Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol IV - Pág. 267 a 310
Tit. Taques Pompeus
(Parte 2)
4-3 Custodia de Lara Leite, casada com Joaquim Cardoso de Gusmão, f.º de Luiz Cardoso e de Quiteria Maria. Com geração em Tit. Cunhas Gagos, Cap. 4.º § 4.º, 2-2, 3-1, 4-3.
4-4 Bento José de Lara, casado em 1788 em Itapetininga com Custodia Maria de Godoy, de Sorocaba, f.ª de André José de Almeida e de Gertrudes de Godoy. Tit. Godoys.
3-5 Maria de Almeida
3-6 Anna Maria de Almeida
3-7 Luzia de Almeida
3-8 Gertrudes de Lara
3-2 Maria de Sampaio, f.ª de 2-3, casou em 1731 em Itu com Estevão Cardoso de Negreiros, natural de Itu, f.º do capitão Lourenço Cardoso de Negreiros e de Mecia Cardoso. Com geração no V. 3.º pág. 525.
3-3 Anna de Arruda casou-se em 1736 em Itu com Pedro Dias Bicudo, viúvo de Gertrudes Bicudo, f.º de João Bicudo de Brito e de Margarida Bicudo. Neste V. à pág. 219, com geração.
3-4 Izabel de Arruda casou-se com João de Deus Lopes, de Portugal. Teve q. d.:
4-2 Manoel Lopes de Araujo, de Araritaguaba, hab. de genere, casado em 1789 em Itu com Maria Francisca, f.ª de André Moreira Guimarães e de Maria Ferreira.
Pág. 268
4-3 João Manoel de Sampaio, casado em 1775 em Sorocaba com Anna Bicudo de Almeida, f.ª de Domingos Bicudo de Proença e de Maria Paes de Almeida. Tit. Cubas. Faleceu João Manoel de Sampaio em 1819 em Itu, e teve: (C. O. de Itu):
5-2 Maria Francisca, casada em 1803 em Itu com José Fernandes de Mesquita, do Porto.
5-3 Maria do Espírito Santo, casou.
5-4 Francisca de Paula
5-5 Anna Gertrudes
2-5 Maria de Almeida Lara, f.ª do § 4.º, foi casada com Antonio Rodrigues Penteado, natural de Parnaíba, falecido em 1728 em Sorocaba, f.º de Francisco Rodrigues Penteado e de Clara de Miranda. V. 3.º pág. 373, com geração.
2-6 Sebastiana de Almeida, f.ª do § 4.º, foi casada com João Bicudo de Proença, natural de Parnaíba, f.º do capitão Paulo de Proença de Abreu e de Maria Bicudo de Brito. Com geração em Tit. Cubas.
2-7 Branca de Almeida, † em 1761 em Sorocaba, f.ª do § 4.º, casou-se em Sorocaba com Amaro Domingues natural de Sorocaba, † em 1720, f.º de Braz Domingues Vidigal e de Izabel Pedroso. Tit. Domingues. Teve (C. O. de Sorocaba) 10 f.ºs:
3-2 Thomé de Lara Vidigal, casou-se em Sorocaba com Luzia da Rocha, f.ª de Miguel Sutil de Oliveira e de Accensa de Pinho. Teve q. d.:
Pág. 269
4-2 Manoel de Almeida Lara, casado em 1767 em Sorocaba com Marianna de Sampaio, f.ª de José da Costa, de Lisboa, e de Anna de Sousa de Sampaio, esta f.ª de Manoel de Sampaio e de Ignez de Azedias.
4-3 Joanna de Almeida, casada em 1753 em Sorocaba com Julião Nunes Nogueira, f.º de João Nunes de Mattos e de Theresa Fernandes Nogueira. Tit. Cunhas Gagos.
4-4 Timotheo de Almeida Lara, de Sorocaba, casado em 1780 em Itu com Jacintha Leite de Barros, f.ª de Marcos Leite de Barros e de Mecia de Almeida Lara. V. 3.º pág. 464. Teve q. d.:
6-2 Maria de Barros Castanho, casada em 1831 em Sorocaba com José de Camargo Pontes, f.º de Luiz José de Camargo e de Anna Francisca de Medeiros. V. 1.º pág. 201, e Tit. Laras.
4-2 Maria Paes de Oliveira, casada em 1777 em Sorocaba com Domingos Rodrigues de Macedo, f.º de João de Macedo e de Custodia Rodrigues, de Guimarães. Teve, pelo inventário de Domingos Rodrigues em 1793, 2 f.ºs (C. O. de Sorocaba):
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5-2 Angela Rodrigues de Macedo, que casou em 1793 em Sorocaba com Antonio Leite de Queiroz, f.º de Vicente Nunes de Queiroz e de Izabel Soares. V. 3.º pág. 538.
5-2 Josepha Ferreira Prestes casou em 1815 em Sorocaba com Caetano de Oliveira Prestes, viúvo de Ignacia de Almeida Gurgel, V. 1.º pág. 70, onde foi omitido este 2.º casamento. Teve q. d.:
4-5 Luiz Pedroso de Almeida, casado.
4-6 Amaro Domingues, casou em 1804 em Sorocaba com Maria Machado, f.ª de Antonio Machado da Silva e de Maria Loureiro. V. 2.º pág. 348.
4-7 Angelo Fogaça de Almeida
4-8 Gertrudes Ferreira, † em 1771, casou em 1760 em Sorocaba com Caetano José Prestes, que foi juiz de órfãos de Sorocaba em 1775, f.º de João Baptista Prestes, de Santos, e de Filippa Rodrigues Carassa, de S. Paulo, n. p. de João Baptista Prestes, de Lisboa, e de Theresa de Jesus, n. m. de João Rodrigues Carassa e de Anna Rodrigues de Siqueira. Teve (C. O. de Sorocaba):
6-2 Anna Prestes Martins
6-3 Comendador Antonio Martins dos Santos
6-4 Josepha Prestes Martins
6-5 Capitão Francisco de Paula Martins
6-6 Angelica Prestes Martins
6-7 Vicente Ferreira Martins
6-8 Gertrudes Miquelina Martins
8-2 Gertrudes de Mascarenhas Martins vive em 98 em Sorocaba no estado de viúva de seu tio paterno capitão Frederico de Mascarenhas Camelo, † no Paraguai, com quem casou em 1835 em Sorocaba. Teve os 4 f.ºs seguintes:
Pág. 272
10-2 Antonio Bernardo de Mascarenhas
10-3 Isolina de Mascarenhas
10-4 Nelson Montezuma de Mascarenhas
10-5 Januaria de Mascarenhas
10-6 Edul de Mascarenhas
10-7 Renato de Mascarenhas
10-8 Edmundo de Mascarenhas
10-9 Maria Amalia
9-3 Antonio de Mascarenhas Camelo Netto, casou com sua prima Maria das Dores Mascarenhas Martins, irmã de Lucio de Mascarenhas Martins do n.º 9-2 precedente. Sem geração.
9-4 Gustavo Adolpho de Mascarenhas, faleceu solteiro no Paraguai, vitimado pela cólera morbus em frente ao Humaitá.
8-4 Maria das Dores Mascarenhas Oliveira, já †, casou em 1838 em Sorocaba com Joaquim Roberto de Oliveira, já †, natural de Jundiaí, f.º de Manoel Fernandes de Sampaio e de Custodia Marianna de Oliveira e deixou numerosa geração em Castro, Paraná. Tit. Oliveiras.
