.
8-1 Alferes José Ayres, casado com Pedrina Dias Baptista, f.ª de 7-5 abaixo.
8-2 Felisberto Ayres, solteiro.
8-2 Maria dos Prazeres, casada com Belarmino Pinheiro de Carvalho.
8-3 Marciliano Ayres, casado com Lavinia Wirmond Fiuza de Carvalho.
8-2 Isidoro Dias Baptista Ayres, casado com Maria Suzanna Alves.
8-3 Flavia Dias Baptista, casada com Benjamin Alves Cintra,
8-4 Maria Dias Baptista, casada com João Floriano de Freitas.
8-5 Idalina Dias Baptista, casada com Alfredo Galvão.
8-2 Bertholina Dias Baptista Ayres, casada com João Baptista Pires.
8-3 Napoleão Dias Baptista Ayres, solteiro.
8-4 João Dias Baptista Ayres, solteiro.
8-2 Benedicto Martins Ayres, casado com Olivia Ayres de Camargo, f.ª de Frederico de Camargo e Sousa e de Carolina Ayres de Oliveira n.º 7-9 abaixo.
Pág. 425
8-3 Maria Joaquina de Oliveira, casada com Henrique de Oliveira.
8-4 Mania Magdalena Ayres de Oliveira, casada com Francisco Martins de Paula Ribeiro.
8-5 Leopoldo Martins Ayres, solteiro.
8-6 Izabel Ayres de Oliveira, solteira.
8-7 José Silvano Martins, solteiro.
8-2 Leopoldo Ayres de Araujo, solteiro.
8-3 Theophilo Ayres de Araujo, solteiro.
8-4 José Ayres de Araujo, solteiro.
8-5 Eliséa Ayres, casada com Honorato da Costa Ayres, f.º de 9-8 abaixo.
8-6 Delphina Ayres, casada com João Martins Ayres.
8-7 Maria Ayres, casada com Sebastião Schmidt.
8-8 Anna Ayres, solteira.
8-9 Ignez Ayres, solteira.
8-2 Antonio Ayres da Costa, casado com ...
8-3 José Ayres
8-4 Maria Ayres da Costa, casada com Felisberto Ribeiro.
8-5 Honorina Ayres, casada com Manoel Lino.
8-6 Anna Ayres da Costa, casada com Avelino de tal.
8-2 Izabel Ayres de Camargo, casada com João Roberto de Camargo.
8-3 Olivia Ayres de Camargo, casada com Benedicto Martins Ayres, f.º de 7-6 supra.
8-4 Emilia Ayres de Camargo, casada com Hygino Rolim Rosa.
Pág. 426
8-5 José Ayres de Camargo, casado.
8-6 João Ayres de Camargo, casado.
8-7 Maria Augusta, solteira.
8-8 Manoel Ayres de Camargo, casado.
8-9 Maria dos Prazeres, solteira.
8-10 Maria Helena, solteira.
8-11 Joanna Ayres, solteira.
8-2 João Nepomuceno de Oliveira Ayres, solteiro.
8-3 Antonio Quintino de Oliveira Ayres, solteiro.
8-4 Maria Francisca de Oliveira Ayres, solteira.
8-5 Izabel de Oliveira Ayres, solteira.
8-6 Leopoldino de Oliveira Ayres, solteiro.
8-7 Petronilha de Oliveira Ayres, solteira.
8-8 Anna Candida de Oliveira Ayres, casada com Leocadio Monteiro de Carvalho.
7-3 Antonio Mariano de Oliveira Fróes.
7-4 Mariano José de Oliveira Fróes.
7-5 Leocadia Ayres de Oliveira, casada em1848 em Itapetininga com Joaquim Gonçalves Ramos de Toledo, f.º de outro de igual nome e de Gertrudes Corrêa Leite.
7-6 Izabel Ayres de Oliveira.
7-1 Padre Affonso Pereira Chaves, falecido.
