Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol V - Pág. 486 a 527
Tit. Toledos Pizas
(Parte 2)
6-4 Saturnino Vieira casado com Candida de Magalhães. Teve:
7-2 Otilia Candida Vieira
7-2 Antonio Vieira
7-2 Ernestina casada com Gabriel Botelho de Souza Junior.
7-3 Virginia Vieira casada com Hypolito Moreira Abreu.
7-4 Lucas Vieira
7-5 Maria José
7-6 Felisbina Vieira
7-7 Ursulina
7-8 ...
7-2 José
7-3 Pedro
7-4 Francisca casada com Rufino Botelho de Sousa
7-5 Olympio Vieira
7-6 Emygdio Vieira
7-7 Domingos Vieira
7-8 Thomaz Vieira
7-9 Armando Vieira
7-2 Domingas
7-3 Orminda
7-4 Joanna
7-5 Coletta
7-6 Thiago
7-7 Camillo
Pág. 487
7-8 Pedro
7-9 Paulo
6-10 Vicente Vieira e Silva
6-11 João Vieira e Silva
5-6 Antonio Joaquim Vieira, fazendeiro em Alfenas, casou com Rita da Costa Reis Vieira, e deixou f.ºs.
5-7 Frederico Vieira e Silva
5-8 Faustina Vieira
5-9 José Vieira e Silva foi casado no Areado com Emerenciana Bastos. Teve:
3-11 Manoel Xavier casado com Maria Theresa Rangel, natural de Pitanguy. Teve:
4-2 Maria que casou com Manoel Alves e teve:
5-2 Joaquina
5-3 Domiciano
5-4 Anna
5-5 Antonio
5-6 José
5-7 Maria
5-2 Anna
5-3 Luiza
5-4 Barbara
5-5 Antonia
5-6 Rita
5-7 Manoel
5-8 José
5-9 Joaquim
Pág. 488
5-10 Ignacio
5-11 Francisco
3-2 Anna Joanna de Toledo, solteira
3-3 Manoel Joaquim de Alvarenga, solteiro.
3-4 Antonio Manoel de Alvarenga, clérigo do hábito de S. Pedro.
3-5 José Alberto de Toledo
3-6 Alexandre Manoel
3-7 Miguel Pires Barreto
3-8 Francisco Moreira de Castilho
3-9 Maria Sophia de Toledo
3-10 Branca Raposo
3-11 Joanna de Toledo
3-12 Angela de Toledo
3-2 Maria da Costa Toledo casou em 1792 em Atibaia com o capitão Manoel Teixeira Ribeiro, viúvo de Maria Rosa de Toledo n.º 3-2 de 2-2.
3-3 Rita de Cassia de Toledo
3-4 Branca Benedicta de Toledo casou com José Pereira Caixeta, natural de Villa Rica; deixou numerosa descendência na freguesia de Douradinho, termo da Campanha.
3-5 Bento Ferreira de Toledo casou com Anna Villela de Assumpção. Teve:
4-2 Maria Heleodora casada com Quintiliano dos Reis.
4-3 Moisés Ferreira de Toledo casado em Caconde.
4-4 Leopoldina Carolina casada com José de Arimathéa Moraes. Com geração.
Pág. 489
6-2 Joaquim Vieira, casado.
6-3 Anna Jacintha casada com José Vieira e Silva.
6-4 Bertoldo Pereira, casado.
6-5 Maria Jacintha casada com Urias Bastos.
6-6 Francisco Jacintho.
6-7 João Jacintho.
6-8 Delduque
6-9 Viveli casada com Antonio Hygino.
6-10 ...
6-2 Manoel Jacintho
6-3 Maria
6-4 Gabriel
6-5 Hortencia
5-4 Maria Victoria, †, foi casada com Fernando Antonio de Faria. Teve:
6-3 Annalia de Faria
2-6 Dom João de Piza de Toledo, familiar do santo ofício.
2-7 Antonio de Toledo, solteiro.
2-8 Dom Ignacio de Piza, faleceu solteiro na Campanha do Rio Verde.
Pág. 490
2-9 Theresa Joaquina de Toledo casou na Campanha com o alferes Manoel Correa Harnaut, natural de Portugal, e teve:
3-2 Joaquim Correa Harnaut, solteiro
3-3 José Correa Harnaut, solteiro
3-4 Rita Maria de Toledo, solteira
3-5 Francisca Theresa de Toledo, foi casada com o capitão Antonio Leite de Mendonça, filho de Domingos Nunes de Mendonça e de Catharina Leite do n.º 3-1 supra. Teve q. d.:
4-2 Maria Fenix de Toledo, casada em 1797 em Pindamonhangaba com José da Costa Rezende, natural da Conceição dos Prados, Minas, irmão do marquês de Valença, filho de Julião da Costa Rezende e de Anna Gonçalves de Moura. Teve q. d.:
7-2 Job Marcondes Rezende, bacharel em direito, casado com sua tia Maria Marcondes Machado f.ª de Domingos Marcondes Machado e 2.ª mulher, Bella Monteiro de Godoy. Tit. Costas Cabraes. É advogado em S. Carlos do Pinhal neste ano de 1901. Com geração.
Pág. 491
7-3 Dr. Ignacio Marcondes Rezende, formado em medicina em Bordéos, distinto clínico em S. Paulo, onde seu nome é muito conhecido. Está casado com Maria de las Dolores Groupierre Rezende, natural de Cuba. Com geração.
7-4 Dr. Pedro Marcondes Rezende, formado em medicina em Bordéos, clinica em S. Paulo onde está casado com Eliza Dias de Toledo, viúva do major Diogo de Barros, f.ª do conselheiro dr. Manoel Dias de Toledo e de Izabel Martins Bonilha. Neste Tit. adiante. Com geração.
7-5 Maria Antonietta casada com o doutor em medicina Claro Marcondes Homem de Mello, filho do coronel Benedicto Marcondes Homem de Mello e de Maria da Pureza Monteiro de Godoy. V. 3.º pág.268. Com geração.
7-6 Cyro Marcondes Rezende casado com Minervina Marcondes, f.ª de Manoel Tomaz de Sousa e de Maria Candida Cabral. Sem geração.
7-7 Cornelio Marcondes Rezende, cirurgião dentista, residente em S. Paulo, casado com Maria Aranha, natural do rio Claro.
7-8 Cassio Marcondes Rezende casado com Maria ..., neta do visconde de Guaratinguetá.
7-9 Maria Sylvia Marcondes Rezende, faleceu solteira.