8-5 Francisco de Mascarenhas Camelo, faleceu em 1851 no 3.º ano de direito em Pernambuco.
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8-6 Major Bernardo de Mascarenhas Martins foi 1.º casado com sua tia Francisca Martins de Araujo, f.ª do capitão Domingos Ignacio de Araujo e de Maria das Dores Martins, e 2.ª vez com Delphina de Mascarenhas Martins, sua prima, f.ª de Antonio Martins de Araujo n.º 7-2 abaixo. Teve da 1.ª mulher:
8-2 Anna de Mascarenhas Martins casou com seu primo o general de brigada Antonio de Mascarenhas Camelo Junior, n.º 8-3 de 7-1 retro.
8-3 Delphina de Mascarenhas Martins foi a 2.ª mulher de seu primo o major Bernardo de Mascarenhas Martins, n.º 8-6 de 7-1 retro.
8-4 Candida Flora de Mascarenhas casou com Luiz Antonio de Almeida Mascarenhas, seu primo irmão, f.º do capitão Bento de Mascarenhas Camelo e de Anna Theresa de Almeida. Teve f.ª única:
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8-7 Lucio de Mascarenhas Martins, já †, foi casado com sua prima irmã Maria das Dores de Mascarenhas Martins n.º 9-2 de 8-2 de 7-1. Deixou 4 f.ºs.
8-8 Maria das Dores de Mascarenhas Martins, última f.ª de 7-2, em 1898 era viúva de seu primo Antonio de Mascarenhas Camelo Netto n.º 9-3 de 8-2 de 7-1. Sem geração.
8-2 Dr. José Martins de Araujo, que casou duas vezes, e teve uma f.ª do 1.º casamento.
8-3 Frederico de Mascarenhas Martins, casou e deixou geração.
8-4 e outros.
7-7 Generoso Martins de Araujo, já †, foi casado e deixou geração em Ponta Grossa.
7-8 Francisca Martins de Araujo, foi a l.ª mulher de seu sobrinho major Bernardo de Mascarenhas Martins n.º 8-6 de 7-1, ali a geração.
7-9 Anna de Santo Antonio, entrou ao recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba, onde viveu desde 1818 (quase 70 anos) uma vida santa.
7-10 Coronel João Martins França, residente em Castro, Paraná, viúvo de Francisca de Mascarenhas Martins. Com grande geração.
7-2 Maria Luiza Vieira, que casou em 1824 em Santos com Antonio Ferreira da Silva, natural do Porto.
Casou 1.º em 1812 em S. Paulo com Senhorinha Portugueza da Cruz, natural de S. Paulo, f.ª de Francisco de Assis Cruz, natural de Lisboa; faleceu Senhorinha Portugueza da Cruz em 1838 em Santos, e foi sepultada na capela mór da igreja da ordem terceira do Carmo, da qual tinha sido priora;
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2.ª vez casou o comendador Antonio Martins em 1839 na fazenda do Ponto Alto, em S. Bernardo, com Carolina Marianna dos Santos, f.ª do capitão de milícias Francisco Mariano Galvão Bueno e de Maria Eufrosina da Cruz Almada. Tit. Furtados. Faleceu esta 2.ª mulher em 1883 em S. Paulo com 59 anos de idade. Teve o comendador Antonio Martins:
Da 1.ª mulher, que descobrimos, 13 f.ºs:
7-2 Margarida, falecida na infância.
7-3 Maria do Carmo, falecida na infância.
7-4 Tenente Antonio Martins dos Santos Junior, nascido em 1823, casou em 1846 em Santos com Miquelina Augusta Vieira Barbosa, f.ª de Antonio José Vieira Barbosa e de Anna Joaquina de Oliveira; faleceu em 1874. Foram pais de:
9-2 Francisco, nascido um setembro de 1885.
9-3 Josephina, nascida em Outubro de 1887.
9-4 Arthur
9-5 Carolina
8-3 Maria Flora, nascida em 1852, casou em dezembro de 1870 com João Alberto Casimiro da Costa; faleceu Maria Flora em 1893 e teve:
9-2 Maria Josephina, †, casou 1.º em maio de 1891 com Quintino de Sousa Mursa; 2.ª vez casou com Diogo de Assis Pacheco. Teve do 1.º marido 3 f.ºs:
10-2 Helena
10-3 Olga
9-4 Maria Carolina, † com 2 meses em 1877.
9-5 Antonio Alberto, nascido em 1879, é educado na Europa neste ano de 1902.
9-6 Henrique, nascido em 1881, educado na Europa neste ano de 1902.
9-7 Ivo, nascido em 1883, falecido.
9-2 Anthero, nascido em dezembro de 1879.
9-3 Maria Carolina, nascida em 1882.
9-4 Josephina, nascida em 1885, †.
9-5 Manoel, nascido em 1895, †.
8-7 Maria do Céo, falecida na infância.
8-8 Antonio 2.º, falecido na infância.
8-9 Augusto, falecido na infância.
8-10 Bento, falecido na infância.
8-11 Antonio Iguatemy Martins, nascido em 1861 em dezembro, casou com Anna Flora de Sá, f.ª de Antonio Nicolau de Sá e de Anna Candida de Sá. Tem os seguintes f.ºs:
9-2 Carmen, nascida em novembro de 1889, †.
9-3 Beatriz, nascida em janeiro de 1891.
9-4 Antonio, nascido em julho de 1892.
9-5 Marina
9-6 Irene
9-7 Plinio, nascido em outubro de 1900.
9-2 Eliza, nascida em fevereiro de 1886.
9-3 Alvaro, nascido em julho ...
9-4 Belliza
9-5 Versilio.
8-14 Alvaro Martins, nascido em julho de 1871, †.
8-15 Elias Martins dos Santos, nascido em novembro de 1873, casou em dezembro de 1895 com Cecilia de Araujo Aguiar. Tem, até o presente ano de 1901, 2 f.ªs:
9-2 Clotilde, nascida em janeiro de 1898.
7-7 Mariano, faleceu com 1 ano em 1827.
7-8 Caetano Martins, nascido em dezembro de 1827, faleceu em 1859, e foi casado.
7-9 Francisca Martins, nascida em 1829 em abril, casou em 1848 em setembro com Manoel Geraldo de Menezes, f.º de Theodoro de Menezes Forjaz. Faleceu em 1852. Com 1 f.º no V. 1.º pág. 449.
7-10 Carlos Martins dos Santos, nascido em 1830, casou 1.º em 1855 com Maria do Amaral, irmã do dr. Joaquim do Amaral que foi chefe de polícia de S. Paulo; 2.ª vez em 1869 com Maria Bastides. Com geração. Foi coletor das rendas estaduais na capital de S. Paulo. Falecido em 1897.
7-11 Bernardino 2.º, nascido em dezembro de 1831, faleceu em outubro de 1895.
Pág. 279
7-12 Angela Martins, nascida em agosto de 1833, casou em novembro de 1849 com Augusto Fomm, f.º de Frederico Fomm e de Barbara da Costa Aguiar. Com geração no 3.º V. pág. 415.