7-2 João Affonso Pereira, natural da Lapa, casado em 1838 em Itapetininga com sua parenta Maria da Gloria Ayres, natural de S. João do Ipanema, f.ª do cirurgião-mor Joaquim Rodrigues de Oliveira e de Perpetua Leocidia Ayres n.º 6-8 abaixo, com uma f.ª.
7-3 Joaquim Affonso Pereira, casado com sua prima Rita Ayres de Castro, f.ª de 6-1 retro.
7-4 Izabel Ayres Soares, falecida, foi casada com o capitão Antonio José Soares.
7-5 Maria do Monte Ayres foi 1.º casada com João Evangelista de Oliveira e 2.ª vez com ... Trench. Teve 2 f.ºs do 2.º marido.
6-8 Perpetua Leocadia Ayres, f.ª de 5-2, casou em 1822 em Itapetininga com o cirurgião-mor Joaquim Rodrigues de Oliveira, f.º de João Dias de Oliveira e de Gertrudes Maria Garcia de S. Paulo, neste V. 8.º pág. ... Teve 7 f.ºs:
7-2 Joaquim Tiburcio de Oliveira casou-se no Rio Grande do Sul e tem 2 f.ºs:
8-2 Izabel de Oliveira
8-2 Joaquim Gonçalves Pacheco, solteiro.
8-3 Antonio Gonçalves Pacheco, casado com Maria Gomes Pacheco.
8-4 Vicente Gonçalves Pacheco, solteiro.
8-5 Anna
8-6 Ernestina
Pág. 428
8-7 Maria
7-6 Francisca Leopoldina de Oliveira, casada com o major Claudino José de Moraes, teve:
8-2 Virgínia Theresa de Mello, casada com Eloy de Almeida Mello.
8-3 Maria José da Costa Ayres
8-4 Lindolpho Ayres
8-5 Luiz Ayres de Moraes
8-2 Maria Joaquina Rolim, casada, residente em Ponta Grossa, Paraná.
8-3 Izabel Rolim, casada, residente em Ponta Grossa, Paraná.
8-4 Hygino José Rolim, solteiro, residente em Ponta Grossa, Paraná.
8-5 Braulio Rolim, solteiro, residente em Ponta Grossa, Paraná.
8-2 Delphina Rolim Góes, casada com Mariano de Barros.
8-3 Leduina Rolim Góes, solteira.
8-4 Maria Joaquina Rolim Góes, solteira.
8-5 Marciliana Rolim, casada com João Alfredo de Oliveira.
Pág. 429
8-6 Maria do Rosario, casada com Alipio Monteiro.
8-7 Izabel Rolim †
8-8 Manoel Rolim, casado com Maria de Moura.
8-3 Candida Rolim
8-4 Izaura Rolim, casada em S. Paulo.
Da 1.ª mulher 9 f.ºs:
8-2 Antonio Rolim de Oliveira Ayres, casado com Maria Perpetua Rolim.
8-3 Ignacio Rolim da Rosa Ayres †, foi casado com Donaria Rolim.
8-4 Adelino Rolim de Oliveira Ayres, casado com Eliza Simões.
8-5 Maria Rolim foi casada com seu primo Pedro Rolim de Castro.
8-6 Marcos Rolim de Oliveira Ayres
8-7 João Rolim de Oliveira Ayres
8-8 Augusto Rolim de Oliveira Ayres
8-9 Elvira Rolim
8-11 Octavio
8-2 Brazilio Magno Rolim
Pág. 430
8-3 Donaria Rolim Ayres, viúva de seu primo Ignacio Rolim n.º 8-3 de 7-4 retro.
8-4 Lauro Rolim Ayres, solteiro.
8-5 Laudelina Rolim Ayres, solteira.
8-6 Francisco Rolim Ayres, solteiro.
8-7 Hygino Rolim Ayres, casado com Francisco dos Santos.
8-8 Antonio Rolim Sobrinho, solteiro.