6-3 José da Costa Rezende, casou com Julia f.ª do capitão ... Assis, de S. Antonio da Cachoeira.
6-4 Tristão da Costa Rezende Filho, casou com Francisca Marcondes do Amaral, f.ª de Antonio Marcondes do Amaral e 2.ª mulher Maria Magdalena. Tit. Costas Cabraes. Com geração.
6-5 Julião da Costa Rezende casado com .... f.ª de Hygino (do Morro Sellado)
6-6 Olavo Marcondes Rezende, solteiro.
6-7 Maria da Trindade Rezende foi casada com Albino Vieira Xavier de Castro, ambos falecidos. Sem geração.
6-8 Constança da Costa Rezende, solteira.
6-9 Francisca da Costa Rezende casada com ...; é moradora em S. José dos Campos. Com grande geração.
6-10 Joaquim da Costa Rezende casou com Clara Ferreira Ribeiro.
6-11 Daniel Gonçalves Rezende, bacharel em direito, casado com ... f.ª do barão de Taubaté.
6-12 Antonio da Costa Rezende, solteiro.
6-13 Pedro Arnau Resende, falecido, foi casado com Lidia Cezar de Rezende, sua sobrinha f.ª de 6-2 supra.
4-4 Anna Francisca de Toledo, casada em 1802 em Pindamonhangaba com Domingos de Sousa Coutinho, f.º de Antonio de Sousa Ribeiro e de Quiteria Julia.
4-5 Rita Leocadia de Toledo casada em 1807 em Pindamonhangaba com Joaquim Ferreira de Castilho, de Taubaté, filho de outro de igual nome e de Maria Joaquina de Moraes.
3-7 Ursula Margarida de Toledo, † solteira.
3-8 Genoveva da Trindade e Toledo, † solteira.
3-9 Quiteria de Toledo, † solteira.
3-10 Escholastica de Toledo, † solteira.
3-11 Joaquina de Toledo, † solteira.
3-12 Antonio Manoel de Toledo, f.º de 2-9, natural de Ayuruoca, casou em 1789 em Pindamonhangaba com Anna Pimenta do Espirito Santo, f.ª de Antonio de Sousa Pimenta e de Escholastica Leite. Teve q. d.:
4-2 Flavio Leite de Mendonça, casado em 1836 em Pindamonhangaba com Maria Victoria, f.ª de Felix Martins Correa e de Francisca Leite de Mendonça.
2-11 Maria Phoenix, última f.ª
do capitão-mor dom João de Toledo Piza Castelhanos, §
1.º, foi casada com Manoel de Campos Oliveira, f.º do tenente-coronel
Pedro Vaz de Campos e de Escholastica de Oliveira Paes. V. 4.º pág.
174.
1-2 Padre Lourenço de Toledo
Taques, vigário de Taubaté, faleceu em 1754 em Guaratinguetá
com 70 e tantos anos de idade, com testamento.
§ 3.º
1-3 Diogo de Toledo Lara, † em 1742, foi capitão-mor regente das minas de Paranapanema em 1725, e casou com Angela de Siqueira Rendon de Quevedo, f.ª de dom Francisco Matheus Rendon, falecido em 1733, e Maria de Araujo. Com geração em Tit. Rendons. Ocupou em S. Paulo os honrosos cargos do governo, inclusive o de juiz ordinário e de órfãos.
Pág. 494
§ 4.º
1-4 Simão de Toledo Castelhanos foi casado com Catharina de Oliveira d'Horta f.ª de Francisco de Oliveira Preto e de Izabel de Unhatte. Tit. Pretos. Faleceu em 1772 em S. Paulo, e teve q. d.:
2-2 Bento de Toledo Piza Rendon casado 1.º em 1748 com Maria Pires de Camargo f.ª de José de Camargo Neves e de Marianna Bueno. V. 1.º pág. 298; segunda vez casou com Ignacia Francisca de Azevedo. Faleceu em 1792 e foi inventariado em Jundiaí. Teve (C. O. de Jundiaí)
Da 1.ª mulher:
4-2 Maria Pires casada em 1815 na vila de S. Carlos com José de Siqueira Lima f.º de Antonio de Siqueira Lima e Gertrudes Maria. V. 3.º pág. 156.
4-3 Ignacia Barbosa de Toledo casada em 1815 na mesma vila com Antonio Affonso de Oliveira, de Mogi-mirim, f.º de José de Almeida Pires e de Izabel Monteiro.
Pág. 495
4-4 Bento de Toledo Piza, de Jundiaí, casado em 1825 na vila de S. Carlos com Delphina do Amaral, f.ª de Bento Ortiz do Amaral e de Theresa Francisca. V. 3.º pág. 18.
3-3 Francisca (desassisada)
2-4 João de Toledo Castelhanos casado em 1743 em S. Paulo com Maria Bueno da Silveira, f.ª de Balthasar da Veiga Bueno e de Anna Maria da Silveira, V. 3.º pág. 210. Faleceu em 1774 na Conceição dos Guarulhos, e teve (C. O. de S. Paulo) os seguintes f.ºs:
3-2 Amatildes
3-3 Joaquim de Toledo Lara
3-4 Ignacia de Almeida de Toledo Taques
3-5 Anna de Oliveira d'Horta casada em 1775 na Conceição dos Guarulhos com Pedro Homem da Silveira. Com geração no V. 3.º pág. 266.
2-6 Escholastica de Toledo, foi casada com Pedro Alvares da Paz, natural de Santos, f.º de José Alvares Noites, de Braga, e de Catharina Pinto da Rocha, de Santos, n. p. de Salvador Alvares Noites e de Izabel Gonçalves, n. m. de Antonio Nunes da Paz e de Marianna da Rocha Lima, de Santos. Teve q. d.:
Pág. 496
3-2 Anna Maria de Toledo de Oliveira, casada com José Bonifácio Ribas, natural do Rio de Janeiro, f.º do coronel Carlos José Ribas, de Lisboa, e de Engracia Maria da Cruz Ferreira, do Rio de Janeiro, n. p. de Miguel Ribas e de Archangela Maria de Sousa, naturais de Lisboa, n. m. de Ambrosio Ramos Ferreira, de Portugal, e de Joanna Pereira de Faria, do Rio de Janeiro, bisneto por Miguel Ribas, de Guilherme Ribas, natural de Espanha. Teve:
4-2 Engracia Maria de Toledo Ribas.
4-3 Maria Luiza de Toledo Ribas.
4-4 Francisca de Toledo Ribas.
4-5 Marianna de Toledo Ribas.