7-13 Manoel Martins, último f.º do 1.º casamento do comendador Antonio Martins n.º 6-3, nasceu em outubro de 1834 e faleceu em junho de 1853.
7-15 José Martins dos Santos, casado em 1870 com Anna Ratto, irmã de Paulino Ratto, de Santos. Faleceu deixando uma f.ª.
7-16 Joaquim, †.
7-17 Carolina Martins dos Santos, casada em 1866 com seu primo o capitão José Antonio Vieira Barbosa, f.º de outro de igual nome e de Maria Luiza Vieira Barbosa, n.º 7-1 de 6-8 adiante. Faleceu em 1898.
7-18 Izabel Martins dos Santos, f.ª do comendador n.º 6-3 e da 2.ª mulher, foi 1.º casada com o dr. Antonio Vieira Barbosa e 2.ª vez está casada neste ano de 1903 com o dr. João Bernardo da Silva, f.º de Bernardo Justino da Silva e de Maria Francisca Rabello e Silva. Tit. Carrascos Cap. 3.º n.º 1-10, 2-2, 3-2, 4-1, 5-12. Sem geração deste 2.º marido, porém tem do 1.º 4 f.ºs:
8-3 Anna Flora, †.
8-4 Carolina, casada com o dr. Alvaro da Costa Carvalho, deputado federal, f.º do dr. Eulalio da Costa Carvalho, médico. Com uma f.ª: Maria do Carmo.
7-20 Marianna Martins, casou em 1871 com o doutor Alexandre Rodrigues. Com geração.
7-21 Americo Martins, nascido em 1852, casou 1.º com Brazilia Rodrigues e 2.ª vez com Valentina Patusca. Com geração.
7-22 Evangelina Martins, nascida em 1856, casou em 1873 com Antonio Ferreira da Silva Filho. Com geração.
6-4 Josepha Prestes Martins, f.ª de 5-1, foi casada com Paulino Lourenço Ayres, f.º do tenente-coronel Paulino Ayres de Aguirre e de sua 2.ª mulher Maria de Nazareth. Com geração em Tit. Gayas Cap. 1.º § 6.º n.º 2-1, 3-3, 4-1.
6-5 Sargento-mor Francisco de Paula Martins, foi casado com Margarida da Graça Martins. Teve q. d.:
9-2 Dr. Affonso Celso de Assis Figueredo F.º, foi deputado geral, e casou-se com Eugenia Celso, f.ª do barão e baronesa de Itaípe. Tem, neste ano de 1904, os seguintes f.ºs:
10-2 Affonso Celso de Toledo Figueredo
10-3 Maria Elisa de Toledo Figueredo
10-4 Carlos Celso de Toledo Figueredo
10-5 João Paulo de Toledo Figueredo
Pág. 281
10-2 Maria de Lourdes Paula Lima.
10-3 Ruth de Paula Lima.
10-4 Miguel Affonso de Paula Lima.
10-5 Zoé de Paula Lima.
10-6 Izabel Bragantina de Paula Lima.
10-7 Luiz Filippe de Paula Lima.
10-2 Paulo de Figueredo Parreiras Horta.
10-3 Affonso Celso de Figueredo Parreiras Horta.
10-4 Zilda de Figueredo Parreiras Horta.
10-5 Francisca de Paula Figueredo Parreiras Horta.
9-6 Noemia de Toledo Ouro Preto.
8-3 Joaquina Martins de Toledo casou com o dr. Francisco de Assis Oliveira Braga.
8-4 Carlota Martins de Toledo casou com o dr. Jorge João Dodsworth.
8-5 Dr. João Floriano Martins de Toledo, advogado, já †.
8-6 Tenente da armada, José Martins de Toledo.
8-2 Bernardino Antonio Vieira Barbosa, casado com Luiza Engracia de Toledo Martins, sua sobrinha, f.ª do capitão Belchior n.º 7-4 adiante. Tem:
9-2 Robertina Vieira Barbosa, casada com José Theodoro de Oliveira.
9-3 Alziro Vieira Barbosa, casado com sua prima Alexandrina Angelica Martins, f.ª de 8-4 adiante.
8-4 Gabriella Augusta Vieira Barbosa, já †, foi casada com José Belchior de Toledo Martins, f.º de 7-4 adiante. Teve 2 f.ªs:
9-2 Alexandrina Angelica Martins, casada com Alziro Vieira Barbosa. Sem geração.
7-4 Capitão Belchior Francisco da Graça Martins, nascido em 1816 em Santos, faleceu em 1887 em Santa Bárbara, e foi casado com Alexandrina Angelica de Toledo Martins, nascida em 1822 em S. Paulo e falecida em 1901 em Santa Bárbara. Teve:
9-2 Cavour Eugenio Martins, falecido com 21 anos de idade.
9-3 Hermantina Martins, casada com João Theodoro Martins. Com 4 f.ºs menores.
9-4 Olivia de Mascarenhas Martins, f.ª de 8-1, casada com Antonio Martins. Com 4 f.ºs.
9-5 Virgilio Euclides Martins, casado com Alexandrina Angelica da Graça Martins, sua prima, f.ª de Martim Francisco n.º 8-6 adiante. Tem 2 f.ºs:
10-2 Zelina Martins
9-6 José Augusto Martins, casado com sua tia Angela Prestes Martins n.º 8-10 adiante. Com 2 f.ºs menores.
9-7 Izaurina de Mascarenhas Martins, casada com seu tio João Pedro de Toledo Martins n.º 8-6 adiante. Tem:
10-2 Militilo Martins
10-3 Lupercio Martins
10-4 Cicero Martins
10-5 Cyro Martins
10-6 Zelina Martins, falecida.
9-2 Elezio Martins Cruz, †.
9-3 Maria Angelica Martins Cruz, casada com o dr. José Feliciano Ferreira da Rosa, formado em direito, natural de Batatais. Tem:
10-2 Armando Ferreira da Rosa, †.
10-3 Evelina Ferreira da Rosa
10-4 Hyppolita Ferreira da Rosa
10-5 Durvalina Ferreira da Rosa
10-6 Marietta Ferreira da Rosa
10-7 Anna Ferreira da Rosa
10-8 Ordalia Ferreira da Rosa
10-9 Sylvia Ferreira da Rosa
9-5 José Martins Cruz, já †.
9-6 Joaquim Martins Cruz, já †.
9-7 Martim Francisco Cruz, tenente do 9.º batalhão.
9-8 Henrique Martins Cruz, casado com Lavinia Veneranda da Cruz, tem os f.ºs:
10-2 Esther Veneranda da Cruz
10-3 Anna Veneranda da Cruz.
9-10 Porphirio Martins Cruz, já †.
9-2 Maria Angelica de Toledo Martins
9-3 Ruth Gomes de Toledo Martins
10-2 Maria, menor.
10-3 Francisco, menor.
10-2 Francisco Antonio Martins, menor.
10-3 Honorina, menor.
10-4 Margarida Martins Sampaio, menor.
9-4 Palmyro Martins Sampaio, já †.
9-5 Hortencio Martins Sampaio
8-6 Martim Francisco da Graça Martins(2), f.º de 7-4, casou 1.º com Delphina Honorina de Mascarenhas Martins, f.ª de Bento Martins de Araujo e de Francisca de Mascarenhas Martins, n.º 7-2 de 6-1 retro; 2.ª vez casou com sua parenta Georgina Georgeta de Toledo, f.ª. de Francisco de Paula Xavier de Toledo e de Delphina Mascarenhas Toledo, na descendência do n.º 7-1 de 6-1 retro; reside em S. João de Ipanema em 1904.