8-9 Izauro Rolim, solteiro.
8-10 Breno Rolim, solteiro.
Do 1.º marido 4 f.ºs:
8-2 José Rolim da Rosa, casado com Maria Rita Rolim.
8-3 Hygino Rolim da Rosa, casado com Ercilia da Rosa.
8-4 Honoria Rolim da Rosa, casada com Irineu de Moraes Rosa.
Do 2.º marido um f.º:
8-5 Ezequiel Castanho.
8-2 José Leonel Ferreira, casado com Elisa Dias Leonel.
8-3 Mariano Leonel Ferreira Junior, casado com Amelia Ramos Leonel.
8-4 Ataliba Leonel, bacharel em direito, deputado estadual.
8-5 Francisca Leonel Blake, casada com o doutor Augusto Tito de Toledo Blake, f.º do doutor Raymundo de Pennaforte do Sacramento Blake e de Izabel Dias. V. 5.º pág. 542.
8-6 Maria do Rosario Braga, casada com o capitão Antonio Joaquim Ferreira Braga, de Sorocaba.
Pág. 431
8-2 Maria Rolim de Oliveira, solteira em 1904.
8-3 Genoveva Rolim, casada com o doutor Henrique Capellano.
8-4 Benedicto Rolim de Oliveira Junior, bacharel em direito, advogado em S. Paulo, casado com Elfrida Galvão, f.ª de Arsenio Corrêa Galvão e de Anna Candida de Almeida Galvão. V. 3.º pág. 122.
8-5 Leoncio Rolim de Carvalho, bacharel em direito, † solteiro.
8-6 Izabel Eudoxia Rolim, casada com Dario Carneiro Rodrigues de Moraes.
8-7 Theresa Rolim de Oliveira, menor em 1904.
8-8 Antonio Rolim de Oliveira, menor em 1904.
8-9 Josephina Rolim de Oliveira, menor em 1904.
5-4 Gertrudes Eufrosina Ayres casou-se em 1792 em Sorocaba com o coronel Antonio Francisco de Aguiar, f.º de Jeronimo de Almeida de Abreu e de Leonarda de Moura. Com geração no V. 6.º pág. 210.
5-5 Anna Eufrosina Ayres casou em 1799 em Sorocaba com o tenente José de Amaral Gurgel, f.º de José de Arruda Gurgel e 2.ª mulher Ignacia de Almeida Leite. Com geração no V. 6.º pág. 125.
5-6 Maria Perpetua Ayres, casada em 1798 em Sorocaba com o alferes Antonio de Oliveira Prestes f.º do guarda-mor Antonio João Ordonho e de Hermenegilda Ferreira Prestes. V. 1.º pág. 70.
Pág. 432
5-7 Escholastica Maria de Oliveira casou em 1793 em Sorocaba com o capitão José Ferreira Prestes, f.º de Caetano José Prestes e de Gertrudes Ferreira. V. 4.º pág. 288.
5-8 Padre Manoel Pinheiro Ayres foi vigário de Curuçá e depois capelão do recolhimento de Santa Clara em Sorocaba, onde faleceu.
5-9 Licenciado Pedro de Oliveira Leme, faleceu no Rio de Janeiro.
5-10 Capitão Paulino Lourenço Ayres, f.º de 4-1 e 2.ª mulher, casou com Josepha Prestes Martins, f.ª do cirurgião-mor Manoel Martins dos Santos Rego e de Angela Ferreira Prestes. V. 4.º pág. 280. Teve (por informações) 2. f.ºs:
Do 1.º marido:
7-2 Maria do Carmo, casada com o capitão Manoel Monteiro de Carvalho.
7-3 Francisco de Paula
7-5 Maria do Carmo
Pág. 433
5-12 Antonia Carlotta Ayres de Lima, última f.ª de 4-1 e 2.ª mulher, casou 1.º em 1815 em Sorocaba com o capitão Joaquim Gonçalves Prestes, f.º do coronel Bento Gonçalves de Oliveira e de Maria Ferreira Prestes, V. 5.º pág. 103; 2.ª vez casou com Antonio José Leite. Sem geração.