4-6 Brigadeiro Miguel Theotonio de Toledo Ribas.
4-7 Brigadeiro Manoel Alves de Toledo Ribas.
4-8 Cadete Joaquim Carlos de Toledo Ribas.
7-2 João de Castro Werna e Bilstein, natural do Rio Grande do Sul.
6-4 Manoel de Castro Canto e Mello, casado com Maria Cecilia de Lima e Mello. Teve:
7-2 Horacio de Castro Canto e Mello
7-2 Maria Augusta
5-3 Pedro de Castro Canto e Mello, faleceu solteiro.
5-4 Maria Benedicta de Castro Canto e Mello, baronesa de Sorocaba, casada com Boaventura Delfim Pereira, 1.º barão do mesmo título, veador da casa imperial, natural de Portugal. Teve:
6-3 Marianna de Castro Delfim Pereira, casada com o desembargador Antonio Simões da Silva, natural da Bahia. Teve:
7-2 Antonio
7-3 Carlos
7-2 José
7-3 Francisco, falecido
7-4 João
7-5 Rodrigo
Pág. 498
7-6 Gabriel
7-2 Pedro de Castro Pereira Sodré, bacharel em direito, foi cônsul geral do Brasil em Genebra.
6-7 Rodrigo Delfim Pereira casado com Carolina Bregaro, natural do Rio de Janeiro. Teve:
7-2 Domitilla de Castro Oliva, casada com Francisco Antonio de Mello Barreto, †. Teve:
7-4 Raphael.
7-5 Julio.
8-2 Loyda de Oliva Maia casada com o bacharel em direito Filippe Gabriel de Castro Vasconcellos.
8-3 Alice de Oliva Maia casada no Rio de Janeiro com José ...
8-4 Elpidio de Oliva Maia, casado no Rio de Janeiro.
7-3 José Carlos da Silva Maia.
7-4 Maria Ignacia de Oliva Maia.
7-5 Amelia de Oliva Maia.
7-2 Anna Carolina de Mello Seabra, casada com o coronel Lucio José Seabra, viúvo. Tem:
8-2 Anna Carolina, casada com ... Moreira Dias. Faleceu e teve:
9-2 e outros.
8-4 Esther de Campos Seabra, casou com Aureliano Pires de Campos, engenheiro civil, f.º do coronel Bento Pires do n.º 8-1. Com geração.
Pág. 500
8-5 Lucio Seabra Junior, casado. Com geração.
7-4 Theophilo de Mello Franco, casado com Idalina de Mello Franco.
7-5 Eugenio de Mello Franco, † de febre amarela no Rio Claro, aí foi casado com sua prima Amalia de Oliveira, f.ª do major Antonio Galdino de Oliveira e de Eulalia de Oliveira. Tit. Cordeiros Paivas.
7-6 Maria Carlotta casada com Antonio Bento de Paiva Azevedo, capitalista em S. Paulo, tem entre outros:
8-2 Antonio Bento de Paiva Azevedo, estudante de direito.
8-3 e outros.
7-8 Herminia de Mello Franco, casada com o tenente-coronel Antonio Guedes de Freitas Vasconcellos.
7-2 Pedro Carlos de Oliva, †.
7-3 Carlos Augusto de Oliva.
Pág. 501
7-4 Barbara Oliva da Rocha Lima casada em S. Paulo com Cypriano da Rocha Lima, tesoureiro da tesouraria estadual em S. Paulo em 1904.
7-5 Francisca Oliva, solteira.
7-2 José Carlos de Oliva, tesoureiro do London & Brazilian Bank em S. Paulo, casado com Maria Dias de Oliveira f.ª de Heduviges Dias de Oliveira, proprietário da fábrica de pólvora dos Perus, e de Ignacia Dias de Oliveira, naturais de Sorocaba. Com f.ºs menores em 1904.
7-3 Esmeralda Oliva de Araujo Macedo, † em 1904 no Amazonas, casada com seu primo-irmão Antonio Candido de Araujo Macedo, tenente-coronel comandante do 31° batalhão de infantaria do exército, f.º do tenente do mesmo nome e de Maria de Bacellar Macedo. Com geração.
7-4 Antonia de Macedo Oliva, solteira em 1904.
7-5 João Carlos de Oliva, solteiro.
7-6 Valentina Oliva Lopes dos Santos, falecida em 1893, foi casada com Affonso Lopes dos Santos, também falecido, que foi comissário de café em Santos; deixou um f.º:
7-2 Esmeralda.
5-7 Francisco de Castro Canto e Mello, gentil homem da imperial câmara, major do exército, foi casado com Francisca Leite Penteado, e segunda vez com Lina Pereira da Silva. Com geração.
7-2 Antonio Lourenço de Freitas
7-3 Fernando Lourenço de Freitas
7-4 Antonia Maria Pinheiro de Freitas
7-5 Dr. Braz Odorico Freitas, juiz de direito de Itapira em 1904, casado. Com geração.
7-6 Maria Caetana de Freitas
7-7 Anna Josepha de Freitas
7-8 Francisco Lourenço de Freitas
7-9 Maria Theresa de Freitas
7-10 Candido Sizenando de Freitas
6-3 Manoel Gonçalves de Oliveira Santos
6-4 Florencio Gonçalves de Oliveira Santos
6-5 Jacintha casada com Bernardo da Motta. Teve:
7-2 Estevão
5-4 Manoel de Santa Anna Lopes, faleceu solteiro.
5-5 Ignacia de Santa Anna Lopes, casada com Antonio Furtado de Oliveira. Teve:
6-2 Carlos
6-3 Manoel
6-4 Manoel
6-5 Maria
5-7 José de Santa Anna Lopes, faleceu solteiro.
5-8 Antonio de Santa Anna Lopes, faleceu solteiro.
5-9 Bernardo de Santa Anna Lopes, faleceu solteiro.
5-10 Bernarda de Santa Anna Lopes casada com o desembargador Pedro Madeira de Abreu Brandão. Teve:
5-12 João de Santa Anna Lopes casado com sua sobrinha Maria das Dores Marques n.º 6-1 de 5-1 retro.
5-13 Rosa de Santa Anna Lopes, solteira, foi dama do paço.
5-14 Barbara de Santa Anna Lopes, solteira.
5-15 Maria de Santa Anna Lopes.