(1) À gentileza deste cavalheiro
deve o autor desta obra estas valiosas informações sobre
a descendência de Manoel da Graça Martins n.º 7-2 e do
capitão Belchior Francisco da Graça Martins n.º 7-4.
Teve da 1.ª mulher:
10-2 Delphina, menor em 1904.
9-3 Alexandrina Angelica da Graça Martins, casada com Virgilio Euclides Martins, seu primo, f.º de 8-1 retro, ali a geração.
9-4 Lycia Bella Martins de Toledo, casada com Plinio Pequiruby de Toledo. Tem 1 f.º:
9-6 Maria das Dores da Graça Martins, solteira.
9-7 Josephina da Graça Martins
9-8 Jefferson de Toledo Martins
9-9 João Baptista da Graça, †.
9-10 Sebastião Eugenio Martins, †.
9-11 Antonia da Graça Martins, †.
9-12 Judith de Toledo Martins, †.
9-14 Maria de Lourdes de Toledo Martins
9-15 Martim Francisco Martins
8-8 José Belchior de Toledo Martins casou 1.º com Gabriella Augusta Vieira Barbosa, sua prima, f.ª do capitão Manoel Martins de Graça n.º 7-2 retro; 2.ª vez com Anna Rodrigues de Carvalho, professora normalista em Itapetininga. Com geração da 1.ª mulher já descrita; teve da 2.ª:
9-2 Irene de Carvalho Martins
9-3 Cellio de Carvalho Graça Martins
9-4 Horacio Tubinambá de Carvalho Martins
9-5 Virginia de Carvalho Martins
9-6 Anna Benedicta de Carvalho Martins
Pág. 286
8-10 Angela Prestes de Toledo, última f.ª de 7-4, casada com José Augusto Martins, seu sobrinho, f.º de 8-1.
6-8 Gertrudes Miquelina Martins, última f.ª de 5-1, foi a 2.ª mulher do sargento-mor Bernardino Antonio Vieira Barbosa, viúvo de Anna Prestes Martins n.º 6-2 retro. Teve:
8-2 Maria Luisa Barbosa Cochrane, que casou com o dr. Ignacio Wallace da Gama Cochrane. Com geração em Tit. Bicudos.
8-3 Francisca Aurelia Barbosa, casou com o dr. Magalhães Castro.
7-3 Manoel
7-4 Candida Vieira Barbosa.
Pág. 287
7-5 Bernardina Augusta Vieira Barbosa, que casou em 1837 em Santos com seu primo o capitão Manoel Martins da Graça, o n.º 7-2 de 6-5 retro. Com geração já descrita.
7-6 Constança Adelina Vieira Barbosa, última f.ª de 6-8, casou em 1843 em Santos com seu primo Antonio José Vieira Barbosa, f.º do capitão do mesmo e de Anna Joaquina de Oliveira. Teve:
9-2 Dr. Augusto Martins Barbosa, casado com Arminia Ralston Barbosa. Teve:
10-2 Carlos
10-3 Helena Ralston Barbosa.
9-4 Dr. João Barbosa, casado com Anna Joaquina de Almeida Prado. Teve:
9-6 Alcides Martins Barbosa
9-7 Lavinia Martins Barbosa
9-8 Alvaro Martins Barbosa
Pág. 288
8-3 João Antonio Vieira Barbosa, casado com Anna de Oliveira Barbosa, f.ª de Estanislau José de Oliveira P de Amelia de Oliveira, barão e baronesa de Araraquara. Tit. Cordeiros Pivas Cap. 3.º § 1.º Teve:
9-2 Carolina Barbosa de Oliveira, casada com João Baptista de Oliveira, seu tio materno, f.º do barão e baronesa de Araraquara. Tem:
10-2 Sylvia Barbosa de Oliveira
9-4 Mario de Oliveira Barbosa
9-5 Anna de Oliveira Barbosa
9-6 José de Oliveira Barbosa
5-3 Hermenegilda Ferreira Prestes, casou em 1780 em Sorocaba com o guarda-mor Antonio João Ordonho, f.º do capitão-mor Salvador de Oliveira Leme (o Satutayá) e de sua 2.ª mulher Maria do Rosário. Com geração no V. 1.º pág. 70.
5-4 Maria Ferreira Prestes, f.ª de 4-8, casou em 1787 em S. Paulo com Bento Gonçalves de Oliveira (mais tarde coronel), f.º do capitão José Gonçalves Coelho, natural do Porto, e de sua 2.ª mulher Escholastica Maria de Oliveira. Com geração em Tit. Cunhas Gagos Cap. 4.º, § 1.º, n.º 2-8, 3-2, 4-1, 5-6, 6-1.
5-5 Capitão José Ferreira Prestes, casou 1.º em 1793 em Sorocaba com Escholastica Maria de Oliveira, f.ª do tenente-coronel Ayres de Aguirre, Tit. Gayas; 2.ª vez casou em 1827 na mesma vila com Maria Joaquina do Nascimento, f.ª de Francisco Ferreira Braga e de Anna Theresa Baptista. V. 3.º pág. 295, onde foi omitida esta f.ª Maria Joaquina.
5-6 Gaspar, f.º de 4-8.
5-2 José da Costa
5-3 Manoel da Costa
5-4 Antonio da Costa
5-5 Josepha de Oliveira, que casou em 1795 em Sorocaba com Jeronimo José Prestes, f.º de Caetano José Prestes e de Maria Custodia de Barros, sua 3.ª mulher, n. p. de Caetano Prestes de Siqueira, de Santos, e de Filippa Rodrigues Carassa, n. m. de Jeronimo Antunes Maciel e de Theresa Leite de Barros. V. 1.º pág. 131. Teve q. d.:
Pág. 290
2.ª vez em 1778 na Cotia com Anna Maria de Moraes, f.ª de Euzebio Domingues e de Catharina Pereira da Silva; 3.ª vez casou em 1802 em Sorocaba com Maria Leite, f.ª de Luiz Castanho de Almeida e Abreu e de sua 1.ª mulher Maria Leite de Sampaio. Tit. Cubas. Teve da 2.ª, q. d.:
3-5 Pedro Taques de Almeida, faleceu solteiro antes de sua mãe.
3-6 Miguel de Almeida, casou com Joanna Moreira.
3-7 João de Almeida Vidigal, casou com Escholastica Moreira e faleceu com geração.
3-8 Antonia de Almeida, f.ª de 2-7, faleceu em 1730 e foi casada com Manoel Fernandes de Abreu. Sem geração.
3-9 Joanna de Almeida Leite, casou em 1733 em Sorocaba com Antonio Leme de Miranda, f.º de outro de igual nome e de Vicencia da Costa. Com geração em Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º.
3-10 Maria de Almeida, última f.ª de 2-7, casou em 1725 em Sorocaba com Luiz Monteiro da Silva, natural de Peniche. Teve q. d.:
2-9 Ignacia de Almeida, casou com Antonio Bicudo de Brito, natural de Parnaíba, f.º de Manoel Bicudo de Brito e de sua 1.ª mulher Thomazia de Almeida. Com geração em Tit. Bicudos.