4-3 Anna Josepha estava casada com Manoel Ignacio do Amaral.
4-4 Catharina Ignez casou em 1772 em Sorocaba com Joaquim da Silva Chaves, f.º do capitão-mor Pedro da Silva Chaves e de Gertrudes de Godoy Leme. V. 6.º pág. 47.
4-5 Gaspar Ayres, era solteiro.
4-6 Manoel, †
3-5 Rosa Pires da Motta
3-2 Miguel Pinto da Rocha casou em 1789 em Jacareí com Maria Magdalena de Castro, f.ª do capitão-mor Lourenço Bicudo de Brito e de Maria Leme do Prado. V. 6.º pág. 437.
3-3 Anna Maria Justiniana Adorno
3-4 Manoel Pinto da Fonseca
3-5 Maria Eufrasia Pereira
§ 7.º
1-7 Anna Pinto da Rocha, f.ª do Cap. 1.º, foi casada com Gregorio Furtado de Siqueira, e teve q. d.:
1-8 Francisca Pinto da Rocha, última f.ª do Cap. 2.º, casou com René le Roux, natural da França. Faleceu Francisca Pinto em 1753 e jaz na capela-mor da igreja do Carmo de Santos. Teve naturais de Santos os 13 f.ºs:
2-2 Margarida Pinto do Nascimento, solteira, faleceu em 1812 com testamento em Santos.
2-3 Maria Theresa de Jesus França, que casou com Simão de Siqueira Gayno, natural de Santos, f.º de Claudio Gayno, natural da França, e de Izabel de Siqueira, irmã da frei Luiz Vareiro, carmelita, que eram naturais de Santos, f.ºs de Manuel Dias Vareiro e de Maria de Oliveira; foi Manoel Dias Vareiro irmão de Izabel de Siqueira, de Leonor de Siqueira, solteiras, e de Catharina de Siqueira, que casou com Manoel da Silva de Vasconcellos, tabelião do público judicial e notas de Santos, os quais mudaram-se para a capitania do Espirito Santo. Foi Simão de Siqueira Gayno pessoa de tratamento em Santos, onde ocupou os cargos de vereador e substituto dos juizes de fora. Teve 8 f.ºs:
3-2 Francisco Pinto Adorno França
3-3 Anna Maria Pinto de Siqueira
3-4 Antonio Cubas Adorno de Siqueira
3-5 Francisca Pinto de Siqueira
3-6 Maria Gertrudes Pinto
3-7 Joaquim Gayno de Sampaio
Pág. 435
3-8 Thomaz Pinto de Sampaio Gayno
2-5 Manoel Rodrigues Adorno França
2-6 Francisca Maria Pinto de França
2-7 Padre Francisco Xavier Pinto Adorno França, que foi coadjutor no arraial de N. Senhora do Pilar em Goiás.
2-8 Padre João Rodrigues França
2-9 Anna Maria Justiniana Adorno França
2-10 Luiza Leonor Pinto de Sampaio
2-11 Thomaz José Pinto Adorno França, foi provedor comissário do registro das minas do Desemboque.
2-12 Gertrudes do Sacramento França foi casada com João Francisco Ravim, natural de França; faleceu em S. João de El-Rei e aí foi sepultada na capela dos terceiros do Carmo. Teve 3 f.ºs:
3-2 Francisca Emilia Pinto Rovim, natural de S. Paulo.
3-3 João Francisco Pinto Ribeiro, natural de S. João de El-Rei.