5-16 Luiz de Santa Anna Lopes, casado com Josepha Motta. Teve, naturais de S. Paulo:
6-2 Senhorinha
6-3 Josepha
4-4 Francisca de Toledo Ribas casada com seu tio Luiz Antonio Ribas, f.º do coronel Carlos José Ribas e de Gracia Maria da Cruz Ferreira. Teve:
5-2 Theresa de Jesus de Toledo Ribas, casada com Raymundo Joaquim Alves Teixeira.
Pág. 504
Da 1.ª mulher:
6-2 Adelaide
6-3 Quirino
5-3 Amelia Augusta
5-4 João José
5-5 Miguel Theotonio
5-6 Francisco de Assis
5-7 Generoso Gedeão
5-8 Juvelina França
5-9 Eleota Elizia
5-10 Anna Leopoldina
6-2 Bernardo Xavier
6-3 Antonio Augusto
6-4 Mathilde Leopoldina
5-3 Amalia Augusta
5-4 Marianna Felislinda
5-5 Rita de Cassia
5-6 José Feliciano de Toledo Ribas
Pág. 505
6-2 Maria da Gloria
6-3 Escholastica Ambrozina, casada com seu tio Stellito Americano de Toledo Ribas.
5-3 Ubaldino Benevenuto de Toledo Ribas, casado com Maria Generosa do Amaral Fontoura. Sem geração.
5-4 Estellito Americano de Toledo Ribas, casado com sua sobrinha Escholastica Ambrozina n.º 6-3 de 5-1 supra. Teve:
6-2 Antonio
6-3 Luziano
6-4 Estellito
6-5 Theresa
1-7 Theresa de Toledo Castelhanos, natural de S. Paulo, casou com Salvador Cardoso Guedes, falecido em 1700 em S. Paulo, e ela faleceu em 1721 em Taubaté com testamento. Teve 5 f.ºs (C. O. de Taubaté):
2-3 Theresa de Toledo Castelhanos, solteira com 23 anos em 1721.
2-4 Antonio Lopes de Toledo.
2-5 José de Toledo Castelhanos (com 21 anos em 1721) casou com Helena Pedroso de Almeida f.ª de Luiz Pedroso de Almeida Castanho e de Catharina de Medeiros. V. 4.º pág. 545. Teve q. d.:
3-2 Francisco Manoel de Toledo casado em 1792 em S. Paulo com Gertrudes Eufrazia, f.ª de José Joaquim da Costa e de Maria Joaquina de Assumpção.
3-3 Agueda Feliciana casada em 1785
em S. Paulo com José Xavier de Menezes, f.º de Valentim Pedroso
Bueno, à pág. 161 deste.
1-8 Tenente general Bento de Toledo
Castelhanos, f.º do Cap. 1.º e 2.ª mulher Anna do Canto
de Mesquita, casou em 1719 (C. Ec. de S. Paulo) com sua parenta Potencia
Leite de Barros, f.ª de Antonio Pedroso de Barros e de Anna Ribeiro.
Sem geração. V. 3.º à pág. 458.
§ 9.º
§ 12.º
1-13 Joanna de Toledo Canto e Mesquita
casou em 1728 em S. Paulo com seu parente o sargento-mor João Barbosa
Lara, f.º de João Barbosa Pires e de Theresa de Araujo. Tit.
Martins Bonilhas Cap. 2.º § 3.º, com geração.
Cap. 2.º
Gracia da Fonseca Rodovalho, segundo escreveu Pedro Taques, foi casada com Gaspar Cardoso Gutterres, natural de Lisboa, irmão direito de Luiz Nunes da Silveira que florescia em 1705, morador na capitania do Espírito Santo, f.ºs de Luiz Nunes Gutterres, natural de Lisboa, e de Maria Miguel da Silveira natural da ilha Terceira, cidade de Angra, de conhecida nobreza, e foi tia direita do dr. Jorge da Silveira, vigário geral e provisor do bispado do Rio de Janeiro pelos anos de 1694. Teve, naturais de S. Paulo:
1-2 Carlos Pedroso da Silveira § 2.º
1-3 Aurelia Gracia da Silveira §
3.º
1-1 Henrique (crismado com o nome de
José Cardoso Gutterres) foi capitão de cavalos de auxiliares
da vila de Taubaté, onde faleceu solteiro em 1723 com testamento,
deixando um casal de f.ºs naturais: Ricardo e Maria (C. O. de Taubaté).
§ 2.º
1-2 Mestre de campo Carlos Pedroso da Silveira (1), casou na vila de S. Vicente com Izabel de Sousa Ebanos Pereira, natural do Rio de Janeiro,
____________________
(1) Referindo-se a Carlos Pedroso da Silveira, escreveu Pedro Taques o que damos em resumo: "Carlos Pedroso da Silveira herdou com desvelado empenho o serviço do rei; e vendo tão empenhado Portugal no descobrimento de minas de ouro, ou prata, para o que fora mandado com extraordinárias despesas a S. Paulo dom Rodrigo de Castello Branco,
Pág. 508
f.ª de Gibaldo Ebanos Pereira, do Rio de Janeiro, e de Ignez de Moura Lopes, de S. Vicente, n. p. do capitão Eleodoro Ebanos Pereira, natural de Vianna do Minho (primo irmão de Estacio de Sá com quem viera ao Rio de Janeiro em 1568) e de Maria de Sousa Brito, do Rio de Janeiro; por esta, bisneta de João de Sousa Pereira Botafogo, natural de Elvas, e de Maria da Luz Escorcia Drumond, esta f.ª de Manoel da Luz Escorcia Drumond, natural da ilha da Madeira, de onde viera para S. Vicente com sua mulher, 3 f.ªs e 1 f.º, e enviuvando em S. Vicente, casou 2.ª vez o dito Drumond e se recolheu ao Rio de Janeiro com seu genro João de Sousa Pereira Botafogo. Era este João de Sousa Pereira Botafogo natural de Elvas onde seus pais e avós tiveram casa que foi confiscada por ordem régia, por causa de suas insistências e soberbas resistências à justiça e outros motivos pelos quais foram perseguidos. Alcançou esta perseguição a João de Sousa Pereira, como membro da família; porém, como a esse tempo a rainha deixava passar em paz aos criminosos que vinham a conquista de índios no Brasil, passou ele com esse intento ao Rio de Janeiro, quando se fazia aí a guerra contra o gentio Tamoio. Como este Botafogo era destemido e de reconhecida nobreza, foi feito capitão de uma das canoas de guerra e mandado a Cabo Frio a impedir o contrato do pau brasil em que os franceses estavam comerciando.