Pág. 291
2-10 Luzia Leme, f.ª do § 4.º, foi a 1.ª mulher do coronel João Antunes Maciel, provedor da fazenda real nas minas de Cuiabá, f.º de João Antunes Maciel e de Joanna Garcia. Com geração no V 1.º pág. 129.
2-11 Maria de Almeida Pimentel e Lara, f.ª do § 4.º e 1.ª mulher, foi casada com Francisco Paes de Almeida, natural de S. Sebastião, f.º de Francisco de Almeida Cabral e de Maria de Caceres. Com geração no 2.º V. pág. 340.
2-12 Lourenço Castanho de Campos, f.º do § 4.º e 2.ª mulher, faleceu solteiro em Cuiabá.
2-13 Francisco Cardoso de Almeida Campos, faleceu solteiro em Sorocaba.
2-14 Thomé de Lara Campos, f.º do § 4.º e 2.ª mulher, foi morador em sua fazenda na freguesia de Araritaguaba, e casou-se em 1735 em Itu com Maria de Almeida da Silva, f.ª de Joaquim de Barros de Proença e de Maria Soares de Godoy. Tit. Godoys Cap. 6.º § 12.º, sem geração.
2-15 Gertrudes de Almeida Campos foi 1.º casada com Lourenço Leme da Silva, f.º de Pedro Leme da Silva (o Torto) e de Domingas Gonçalves, V. 2.º pág. 251; 2.ª vez casou com Antonio João de Medeiros, f.º de Manoel Lopes de Medeiros e de Maria Cabral Rendon. Sem geração dos dois maridos.
2-16 Maria de Campos, última
f.ª do § 4.º e 2.ª mulher, foi casada com João
de Godoy, natural de Itu.
§ 5.º
1-5 Capitão Diogo de Lara e Moraes, f.º do Cap. 3.º, casou em 1652 em S. Paulo com Izabel de Godoy, f.ª de João de Godoy Moreira e de Euphemia da Costa Motta, e passou ao Rio de Janeiro a ocupar o cargo de comissário da junta das fragatas de el-rei, e soube conquistar pela sua reta administração, honra e zelo, um nome inolvidável. Teve q. d.:
Pág. 292
2-2 Maria de Lara, casada em 1688 em Itu com Serafino Correa, † em 1698 no sertão, f.º de Lourenço Correa Ribeiro e de Maria Pereira de Azevedo. Com geração em Tit. Almeidas Castanhos.
2-3 Blanca de Almeida, casada 1.º em 1688 em Itu com José Leme da Veiga, f.º de Antonio Bicudo Leme e de Apollonia da Veiga, em Tit. Bicudos; 2.ª vez casou em 1710 em Sorocaba com Antonio Luiz do Passo, f.º de Francisco Dias Peres e de Maria Ribeiro, em Tit. Domingues.
2-4 Padre Ignacio de Almeida Lara,
falecido em 1755.
1-6 Antonio de Almeida Lara, f.º do Cap. 3.º, faleceu em 1680 em Parnaíba com seu testamento; foi estabelecido em Araçariguama e foi juiz ordinário e de órfãos de Parnaíba. Casou em S. Paulo com Potencia Leite do Prado f.ª de Paschoal Leite de Miranda e de Anna de Ribeira. V.1.º (*na verdade, V. 3.º*) pág. 135. Essa Potencia Leite, enviuvando de Antonio de Almeida Lara, passou a 2.ªs núpcias com Sebastião Pinheiro Raposo, f.º do capitão João Rodrigues da Fonseca e de Antonia Pinheiro Raposo, V. 3.º pág. 543. Faleceu Potencia Leite em 1709 em Itu e teve do seu 1.º marido n.º 1-6 os 2 f.ºs.:
2-2 Anna Ribeira Leite, casou-se com
Antonio Pedroso de Barros, f.º de Pedro Vaz de Barros e de Maria Leite
de Mesquita. V. 3.º pág. 458.
1-7 Padre José Pompeu de Almeida, f.º do Cap. 3.º. A seu respeito escreveu Pedro Taques: "esse padre afastou-se inteiramente da urbana civilidade que praticavam seus irmãos; teve gênio desconfiado e altivo; vivia na opulência dos bens patrimoniais e sempre retirado. Neste desconcerto lavrou o seu precipício, posto que nele mereceu a contrição para alcançar a divina misericórdia, como piamente cremos.
Pág. 293
Estando em S. Paulo o primeiro bispo do Rio de Janeiro dom José da Barros de Alarcão, capacitando-se o padre Pompeu que nem ao prelado devia prestar obediência, até o ponto de romper no temerário desafago de que s. exma. não era capaz de o ter por súdito, não aceitou as suas suaves admoestações e nem atendeu as rogativas com que o mesmo prelado o chamava ao seu agrado, quando soube da tenção do Padre Pompeu, o qual, desprezando também os repetidos conselhos de seus irmãos Lourenço Castanho e Pedro Taques de Almeida e mais parentes que trabalhavam para afastá-lo da perigosa resolução, resolveu passar-se às Índias da Espanha, seguindo a navegação do rio Tietê até dar ao Rio Grande, e por ele abaixo até tomar a barra de outro rio que vai acabar em terras do estreito do bárbaro gentio - Cavalleiro - e dali fazer trânsito à cidade do Paraguai. Levado dos impulsos de sua arrogância, preparou canoas, mantimentos, pólvora, bala, cães de caça, pilotos e práticos da navegação dos rios pelas dificultosas cachoeiras que tinha de passar; e embarcou finalmente na sua frota de canoas sem mais amigos, nem parente algum e só com seus escravos e alguns Carijós seus administrados que serviam de pilotos, práticos e remeiros. Distante de S. Paulo uns 60 dias de viagem, tomou uma ilha no Rio Grande em que habitam feras, como onças pardas e tigres, posto que também tem muita caça, como são: porcos, antas e veados. Nela se achava quando por oculta Providencia Divina se uniu a gente de toda aquela comitiva em um só voto e fugiram todos nas mesmas canoas, levando os cães, deixando ainda adormecido o padre Pompeu nessa ilha da qual modo de nenhum modo podia sacar-se. Conjetura-se que viveu por muitos dias tirando o sustento das frutas agrestes de uma grande arvore de jatobá; porque, quando passados anos se deu com o lugar de sua morte e ossos daquele cadáver, se observou uma quase vala na superfície da terra do comprimento de 40 palmos, que se estendeu e formara o contínuo passeio que tinha o dito padre por todo o tempo que lhe durou a triste vida. O certo é que podemos considerar que o padre Pompeu, posto nesta triste situação, perto de acabar a vida ou ao rigor de alguma fera, ou de fome, faria grandes atos de contrição para alcançar a divina misericórdia, que lhe deparou ministro para o confessar na hora da morte.