Angela da Gaya, f.ª do N.º 3, foi natural de Santos, e casou com Manoel da Motta Moreira (irmão de Antonio da Motta e de Jorge Moreira, gente nobre e distinta em S. Vicente), que foi residir em S. Sebastião, onde foi pessoa de respeito, autoridade e de cabedais. Teve 6 f.ºs:
1-2 Sebastião da Motta § 2.º
1-3 João da Motta Moreira § 3.º
1-4 Antonio da Motta § 4.º
1-5 Maria Moreira § 5.º
1-6 Veronica da Gaya Moreira §
6.º
1-1 Barbara Moreira casou com o sargento-mor Manoel Gomes Marzagão, pessoa de respeito e da governança de S. Sebastião, onde fui muito rico em fazendas e escravatura; foi irmão de Maria Gomes Corrêa, que foi casada com Luiz Nunes de Freitas, f.ºs do sargento-mor Antonio Gomes Pereira e de Maria de Abreu. Teve 5 f.ºs:
Pág. 436
2-2 Capitão Duarte Gomes Marzagão, falecido solteiro em S. Sebastião.
2-3 Maria Gomes Moreira foi casada com o coronel Manoel Alves de Moraes Navarro, natural de S. Paulo. Teve q. d.:
3-2 Manoel Alves de Moraes, que casou em 1762 (C. Ec. de S. Paulo) com sua parenta Anna Luiza Cordeiro, f.ª de Manoel João de Marins Rangel e de Theresa de Góes Moreira, no § 5.º adiante.
2-5 Capitão Domingos Gomes Marzagão casou primeiro com Francisca Leite da Silva, † em 1749 em S. Sebastião, f.ª de Diogo de Escobar Ortiz e de Catharina Nunes de Freitas; segunda vez casou ... f.ª de João de Oliveira Basto. Teve:
Da 1.ª mulher 4 f.ºs:
3-2 Manoel
3-3 Anna
3-4 Duarte
1-2 Sebastião da Motta foi casado
com Izabel Corrêa e faleceu sem geração.
§ 3.º
1-3 João da Motta Moreira casou-se com Maria Nunes Corrêa e teve:
Pág. 437
2-2 Anna de Gaya casou-se com João da Silva Torres, natural de S. Sebastião, que aí ocupou o cargo de juiz ordinário. Teve q. d.:
2-4 Alferes João Corrêa Marzagão, que foi casado com Maria Manoel, f.ª de Amaro Alves da Cruz, † em 1763, natural de Portugal, e de Marianna Gonçalves de Oliveira, por esta neta do tenente coronel Domingos Lopes de Oliveira e de Maria Nunes Moreira. Teve:
2-6 Sebastião da Motta, solteiro.
1-4 Antonio da Motta Moreira, f.º do Cap. 2.º, casou-se com Anna de Sousa, natural de Santos, e teve:
Pág. 438
2-3 Manoel da Motta
2-4 Bento da Motta
2-5 Ursula da Motta, que foi casada com Sebastião Dias, natural de S. Vicente.
2-6 Helena da Motta, falecida solteira.
2-7 Maria da Motta casou com Manoel
Felippe, natural de Portugal.
1-5 Maria Moreira Gaya, f.ª do Cap. 2.º, casou-se com Bernardo de Góes, natural de Portugal, que foi juiz ordinário de S. Sebastião 17 vezes; faleceu com testamento em 1749 nessa vila e teve 7 f.ºs:
2-2 Sebastião de Góes Ramos, que casou com Maria Corrêa, f.ª do capitão Luiz Nunes de Freitas, natural de S. Sebastião, e de Maria Gomes. Teve 5 f.ºs:
3-2 Manoel Nunes, casado.
3-3 Maria Escholastica Moreira, que casou-se em 1775 em S. Paulo com o sargento Julião de Moura Negrão, f.º de outro de igual nome e de Ignez Gomes de Moraes. V. 2.º pág. 483.
3-4 Rosa Maria de Aguirre, casada.
3-5 Carlos Nunes, casado e morador em Ubatuba.