____________________
se animou (a custa de sua fazenda) fazer penetrar o vasto sertão dos bárbaros índios Cataguazes, que já Fernando Dias Paes havia trilhado em demanda do Sabarabuçú, e também, quase ao mesmo tempo, penetrou Lourenço Castanho Taques com patente de governador do seu troço e de toda a mais gente que a ele se incorporasse. Teve Carlos Pedroso a felicidade de ser o primeiro que, com Bartholomeu Bueno de Siqueira, natural de S. Paulo, conseguisse o descobrimento de minas de ouro. Delas entregou as primeiras mostras a Sebastião de Castro Caldas que se achava com o governo da capitania do Rio de Janeiro por falecimento de Antonio Paes de Sande, que remetidas ao sr. rei d. Pedro em 19 de janeiro de 1695, foi o mesmo senhor servido mandar escrever ao governador da dita capitania, que já era Arthur de Sá e Menezes, uma carta ..."
Deixamos de transcrevê-la, apenas mencionamos o seu conteúdo, que foi a confirmação da nomeação feita por Sebastião de Castro Caldas para provimento dos ofícios dessas minas nas pessoas do mestre de campo Carlos Pedroso da Silveira e de Bartholomeu Bueno de Siqueira.
Pág. 509
Foi tão feliz nessa empresa que, pelejando com valor e ousadia com os franceses, conseguiu vence-los fazendo prisioneiros entre outros a Tucen Grugel cabo da armada, valoroso francês que foi levado ao Rio de Janeiro e foi o tronco dos Amaraes Gurgeis daquela cidade e que depois se espalharam em S. Paulo. Do Rio de Janeiro passou a S. Vicente, onde também a guerra contra os bárbaros gentios andava ateada e, mostrando o seu valor e destreza militar, o tomou por genro o capitão do presídio Manoel da Luz Escorcia Drumond.
Foi Izabel de Sousa Ebanos neta materna de Manoel Lopes de Moura, natural de S. Vicente, e de Maria Gonçalves (Pedro Taques - Nob. Paulistana). Faleceu Carlos Pedroso com testamento em 1719 e teve os 7 f.ºs seguintes:
Teve:
3-2 Antonio Barbosa da Silveira
3-3 Floriano de Toledo Piza
Cumpre observar que foi o capitão Antonio Rodrigues de Arzam o primeiro que em 1693 descobriu ouro nas minas, quando à frente de uma bandeira de 50 homens em procura de índios, foi devassar os sertões do Caeté; dirigiu-se dali à capitania do Espírito Santo onde apresentou ao capitão-mor 3 oitavas de ouro; não podendo reunir aí a gente de que precisava para penetrar novamente o sertão, voltou pelo Rio de Janeiro a S. Paulo, e fez um roteiro que pouco antes de morrer confiou a seu cunhado Bartholomeu Bueno de Siqueira, como escrevemos no V. 1.º pág. 192. Aí escrevemos o ano de 1696 como a data do falecimento do capitão Antonio Rodrigues de Arzam, quando é certo que essa é a data de seu inventário, tendo ele falecido provavelmente em 1694. Foi neste ano que se organizou uma nova bandeira, da qual faziam parte Carlos Pedroso da Silveira, Bartholomeu Bueno de Siqueira e Miguel de Almeida e Cunha, e socorrendo-se ao roteiro, guiando-se pelas altas montanhas, chegaram a descobrir a "Itaberaba" (ou pedra brilhante), à distancia de 8 léguas do lugar em que mais tarde foi fundada a povoação de Ouro Preto.
Pág. 510
3-2 Leopoldo Carlos Leonel da Silveira em 1772 estava ausente havia anos; segundo escreveu Pedro Taques, casou em Paracatu.
3-3 Julio Carlos da Silveira e Sousa casou com sua prima Bernarda de Sousa Ebanos f.ª de Antonio Ferraz de Araujo e de Bernarda Pedroso da Silveira. V. 3.º pág. 134.
3-4 Maria Miguel casada com José Borges dos Santos.
3-5 José da Silva Reis casado 1.º com Maria Joaquina e 2.ª vez em 1771 em Guaratinguetá com Anna Maria, natural da Colonia do Sacramento. Sem geração.
3-6 Helena Angelica era solteira com 40 anos em 1772.
3-7 Antonia da Silveira estava casada com João Monteiro Ferraz f.º do capitão do mesmo nome, † em 1729 em Guaratinguetá, e de Anna Gomes de Sousa.
Continua Pedro Taques dizendo que essas minas descobertas por Carlos Pedroso e Bartholomeu Bueno tiveram o nome de novas minas de Cataguazes, as quais estendidas depois do ano de 1695 a muitos descobrimentos, ficaram conhecidas por minas de "Sabarabuçú" que depois se chamaram Sabará de Minas Gerais. Foi tal a abundância de ouro das novas minas, que para pagamento do real quinto, e boa expedição das partes, se estabeleceu em Taubaté em 1698 a real casa da fundição (que antes funcionava na vila de Paraty), da qual foi provedor o mesmo Carlos Pedroso da Silveira, que exerceu o lugar todo o tempo que durou o lavor da dita casa, até que os quintos reais passaram a ser cobrados nas mesmas minas, onde se construíram casas para esse feito.
Antes de descobrir as minas já tinha Carlos Pedroso ocupado o cargo de ouvidor e o de capitão-mor, que mais tarde foi substituído pelo de mestre de campo nos terços das tripas milicianas das vilas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá. Em 1714 foi nomeado regente para o governo das três ditas vilas pelo general d. Braz Balthazar da Silveira".
Pág. 511
4-2 Anna Moreira com 34 anos em 1795, solteira.
4-3 Agostinho José da Fonseca Moreira com 27 anos, solteiro hab. de genere.
4-4 Rita Angela de Cassia casada com o furriel Francisco José Correa; faleceu em 1791 em Pindamonhangaba e teve:
5-3 Maria
5-4 Francisco
5-5 José
5-6 Anna
5-7 Maria
2-4 Maria Pedroso da Silveira casou com o capitão Francisco Alvares de Castilho, natural da ilha Grande, f.º de Francisco Alvares Correa e de Maria Bicudo, moradores em Taubaté, à pág. 436 deste. Teve:
4-2 Fernando
4-3 Bento
4-4 Maria
4-5 Anna
4-6 Gertrudes
4-7 Leonarda
4-8 Rosa
4-9 ....