Pág. 294
O caso refere o autor da "Vida do padre Belchior de Pontes" da companhia de Jesus no cap. 29 fls. 181 e seguintes que nós aqui contamos da mesma forma. O venerável padre Belchior de Pontes, que foi varão de candura inocente, adornado de heróicas virtudes, que constam do livro de sua vida impresso em Lisboa em 1751, como superior de uma das aldeias do colégio de S. Paulo, em um dia vindo para o colégio acompanhado de alguns índios, chegando a uma pequena mata ou bosque, junto ao rio de Pinheiros, se apeou do cavalo e disse aos seus que ali o esperassem. Meteu-se no bosque, e tardando muito, temeram os índios tivesse acontecido algum acidente ao seu superior. Penetraram a espessura toda e, não encontrando, clamaram a vozes, chamando-o, e depois de saírem ao campo, não o avistando, capacitaram-se de que o padre já vinha adiantado, porque muitas vezes para andar a pé fazia destas venidas. Chegaram os índios ao colégio, e não achando nele o padre Belchior, informaram aos padres do acontecido. Isto não causou cuidado aos padres da companhia que tinham grandes provas das virtudes de Pontes, e esperavam que logo chegasse. Assim sucedeu: chegou o padre Belchior de Pontes arrimado ao seu bordão e muito sossegado. Perguntou-lhe o reitor de onde vinha, pois que os índios tanto se tinham adiantado; respondeu sinceramente que tinha ido ao sertão do Rio Grande confessar ao padre José Pompeu, que, desamparado de toda a sua comitiva em uma ilha, acabava sem confissão. Passaram-se alguns tempos, e correu voz da morte do padre Pompeu; e o padre reitor mandou ao padre Pontes que fosse consolar aos irmãos do morto que lamentavam semelhante infelicidade. Assim o fez, procurando ao capitão-mor Pedro Taques e Lourenço Castanho Taques, aos quais consolou com a certeza que deu de que o padre Pompeu, ainda que desamparado, morrera confessado e contrito de suas culpas. Depois, chegando uma tropa (saída de S. Paulo a conquistar gentios) àquela ilha, acharam ao pé de uma grossa e corpulenta árvore de jatobá um breviário sobre um altar feito de varas, e junto ao mesmo altar uma sepultura pouco funda, mas bem povoada de ossos.
Pág. 295
Revistando-se mais aquele lugar,
viram na casca de um pau este letreiro: Aqui jaz enterrado o padre José
Pompeu, confessado pelo padre Pontes. Este foi o infeliz ou venturoso fim
que teve o soberbo e desconfiado gênio do padre Pompeu pelos anos
de 1681".
§ 8.º
1-8 Anna de Proença, f.ª do Cap. 3.º, foi 1.º casada com Pedro Dias Leite, f.º de Pedro Dias Paes Leme e de Maria Leite. V. 2.º pág. 465. Faleceu este 1.º marido em 1658 e Anna de Proença passou a 2.ªs núpcias em 1666 em Parnaíba com Manoel de Brito Nogueira, natural de Lisboa, f.º de Pedro Frazão de Brito, comendador da ordem de Cristo, e de Antonia Cabral. Manoel de Brito faleceu com testamento em Parnaíba em 1693. Teve Anna de Proença os seguintes f.ºs (C. O. de S. Paulo):
Do 1.º marido:
2-2 Antonio
2-3 Anna de Proença
2-4 Francisca Taques
2-6 Theresa de Brito
1.º marido:
Pág. 296
3-3 Maria de Jesus, na companhia de sua mãe, mais tarde recolheu-se em Santa Theresa.
3-4 Izabel de Proença, já era falecida (não figura no testamento), foi casada com Francisco de Oliveira Vargas. Sem geração.
2-3 Anna de Proença foi casada com Estevão Furquim, f.º de outro de igual nome e de Maria da Luz. Com geração em Tit. Furquins.
2-4 Francisca Taques, faleceu solteira.
2-5 Pedro Frazão de Brito, foi capitão-mor regente das minas do Ribeirão do Carmo por patente de dom Braz Balthazar da Silveira; ali faleceu em 1722 como consta do seu inventário (C. O. de S. Paulo). Casou-se em Parnaíba, onde foi do governo da vila antes de partir para as minas, em 1702 com Izabel Bueno da Silva, f.ª do capitão Simão Bueno da Silva e de Catharina Pedroso. V. 1.º pág. 509. Teve 7 f.ºs:
4-2 Maria Bueno, casada em 1757 em Parnaíba com Antonio Alvares de Aguiar, viúvo de Joanna Domingues.
4-3 Maria de Aguiar, casada com José da Costa Rodrigues.
4-4 Domingos da Silva Bueno, casado em 1767 em Parnaíba com Brigida Gonçalves, f.ª de Antonio Alvares de Aguiar e de Joanna Domingues, n. p. de Antonio Alvares Martins e de Luzia Gonçalves de Aguiar, n. m. de João Domingues e de Maria do Espirito Santo. Teve q. d.:
Pág. 297
5-2 Maria Custodia, casada em 1800 em Parnaíba com Antonio da Costa Medeiros, f.º de Antonio de Medeiros Costa e de Maria da Trindade de Camargo. V. 1.º pág. 204.
5-3 Daniel Bueno de Godoy, casado em 1805 em Parnaíba com Benta de Camargo, da Cotia, f.ª de João Correa de Campos, de Araçariguama, e de Helena da Rocha Camargo, da Cotia. Pág. 215 deste V.
5-4 Gertrudes Maria, casada em 1808 em Parnaíba com Antonio Joaquim Xavier, f.º de Bento Xavier do Prado e de Maria Joaquina de Araujo, n. p. do alferes Francisco Xavier da Assumpção e de Gertrudes Peregrina do Prado, n. m. de Manoel Pinto da Silva e de Anna de Araujo Peregrina.
5-5 João de Deus, casado em 1832 em Parnaíba com Anna Joaquina, f.ª de Manoel de Oliveira e de Anna Maria.
5-6 Ignacio Ramos Frazão, casado em 1835 em Parnaíba com Gertrudes Maria, viúva de José Joaquim de Amarante.
4-7 José Pompeu da Silva, casou em 1770 em Itu com Liberata Leite, natural de Pindamonhangaba, f.ª de Domingos Nunes de Mendonça e de Catharina Leite.
Pág. 298
3-3 Pedro Frazão de Brito, casou em 1740 em Mogi-guaçu com Izabel da Fonseca, natural de Mogi das Cruzes, f.ª de Manoel Dias Delgado e de Leonor Jorge Moreira, natural de Taubaté, por esta neta de Manoel da Fonseca Pinto e de Juliana Antunes Cardoso. Tit. Godoys. Teve 9 f.ºs, dos quais descobrimos os 3 seguintes:
4-3 João Bueno Frazão, f.º de 3-3, casou com Francisca Maria, f.ª de Domingos Vaz Guedes e de Marianna Barbosa da Silva. Tit. Cunhas Gagos Cap. 4.º § 4.º. Teve q. d.:
5-2 José Francisco Bueno, falecido em 1827 na vila de S. Carlos, ali casou em 1804 com Margarida Angelica, f.ª de Antonio da Cunha Guedes e de Anna Antonia. V. 3.º pág. 19. Teve os 4 f.ºs:
6-2 Ignacio, morador na Constituição.
6-3 Anna, casou com...
6-4 Jesuino, com 10 anos em 1827.
3-5 Simão Bueno da Silva, faleceu no Rio Grande do Sul.
3-6 Anna Bueno da Silva, f.ª de 2-5, casou com Izidoro Pinto de Godoy, f.º de José Velho Moreira. Com geração em Tit. Godoys Cap. 2.º, § 1.º, n.º 2-4, 3-2.