2-4 Theresa de Góes Moreira estava casada com o sargento-mor Manoel João de Marins Rangel e faleceu com testamento em 1770. Teve q. d.:
Pág. 439
3-2 Miguel Antonio de Marins, que em 1772 requereu dispensa do 4.º grau de consangüinidade para casar-se com sua parenta Maria Pinto de Sant'Anna, f.ª de ... e de Narciza Pinto da Rocha, à pág. 434 deste.
3-3 Anna Luiza Cordeiro, que em 1762 tirou dispensa para casar com seu parente Manoel Alves de Moraes, f.º do coronel Manoel Alves de Moraes Navarro e de Maria Gomes Moreira, à pág. 436 deste.
2-6 Bernardo de Góes casou-se com Anna Coelho da Luz, natural de Itanhaém.
2-7 Bartholomeu de Góes, que casou com Brigida Ribeiro, natural de S. Sebastião, teve q. d.:
3-1 Maria Eufrasia em 1780 tirou dispensa
do 4.º grau de consangüinidade para casar-se com seu parente
Bartholomeu de Góes Moreira, f.º de ... e de Violante Barbosa,
à pág. 433.
1-6 Veronica da Gaya foi casada com
Antonio de Faria Sodré, natural de S. Sebastião, f.º
de outro de igual nome e de Ignez de Oliveira Cotrim. Com geração
no V. 2.º pág. 485.
Cap. 3.º
Maria Gonçalves, f.ª do N.º 3, foi natural de Santos, e casou-se com Antonio de Sampaio, natural de Portugal, que foi pessoa de respeito e de grande estimação; ocupou os cargos da república e foi o senhor do sítio da Enseada na praia da Bertioga. Teve:
1-2 Miguel de Sampaio § 2.º
1-3 Domingas de Sampaio § 3.º
1-4 Diogo Adorno § 4.º
1-5 Anna de Sampaio § 5.º
1-1 João Thomé Adorno de Sampaio, foi natural de Santos, casou-se primeiro com Maria da Silva (1) e segunda vez com Theresa de Oliveira, f.ª de Antonio Furtado e de Domingas de Oliveira.
____________________
(1) O assento do casamento do neto Manoel Adorno da Silva em 1760 em Mogi das Cruzes diz ser neto paterno de João Thomé Adorno e de Anna Tavares Pinto (e não Maria da Silva).
Pág. 440
Foi homem de prestígio, que ocupou os cargos do governo, e abastado em cabedais, sendo senhor do sítio das Canaveiras na praia da Bertioga com grande escravatura e terras, e foi proprietário de casas de sobrado. Teve
Da 1.ª mulher 4 f.ºs:
3-2 Manoel Adorno da Silva casado em 1763 em Mogi das Cruzes com Josepha Rodrigues de Almeida, natural de S. Paulo, f.ª de Antonio de Godoy de Almeida e de Joanna Simôa Rodrigues. V. 6.º pág. 9.
3-3 Antonio Adorno de Abreu casou-se em 1764 em Mogi-mirim com Joanna da Cunha Portes, natural de Mogi-guaçu, f.ª de Lourenço Dias Delgado, de Mogi das Cruzes, e de Rita da Cunha, n. p. de Antonio Dias Delgado e de Anna Portes de El-Rei. Teve:
(1) Diz Taques que Diogo Adorno n.º 2-1 foi casado com Ignez Monteiro de Alvarenga em Mogi das Cruzes, f.ª de Antonio Monteiro de Alvarenga e de Violante de Siqueira; seria este o seu primeiro casamento, e teve o f.º:
4-2 Francisca
Pág. 441
2-4 Joanna da Silva, casada com João Rosado, natural de S. Sebastião.
2-6 Catharina Ribeiro de Sene, casada com Thomaz Rosado, natural de S. Sebastião.
2-7 Eufrasia de Oliveira, que faleceu
solteira.