3-3 Patricio Correa da Silveira casou na freguesia de Santa Barbara com Rita Maria da Conceição. Teve:
4-2 Anna
3-5 Padre Carlos Pedroso da Silveira
3-6 Gibaldo, † na infância
3-7 Leonor, † na infância
3-8 Izabel de Sousa Castelhanos casou na freguesia de S. Caetano com Manoel Monteiro da Veiga. Teve 11 f.ºs:
4-2 Brigida, falecida no recolhimento de Macahubas
4-3 Anna, falecida no recolhimento de Macahubas
4-4 João
4-5 ...
4-6 Francisco
4-7 Manoel
4-8 Floriano
4-9 Antonio José
Pág. 513
4-10 Joaquim
4-11 Thomaz
4-2 Manoel Cardoso da Silveira casou com Maria Leme de Jesus, e faleceu em 1779 em Guaratinguetá, deixando f.ª única (C. O. de Guaratinguetá):
4-4 Maria
2-7 Anna Pedroso da Silveira (omitida por Pedro Taques) casou com Manoel da Costa Guimarães f.º de Diogo da Costa Borges e de Joanna da Silva, da vila de Guimarães. Teve q. d.:
(1) Carlos Pedroso da Silveira faleceu em 1741 em Guaratinguetá, e não em Pindamonhangaba, como escreveu Pedro Taques; e o óbito diz que era f.º de Francisco Alvares de Castilho e de Bernarda de Sousa; por isso cremos que João Pedroso de Alvarenga foi 1.º marido de Bernarda n.º 2-5.
Pág. 514
§ 3.º
1-3 Aurelia Gracia da Silveira, f.ª
do Cap. 2.º, faleceu solteira em Taubaté.
Cap. 3.º
Anna Ribeiro Rodovalho, batizada em 1643, casou com o capitão João Vaz Cardoso, f.º de Christovão da Cunha de Unhatte e de Mercia Vaz Cardoso. Neste à pág. 148. Teve 14 f.ºs que são:
1-2 João Vaz Cardoso § 2.º
1-3 Christovão da Cunha § 3.º
1-4 Vasco Fernandes Rodovalho § 4.º
1-5 Sebastião Fernandes Correa 5.º
1-6 Pantaleão Pedroso de Toledo 6.º
1-7 Francisco de Freitas de Toledo § 7.º
1-8 Maria Vaz Cardoso § 8.º
1-9 Maria Pedroso 9.º
1-10 Anna Ribeiro § 10.º
1-11 Catharina de Freitas § 11.º
1-12 Andreza de Toledo § 12.º
1-13 Joanna Maria de Toledo § 13.º
1-14 Manoel de Toledo § 14.º
1-1 Dom Simão de Toledo Piza, natural e cidadão de S. Paulo, aí ocupou importantes cargos, tais como o de juiz ordinário e de órfãos por muitos anos, o de ouvidor e corregedor da mesma capitania, o de capitão-mor e o de governador. Casou com Francisca de Almeida Taques f.ª de João Pires Rodrigues e de Branca de Almeida. V. 2.º pág. 178. Faleceu em 1746 com testamento e teve (C. P. de S. Paulo) 8 f.ºs:
Pág. 515
4-2 Antonio José de Carvalho.
4-3 Bento de Toledo Piza.
4-4 Rita Maria de Godoy casada em 1762 em Itu com José da Silva Soares, f.º de Antonio Soares de Siqueira. Tit. Dutras Machados.
4-5 Anna Antonia de Toledo, casada 1.º em 1762 em Itu com Albano de Almeida Lima, f.º de Ignacio Alvares de Lima e sua 3.ª mulher Maria de Almeida Leme; segunda vez casou em 1808 na vila de S. Carlos com Albano Leite do Canto, de Parnaíba, f.º de Domingos Francisco Leite do Canto e de Anna de Arruda Leme. Com geração do 1.º marido no V. 4.º pág. 419. Vide o 2.º marido no V. 3.º pág. 448, de quem não podia ter tido geração, atenta a idade com que se casou.
4-6 Maria Ribeiro de Toledo com 8 anos em 1761.
5-2 Gertrudes Maria de Toledo, casada em 1809 em Bragança com José Correa Pinto, f.º de João Correa Pinto e de Maria Cardoso de Oliveira. Com geração neste à pág. 297.
5-3 Antonio José de Toledo casado em 1821 em Bragança com Maria Joaquina, f.ª de João Correa Pinto e de Maria Cardoso, do n.º precedente.
5-4 Maria Gertrudes de Toledo, casada com Ignacio Mendes da Costa. Com geração.
Da 1.ª 2 f.ºs que são:
6-2 Marianna Leme casada com José Pedro Franco.
4-4 Escholastica Maria de Toledo casada em 1775 na freguesia de Jaguary com Diogo José Vieira f.º de Ignacio José Vieira e de Theresa Maria de Almeida.
(1) A respeito deste capitão Simão de Toledo e Almeida escreveu Pedro Taques o seguinte:
" ... foi natural e cidadão de S. Paulo onde foi criado capitão de infantaria em outubro de 1762 para marchar de socorro (com mais três companhias que se criaram no mesmo tempo, com o número de 200 soldados todos paulistas assim como eram os seus oficiais) para as fronteiras do Rio Pardo, da parte do norte do Rio Grande do Sul, que estavam expostas à invasão do inimigo castelhano pelas guerras que sustentava Portugal nas suas fronteiras contra o mesmo, que tinha invadido pela província de Trás os Montes, e já a praça da Colonia estava dominada por dom Pedro Ceballos general de Buenos Aires, por força da infielidade com que se portou o governador da mesma praça Vicente da Silva Fonseca. Chegou ao Rio Pardo o capitão Simão de Toledo com a sua e as mais companhias, e acharam aos daquela praça receosos por haverem os castelhanos em o espaço de seis dias construído uma fortaleza, em cuja bateria estavam cavalgadas seis peças do grosso calibre e dela era governador dom Antonio Catane".
Já narramos a tomada desta fortaleza pelos 200 soldados paulistas entre os quais figurou como voluntário o capitão Bento da Gama de Alvarenga Chassim, em Tit. Chassins; porém, como nesta parte Pedro Taques detalhou mais a ação, continuamos aqui a transcrever o que escreveu, tratando do capitão Simão de Toledo.
"Constava o presídio (castelhano) de uma companhia de tropas regulares e de 2.000 índios. Ponderando-se em uma facção gloriosa de nossas armas e de grande crédito ao valor paulistano, temerariamente mas com feliz sucesso se pôs em prática a idéia projetada,
Pág. 518
4-2 Quiteria Francisca Xavier de Toledo casada em 1770 em S. Paulo com seu parente Francisco Felix Correa, f.º de Salvador Correa Boccarro e de Anna Ferreira de Toledo. Neste à pág. 454.