3-7 Theresa Bueno da Silva, casou em 1739 com Antonio da Silva Portes, f.º de Domingos Lopes da Silva, natural do Rio de Janeiro, e de Maria Nunes de Abreu, de Parnaíba; foram moradores em Mogi-mirim. Teve q. d.:
4-3 Ambrosio da Silva, casado em 1786 em Itapetininga com Marianna Paes, f.ª de José Paes de Almeida e de Maria Theresa. Tit. Laras.
§ 9.º
1-9 Branca de Almeida, f.ª do
Cap. 3.º, foi casada com João Pires Rodrigues, f.º de
João Pires e de Maria Rodrigues. Com geração no V.
2.º pág. 172.
§ 10.º
1-10 Maria de Lara, f.ª do Cap.
3.º, foi casada com João de Toledo Castelhanos, natural de
S. Paulo, f.º de dom Simão de Toledo Piza e de Gracia da Fonseca
Rodovalho. Tit. Toledos Pizas. Com geração.
Cap. 4.º
Sebastiana Taques casou-se em 1632
em S. Paulo com João Ferreira Coutinho, f.º de João
Ferreira e de Branca... Sem geração.
Cap. 5.º
Maria Pompeu Taques, † em 1647, casou-se em 1635 em S. Paulo com Manoel de Góes Raposo, f.º de Antonio Raposo e de Izabel Góes. V. 3.º pág. 9. Foi moradora com seu marido em sua fazenda, junto à vila de Parnaíba, onde tinha grandes culturas e criação de porcos, gado vacum e animais cavalares. Teve 2 f.ªs (C. O. de S. Paulo), que são:
Pág. 301
1-2 Izabel Pompeu § 2.º
1-1 Anna de Góes, † em 1679 em Parnaíba, foi casada Aleixo Leme dos Reis, f.º de Braz Leme e de Izabel de Freitas. V. 2.º pág. 352. Aleixo Leme faleceu com testamento em 1671. E teve, pelo seu inventário (C. O. de S. Paulo) 4 f.ºs:
4-2 Escholastica da Rocha, casada em 1750 em Parnaíba com Ignacio Pedroso de Araujo, f.º de Antonio Pedroso de Alvarenga e de Izabel de Freitas, de Itu.
4-3 Maria da Rocha, que se casou em 1745 em Itu com Manoel de Andrade e Vasconcellos, de Pindamonhangaba, f.º de Francisco Gonçalves de Cerqueira e de Bernarda Leite do Prado. Teve q. d.:
5-2 Anna Rodrigues, casada em 1777 em Itu com José Alvares de Proença, f.º de Pedro de Almeida Leme e de Maria Alvares de Lima. Com geração em Tit. Godoys Cap. 6.º, § 7.º.
4-3 Manoel
4-4 Ignacio de Oliveira Collaço, † em 1786 em Parnaíba, casou-se em 1768 nessa vila com Izabel de Lima, f.ª de João Vieira Machado e de Marianna de Lima, n. p. de Manoel Vieira e de Anna Ribeiro, n. m. de João de Brito Furtado e de Marianna de Lima. Tit. Macieis.
4-5 Filippa
4-6 José de Godoy Leite, casado em 1776 em Sorocaba com Clara Rosa Martins, f.ª de David de Sousa e de Faustina Martins.
4-7 Maria Leme Pedroso, casada em 1751 em Parnaíba com Francisco Pires Ribeiro, f.º natural de Bento Pires Ribeiro (e de uma administrada).
4-1 Escholastica de Jesus de Almeida, casada em Itu com Manoel Pereira Vidal, viúvo de Joanna da Motta.
4-2 Maria de Jesus Ferreira, era em 1783 viúva de José Cardoso Teixeira.
4-3 José Pompeu de Almeida, falecido em 1772, foi casado com Maria Rodrigues, f.ª de pais ignorados. Teve q. d.:
5-2 Rosa, era maior e solteira em 1783.
5-3 Maria, com 24 anos em 1783.
5-4 Izabel, com 21 anos em 1783.
5-5 Vicente, com 19 anos em 1783.
5-2 Maria
5-3 Izabel
5-4 João
5-5 Nicolau
5-6 Ignacia
4-7 Pedro Leme Ferreira, ausente em parte incerta em 1755, faleceu sem geração porque não figura no 2.º inventário.
4-2 Sebastião de Almeida Taques, † solteiro.
4-3 João Pedroso Leme, faleceu solteiro em 1782 em S. Paulo, deixando filhos naturais (C. P. de S. Paulo).
4-4 Theresa de Jesus do Prado, casou em 1741 em Jacareí com José Pedroso da Silva, natural de Taubaté, f.º de José da Silva Gonçalves, assassinado em sua fazenda da Barda do Mato, termo da vila de Goiás, por seus escravos, e de Izabel Pedroso de Freitas, natural de Taubaté. Teve q. d.:
5-2 Antonio Pedroso do Prado
5-3 João de Barros Freire
5-4 Salvador do Prado Cortes
5-5 Anna Maria de Gusmão
5-1 Nicolau Gonçalves da Silva, falecido em 1825 na vila de S. Carlos (hoje Campinas), casou em 1781 em Itu com Escholastica do Amaral, f.ª de José Paes de Campos e de Anna do Amaral, n. p. de Pedro Vaz de Campos e de Escholastica de Oliveira Paes, n. m. de José do Amaral Gurgel e de Escholastica de Arruda. Neste à pág. 178. Teve 2 f.ºs (C. O. de Campinas):
7-2 Maria das Dores.
7-3 Leduina do Valle, já falecida em 1832, foi casada com João de Oliveira Braga. Teve f.ª única:
7-2 José Pedroso do Amaral Camargo, que casou com Francisca Teixeira, irmã de Anna do n.º precedente.
7-3 Maria Escholastica de Barros Leite, que casou em 1834 na vila de S. Carlos com Manoel de Campos Penteado, f.º de Antonio Pompeu de Camargo Penteado. V. 1.º pág. 261, ali a geração.
7-4 Antonia Joaquina de Camargo, que casou em 1826 na vila supra com Reginaldo Antonio de Moraes Salles, f.º do tenente Manoel José de Moraes e de Anna Baptista de Mattos. Com geração em Tit. Macieis.
7-5 Nicolau Augusto do Amaral, casou com Gertrudes Maria de Sousa, f.ª de Bernardo José de Sampaio e de Maria Carolina de Sousa, pág. 241 do V. 1.º. Teve q. d.:
Pág. 306
8-2 Anna Nicolina do Amaral, que casou 1.º com Fernando Bittencourt, já †; 2.ª vez está casada com Pedro Paulo Bittencourt, irmão do 1.º marido, viúvo de 8-1 supra.
8-3 Bernardo José de Sampaio, que casou com Amelia Leme do Amaral, f.ª do capitão Francisco Antonio da Silveira, já †, e de Gertrudes Theresa da Silveira. V. 2.º pág. 97.
Da 1.ª mulher, 2 f.ºs:
6-2 José Pedroso do Amaral (era soldado pago, desertor em 1820)
5-3 João de Barros Freire, casou em 1783 em Itu com Joanna Maria, f.ª de João de Deus Lopes e de Izabel de Sampaio, à pág. 267 deste.