1-2 Miguel de Sampaio Adorno, f.º do Cap. 3.º, casou 1.º com Maria Pedroso, f.ª de Antonio Pedroso de Alvarenga Pinto e de Maria do Rosario, V. 5.º pág. 288; 2.ª vez casou com Izabel Ribeiro, natural de Santos, f.ª de Antonio Furtado e de Domingas de Oliveira. Sem geração desta, porém teve da 1.ª mulher uma f.ª:
3-2 Miguel de Sampaio
3-3 João Ribeiro
3-4 Antonio Rodrigues.
1-3 Domingas de Sampaio casou com Manoel Gonçalves Leça, que (segundo asseverou frei Antonio da Penha de França) foi de muita estimação, bem afazendado e de respeito. Teve 3 f.ºs:
3-2 Uma f.ª ... que casou com Damião da Costa e teve:
2-3 Angelo Gonçalves Leça casou com Lourença da Silva, natural de S. Vicente, f.ª de Alexandre da Silva. Sem geração.
§ 4.º
1-4 Diogo Adorno. A seu respeito frei
Antonio de França escreveu que estabeleceu-se ele em Mogi das Cruzes
e que não sabe se deixou descendentes, e só sim que em 1705
José Adorou e João Baptista Adorno, de Mogi das Cruzes, fizeram
preparação para se transladarem às sesmarias e títulos
de terras conferidas a Raphael Adorno, genovês nobre; e como Diogo
Adorno era descendente do dito Raphael Adorno, tirou frei Antonio a conseqüência
que provavelmente eram José Adorno e João Baptista Adorno
descendentes e herdeiros do dito Diogo Adorno. Nós, entretanto,
acreditamos que este Diogo Adorno § 4.º foi o casado com Ignez
Monteiro de Alvarenga. Vide nota no fim da pág. 440.
§ 5.º
1-5 Anna de Sampaio, última
f.ª do Cap. 3.º, faleceu solteira.
Cap. 4.º
Izabel Pires, última f.ª do N.º 3, foi natural de Santos e casou com João Alves, natural de Portugal, que foi pessoa de estimação e bens, do governo da república, e proprietário de casas em Santos e de fazenda na praia da Bertioga. Teve:
2-1 Gabriel Alves Gaya, que casou com Brigida Collaço de Menezes, f.ª de Dionisio da Costa e de Maria Villela de Menezes. Sem geração. Vide pág. 407 deste V.
1-2 João Alves, f.º do Cap. 4.º, foi morador em Paranaguá, onde casou-se.
1-3 Domingos Alves, faleceu solteiro.
Paschoal Affonso, segundo escreveu Pedro Taques, fez estabelecimento na vila de Santos, onde teve sempre as rédeas do governo civil da república como pessoa de muita autoridade, veneração e respeito.
Pág. 443
Pelos anos de 1656 em 2 de outubro tomou posse, e fez juramento de preito e homenagem de sargento-mor da capitania de S Vicente nas mãos do capitão-mor governador da dita capitania Manoel de Quebedo e Vasconcellos; e foi provido neste posto por ausência do sargento-mor proprietário Francisco Garcez Barreto, para o Rio de Janeiro, que era sogro deste Paschoal Affonso; e casando este com Maria Garcez Barreto levou em dote o ofício de propriedade de provedor da real casa de fundição dos quintos do ouro da mesma capitania; e casando (Paschoal Affonso) sua f.ª Helena Garcez com Manoel Rodrigues de Oliveira, ficou este sendo provedor da real fundição por carta de propriedade datada em Lisboa de 23 de fevereiro de 1673. O lugar de provedor com 400 cruzados por ano de ordenado ocupou o dito Paschoal Affonso mais de 20 anos, até falecer em Santos em 1672, e lhe sucedeu no mesmo ofício de propriedade seu genro Manoel Rodrigues de Oliveira em 1673 como fica referido. Foi Maria Garcez Barreto, mulher do provedor Paschoal Affonso, filha de Francisco Garcez Barreto, a quem o rei dom João IV fez mercê de propriedade do posto de sargento-mor da capitania de S. Vicente com 80$000 de soldo por ano; e nesta carta patente diz o mesmo senhor o seguinte: Tendo consideração aos serviços que Francisco Garcez Barreto, natural da vila de Almeida, f.