Entre os 4 capitães paulistas mostrava-se o mais intrépido Miguel Pedroso Leite, porque, antes de ocupar o posto de capitão de infantaria em que foi criado, havia resistido aos incômodos e aspereza do dilatado sertão do reino dos bárbaros índios Cayapós na capitania de Goyazes, debaixo do comando de João de Godoy Pinto da Silveira, capitão-mor da conquista desta brava nação, como sucessor de Antonio Pires de Campos, coronel dela, com quem se havia ajustado a dita conquista pelo prêmio de um hábito de Cristo com 50$ de tença, e da propriedade do ofício de escrivão da ouvidoria e correição das minas de Goyazes por ordem de 8 de maio de 1746, expedida pelo conselho ultramarino a dom Luiz de Mascarenhas, capitão-general de S. Paulo e Minas. E, como experimentado sertanista, o capitão Miguel Pedroso, cingindo a patrona à cinta em lugar de banda, e empunhando um facão em lugar de bastão, se pôs na frente de 200 soldados paulistas a abrir picada por uma seguida mata, até vencer a saída no lugar da fortaleza inimiga, deixando a estrada capaz para a retirada. Assentou-se que ela fosse acometida por assalto de madrugada, e que o capitão Francisco Pinto Bandeira (f.º natural de Francisco de Brito Peixoto, natural de S. Paulo, capitão-mor e povoador da vila de Alaguna) com seus f.º Raphael Pinto Bandeira, que na guerra de 1775 e anos seguintes se fez tão célebre e bem falado na corte, merecendo de el-rei dom José grandes honras de foro, tenças e o posto de coronel, independente de subordinação aos governadores, comandasse as companhias de cavalos
Pág. 519
3-5 Ignacia Maria de Toledo, casou em S. Paulo com seu parente Antonio de Freitas de Toledo, f.º de Francisco de Freitas de Toledo § 7.º do Cap. 3.º adiante. Aí a geração.
3-6 Antonio João de Toledo, casou em 1761 em Mogi das Cruzes com Angelica Maria Fróes, f.ª do capitão Marcellino Correa de Mattos e de Maria Rodrigues Fróes, à pág. 327 deste. Teve os 7 f.ºs. seguintes:
para este no mesmo ponto do assalto correr a companhia inimiga, e fazer reconduzir para o Rio Pardo os gados vacuns, bestas cavalares e muares, que com abundância tinham os inimigos, e que o capitão Miguel Pedroso comandasse a infantaria. Chegada a hora premeditada, com valorosa resolução, no maior silêncio da madrugada, avançaram por assalto a fortaleza, sendo os 1.ºs que a entraram: o dito capitão Pedroso, o capitão João de Siqueira Barbosa e o seu tenente Cypriano Cardoso e Barros Leme e Bento da Gama que (sem ser praça) se introduziu como soldado particular, o qual então se achava no Rio Pardo por conta do comércio. Não esperava o inimigo esta briosa resolução dos portugueses, que em breve tempo conseguiram destruí-lo com morte de muitos. A indiada não suportou muitas descargas dos nossos arcabuzes, vendo o estrago que eles faziam, e se pôs todo aquele aparatoso corpo em vergonhosa fuga, a qual seguiu o governador Catane, com a única camisa com que se levantara da cama ao estrondo e eco das armas, a tempo que já na fortaleza tudo era confusão e mortandade. Aprisionaram-se vários oficiais de graduação e entre eles dois padres jesuítas que eram artilheiros, dos quais em breves dias faleceu um em conseqüência de ferimentos de bala que recebeu. Foi tão grande a felicidade de nossa parte que não morreu um só soldado. Voltaram ao Rio Pardo com os prisioneiros, e também a ele chegou com igual sucesso de fortuna o capitão Francisco Pinto Bandeira com mais de 5.000 cavalos e 9.000 rezes.
Pág. 520
4-3 Maria
4-4 Floriano de Toledo Piza
4-5 Josepha
4-6 Gertrudes
4-7 José com 13 annos em 1793.
3-8 Ursula Marla Jacintha de Toledo era solteira em 1775
3-2 José de Toledo Piza que casou em Araritaguaba com lzabel da Silva Cardoso f.ª do capitão Antonio Luiz Coelho. natural de Portugal, e de Maria Leite de Miranda, à pág. 267 deste. Foi inventariado em 1804 em Porto Feliz, e teve os 12 f.ºs seguintes:
Rendida a fortaleza, não foi pequeno o saque que constava de muita prata e alfaias, de que se aproveitaram inteiramente os soldados dragões do terço do capitão Francisco Pinto Bandeira, que chegaram depois do rendida a fortaleza. Dela se conduziram as seis peças de artilharia, todos os arcabuzes, os barris grandes de pólvora e as balas, que também foram muitas. Chegados ao Rio Pardo foram recebidos pelo comandante governador com todas as demonstrações de contentamento que o feliz sucesso requeria, sendo reconhecido que o instrumento da vitória fora a resolução e temeridade do capitão Miguel Pedroso Leite.
Do Rio Pardo foram mandados conduzir os prisioneiros para a praça do Rio Grande (que então governava o coronel governador Ignacio Eloy de Madureira) pelo capitão Simão de Toledo e Almeida com toda a sua companhia. Chegando ali, fez entrega dos prisioneiros que depois foram mandados para o Rio de Janeiro, onde chegaram para padrão de valor de uns soldados bisonhos, sem arte nem disciplina militar, porque, apenas se formaram as capitanias em S. Paulo em 1762, logo no mês de outubro embarcaram para Santa Catarina, de onde marcharam a pé até o Rio Pardo, e dali empreenderam e conseguiram a ação referida; quiçá. porque o mesmo ardor do real serviço lhe deu toda a ciência prática e valor para a felicidade que conseguiram, sendo que, para se vencer o rompimento da dilatada meta, trabalharam todos soldados como robustos escravos, e se sustentaram de mel de abelhas e de raízes de paus de digestão (como sempre costumavam os antigos paulistas) a que chamam - guaribá -, por não terem levado o necessário sustento, e não lhes ser permitido matar caça para não serem sentidos pelo eco das armas.