5-4 Salvador do Prado Cortes, casou em 1788 na freguesia das Campinas com Ignez Maria de Sousa f.ª de Sebastião de Sousa Paes e de Anna de Arruda. V. 1.º pág. 156. Teve q. d.:
6-2 Anna Luiza, casada em 1819 na mesma vila com Alexandre Barbosa de Andrade, f.º de outro de igual nome e de Maria Barbara de Campos. V. 1.º pág. 157.
6-3 Sebastião de Sousa Campos, casado em 1832 na vila supra com Anna Joaquina de Oliveira, f.ª de Pedro José de Oliveira e de Rosa Maria, n. p. de Pedro Antonio de Oliveira e de Anna Joaquina de Sousa.
Pág. 307
4-6 Maria do Nascimento, casou em 1751 em S. Paulo com José Pereira da Cunha, natural da freguesia de Santo Amaro, f.º de José Pereira Ebanos e de Joanna da Cunha.
4-7 Francisco José Raymundo
4-8 Sebastião do Prado Cortes, † solteiro.
4-9 Maximiano Pereira de Mariz.
4-2 Antonio do Amaral, casou em 1767 em S. Paulo com Rosa Barboza de Lima, f.ª de Jeronimo Fernandes de Carvalho e de Ignez de Lima, esta f.ª de Salvador Jorge de Lima do n.º 4-1 precedente. Tit. Jorges Velhos. Teve, pelo inventário de Antonio do Amaral em 1772, f.º único:
Pág. 308
4-4 Felix do Amaral, foi 1.º casado com Maria Alves Cardoso e 2.ª vez em 1778 com Escholastica de Godoy, f.ª de Izidoro Pinto e de Josepha de Almeida (C. Ec. de S. Paulo).
4-5 Capitão-mor de Lages, Bento do Amaral Gurgel.
4-6 José do Amaral Gurgel, natural de S. Paulo, casado em 1772 em Parnaíba com Maria do Nascimento, f.ª de Manoel Marques Arzão, de Parnaíba, e de Joanna Garcia, de Taubaté, n. p. de Manoel Marques de Carvalho e de Izabel Rodrigues de Miranda, n. m. de Alvaro Soares Fragoso, de Taubaté, e de Catharina de Unhatte, da mesma vila.
4-7 Escholastica
4-8 Joaquim
3-5 Anna de Góes, foi casada com Leandro Dias Cardoso, de Sergipe, de El-rei, f.º de Antonio Dias Cardoso e de Sebastiana de Azevedo. Teve:
4-2 José Pedroso Leme
4-3 Pedro Rodrigues da Silva que se casou em 1762 em S. Paulo com Marianna de Siqueira, f.ª de Alberto de Oliveira Lima e de Helena do Prado da Silva (C. Ec. de S. Paulo), n. p. de Domingos Barreto de Lima, † em 1754, e de Anna da Rocha de Oliveira, n. m. de Braz Esteves Leme e de Maria Ribeiro de Azevedo. Tit. Cubas.
4-4 Bento Leme da Silva
4-5 Antonio Cardoso da Silva
4-6 Ignacio Dias Cardoso
Pág. 309
2-4 Maria Pedroso do Prado, casou-se
em 1684 em Parnaíba com Manoel Gonçalves de Aguiar, nessa
vila, f.º de João Gonçalves de Aguiar, natural do Rio
de Janeiro, e de Luzia de Mendonça. Tit. Bicudos Cap. 5.º,
§ 3.º, n.º 2-7, ali a geração.
1-2 Izabel Pompeu, foi 1.º casada
com Manoel de Chaves Leme, que mudou-se para Guaratinguetá, onde
faleceu em 1668, e a viúva passou a 2.ªs núpcias em
1673 em Parnaíba com Francisco de Aguiar, f.º de outro de igual
nome e de Izabel Pedroso. Sem geração.
Cap. 6.º e último
Antonio Pompeu de Almeida. A seu respeito escreveu Taques em sua Nobiliarquia: "Em vida de seu pai Pedro Taques, foi mandado por ele a Lisboa, de onde passou para a Angola, e dali para S. Paulo sua pátria. Passados alguns anos foi encarregado da administração das rendas reais pela provedoria da fazenda da mesma capitania de S. Paulo e S. Vicente. Para dar as suas contas na provedoria do estado do Brasil foi à cidade da Bahia, de onde recolhendo-se, casou-se no Rio de Janeiro com os acertos da eleição da sua qualidade com Maria de Sousa Coutinho, da nobre família dos Botafogos, que se achava viúva de seu primeiro marido Manoel Fernandes Caceres, que dizem fora natural da vila de Viana, de conhecida nobreza. Tinha esta senhora do dito seu 1.º marido um casal de filhos, que ainda eram solteiros, quando se casou 2.ª vez sua mãe. Pouco tempo se lograram os desposados; porque, tendo ela umas diferenças com certa senhora da dita cidade, os do partido desta, temendo algum excesso da parte de Antonio Pompeu, se anteciparam com a bárbara resolução que tomaram. Bateram em uma noite à porta de Pompeu, que acordando, a mandou abrir, e no mesmo instante lhe subiram as escadas uns rebuçados, que chegando de tropel à câmara, onde pousavam marido e mulher, dispararam os bacamartes, e no mesmo leito ficaram ambos mortos.
Pág. 310
Acordaram estes ecos e o pranto
da família aos vizinhos; fugiram os delinqüentes; e pelas antecedências
logo se conheceu ou presumiu quem fora o agressor; prendeu-se este, que
no processo da devassa ficou culpado, e manifesto o seu delito. Foi sentenciado
à morte, para cuja execução foi apelada a sentença
para a relação do estado. Nela acharam os ministros que só
com o perdão das partes João da Veiga Coutinho e Maria de
Caceres, filhos e enteados dos mortos, poderia ser livre o delinqüente,
que, por ser pessoa de cabedal, tinha outras de respeito na Bahia a seu
favor. Trabalhou-se muito sobre este ponto no Rio de Janeiro com dinheiros
e respeitos que tudo acabam; porém, os dois ofendidos não
se deixaram vender, antes insistiram que pagasse o delito que o cometera
tão barbaramente. Com este desengano ocorreu ao reverendíssimo
vigário da igreja da Candelária solicitar o perdão
em nome de Jesus Cristo, discorrendo assim, porque João da Veiga
Coutinho se habilitava para o estado sacerdotal. Para isso levou uma imagem
do santo crucifixo, que se venerava na dita igreja no altar mór,
e com ela lembrou a João da Veiga aquele texto - non parco quia
non pepercit. Rendeu-se este como católico e fez persuadir a
sua irmã. Antes de se lavrar a escritura de perdão, declarou
o ofendido que havia de ficar possuindo a imagem do Senhor. Concedeu-se-lhe.
E, pelo tempo adiante, estando cônego da sé da sua pátria,
fundou uma capela no termo da vila de Curitiba (hoje freguesia de S. José
dos Pinhais) na qual colocou a mesma imagem com o título de - Senhor
Bom Jesus do Perdão - querendo por este modo que jamais ficasse
em esquecimento a causa porque dera o perdão. Casou a sua irmã
Maria de Caceres com Francisco de Almeida Cabral, natural de S. Paulo,
f.º de Luiz Leme e de Anna Cabral.".
V. 2.º pág. 328.