º de Manoel Garcez Barreto, tem feito nas guerras do Brasil por espaço de 13 anos desde o de 1630 até o de 1643 em praça de soldado, capitão e sargento-mor, e com sua pessoa e escravos de achar nas baterias a repelir os ataques que o inimigo deu por vezes na ilha de Itamaracá, despendendo muito da sua fazenda na defensão daquela praça, largando tudo o mais que no distrito dela possuía, quando se retirou com sua mulher e quatro filhas donzelas para o arraial de Pernambuco; e nas brigas que depois houve na Paraíba, Porto Calvo, sítio da cidade do Salvador de Todos os Santos da Bahia, posto pelo conde de Nassau em 1638, proceder como bom soldado, e na mesma forma haver-se ultimamente na disposição das coisas da milícia e fortificações da companhia de S. Vicente, servindo de sargento-mor dela, provido pelo marquês de Montalvão no dito posto; hei por bem de lhe fazer mercê de propriedade do cargo de sargento-mor da capitania de S. Vicente etc.
Pág. 444
E tomou posse na câmara desta vila em 13 de Dezembro de 1644 pelo capitão-mor governador e alcaide-mor da dita capitania, Francisco da Fonseca Falcão.
Da Bahia veio o sargento-mor Francisco Garcez Barreto para a vila de Santos (no estado de viúvo) com quatro filhas donzelas nos fins do mês de Janeiro de 1641 e tomou posse do emprego de sargento-mor da capitania de S. Vicente em que vinha provido pelo dito marquês de Montalvão; fez o seu estabelecimento na vila de Santos. o rei dom João IV lhe fez mercê do lugar de provedor da casa da fundição dos reais quintos do ouro da capitania de S. Paulo, com alvará de poder com este ofício dotar a uma de suas quatro filhas no ano de 1645; Câmara de S. Paulo liv. De Reg. n.º 2 tit. 1642; e neste mesmo ano em 2 de Abril se estabeleceu em S. Paulo a real casa de fundição pelo administradores gerais das minas da capitania de S. Vicente e S. Paulo, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, e seu tio Duarte Corrêa Vasques Annes, aos quais criou administradores gerais das Minas o rei dom João IV, com instrução que lhes deu para observarem nesta administração, datada em Lisboa a 7 de Junho de 1644.
Em 1650 foi o sargento-mor Francisco Garcez Barreto provido em provedor dos defuntos e ausentes, capelas e resíduos da capitania de S. Vicente, de que tomou posse a 15 de Agosto do mesmo ano. Era morador da cidade do Porto Francisco Garcez Barreto e cidadão daquela câmara e casado na dita cidade com Martha da Fonseca com a qual e quatro filhas se passou para a capitania de Itamaracá em Pernambuco, e sua mulher faleceu na Bahia. Das quatro f.ªs donzelas que chegaram a Santos foi Maria Garcez Barreto, que casou com Paschoal Affonso, a que levou em dote o ofício de provedor da real casa da fundição dos quintos de S. Paulo. Teve do seu matrimônio Paschoal Affonso os 2 f.ºs seguintes:
Cap. 2. Clara Garcez
Helena Garcez faleceu em 1702 em Santos com testamento, em que declarou a sua naturalidade e filiação e que foi 1.º casada com Bartholomeu Rodrigues de Aguiar e 2.ª vez com Manoel Rodrigues de Oliveira, provedor da casa de fundição dos reais quintos. Teve:
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Do 1.º marido a f.ª única:
2-2 Frei Miguel da Rocha, carmelita, que faleceu no convento de Santos em 1761.
2-3 José da Rocha faleceu solteiro em Santos.
Cap. 2.º
Clara Garcez foi casada com José
Nunes Figueira e faleceu em 1667 em Santos.