Pág. 521
4-2 Joaquim de Toledo Piza
4-3 Genoveva da Luz Cardoso
4-4 Izabel da Silva Toledo
4-5 Anna da Silva de Toledo
4-6 Antonio de Toledo Piza
4-7 Salvador de Toledo
4-8 Francisco de Toledo
4-9 Maria de Toledo
4-10 Gertrudes de Toledo
4-11 Escholastica de Toledo
4-12 Manoel de Toledo
No mesmo ponto que o capitão Simão de Toledo fez entrega dos prisioneiros foi mandado com sua companhia pelo governador Ignacio Eloy de Madureira assistir ao coronel Thomaz Luiz Ozorio, que guardava o passo da angustura de Castilho em cuja fortaleza se achava com o regimento do dragões e muita infantaria, com que formava um pé de exército de mais de 900 soldados. Treme a mão para narrar a vileza do espírito que mostrou este grande corpo quando viu alucinado o seu governador Ozorio, que avistando o exército inimigo e na sua frente o general dom Ceballos, sem ação da menor resistência, fielmente lhe entregou o passo pelo qual entrou o inimigo acompanhado já de 300 dragões nossos, que se passaram para o seu campo, com o triunfo de não ser preciso o menor movimento das armas para a vitória. Neste desacordo e infeliz lance se não foi entrega oculta, como receamos, por ser dificultosa a crença para manchar a honra de um soldado tão distinto como Thomaz Luiz Ozorio, entretanto, se os efeitos costumam acreditar as suas causas, não bastará a falta de crudelidade para lavar a mancha de que senão livra aquele coronel.
Ele e todos os oficiais e soldados ficaram prisioneiros, e por culpa da fraqueza do dito Ozorio também fez companhia aos prisioneiros o capitão Simão de Toledo e Almeida e com ele seu f.º o alferes Francisco Xavier Matheus Rendon e o tenente Antonio Castanho de Moraes Antas, seu primo, sendo maior do que este destino
Pág. 522
8-2 Elisa de Assumpção casada com seu parente o dr. José de Campos Toledo, f.º do dr. Antonio de Campos Toledo n.º 6-4 adiante.
a afronta e injúria com que os seu nacionais paulistas (por arbítrio néscio) lhe acusam a frouxidão de não terem, primeiro que o inimigo entrasse, morto ao seu coronel Ozorio, e se defendesse a custa de todas as vidas aquela angustura; porque, se assim ditasse o valor, cabia no tempo que se disputasse a entrada, o serem socorridos, e ficar em todo ou em parte destruído o inimigo, que apenas apareceu com 900 homens de tropas regulares, e tudo o mais era aparado de um corpo de indiada, que não chega a suportar a segunda carga, que se não ponha logo em ligeira fuga, como de antes se verificou na fortaleza que tomaram os paulistas, em que havia 2.000 índios de guarnição. E desta entrada se seguiram os mais desastres, porque o governador Ignacio Eloy de Madureira foi o 1.º que se pôs em vergonhosa fuga, passando para a parte do norte, logo que soube que o inimigo tinha penetrado a salvamento a angustura de Castilhos, deixando em total desamparo os povos habitadores do Rio Grande da parte do sul, que inteiramente ficaram dominando os castelhanos, depois de terem assolado todas as grandes manadas de éguas, mulas, machos e gados vacuns, de que haviam férteis estâncias fundadas pelos portugueses."
O brio dos paulistas ficou, entretanto, salvo nesta capitulação vergonhosa ditada pelo voto de maior número, como foi testemunhado pelo capitão João Alves Ferreira.
"Achava-se em Castilhos o capitão João Alves Ferreira comandante da fortaleza de S. Miguel. Por instâncias deste convocou a conselho o coronel Ozorio todos os oficiais de patente que ali se achavam na fortaleza a tempo que o inimigo estava próximo do passo de Castilhos.
Pág.523
7-3 José de Toledo Campos Piza
7-4 Francisca
7-5 Octavio de Toledo Piza
7-6 Augusta de Toledo Piza
7-7 João Baptista de Toledo Piza
7-8 Silvano de Toledo Piza
7-9 Antonio de Toledo Piza
7-10 Dulcelina de Toledo Piza.
7-2 José Augusto de Toledo, lavrador, casado com Herminia de Lara Campos f.ª de Theotonio Rodrigues de Lara Campos e de Francisca Leopoldina de Góes. V. 3.º pág. 249, onde foi omitida esta f.ª. Com f.ºs menores.
Votando o capitão Simão de Toledo, rompeu dizendo que ele era um soldado bisonho sem experiência nem disciplina militar; que saira de S. Paulo, sua pátria, sem mais interesse que o real serviço, no qual se achava com seu f.º o alferes Francisco Xavier Rendon e o tenente Luiz Castanho Navarro de Moraes seu primo; que se havia de acabar com injúria rendidos dentro de uma fortaleza, abrindo-se as portas dela ao inimigo, antes se saísse a disputar-lhe a entrada em quanto era tempo, e que havia forças para formar-se um luzido corpo de tropas; e que, morrendo na campanha ele seu f.º e seu primo com seus soldados patrícios conseguiriam a glória do real serviço. Estas expressões comunicou em S. Paulo o dito capitão João Alves Ferreira, que, depois de estar prisioneiro na cidade de Cordova, pôde livrar-se, retirando-se fugitivo a S. Paulo.
O coronel Thomaz Luiz Ozorio foi enforcado em Lisboa, e o capitão Simão de Toledo e Almeida e seu f.º estiveram presos no Limoeiro, e tendo sido julgados livres e inocentes pelo conselho de guerra em 1768, o pai já era falecido em 1766 e o f.º morreu depois de solto em 1768".
Pág. 524
7-4 Hermano
7-5 Francisco Lafayette de Toledo.
7-6 Domingos Augusto de Toledo.
7-2 José de Campos Toledo, bacharel em direito, casado com Elisa de Assumpção, f.ª de João Teixeira de Assumpção do n.º 7-1 de 6-1 retro.
7-3 Maria Dulcelina de Campos Toledo.
7-4 Antonio de Campos Toledo.
7-5 Abelardo de Campos Toledo.
7-6 João Baptista de Campos Toledo.
7-7 Elisa de Campos Toledo, casada com o doutor Affonso Pires Fleury, f.º de Francisco Pires Correa e 2.ª mulher Anna Delmira Fleury. V. 4.º pág. 133.
7-8 Theresa de Campos Toledo.
7-9 Silvia de Campos Toledo.
7-10 Pedro de Campos Toledo.
7-11 Joaquim de Campos Toledo.
6-2 José de Campos Toledo, casado, com geração.
6-2 Maria de Toledo, falecida, foi casada com seu tio materno Salvador de Almeida Penteado. Deixou uma f.ª que existe solteira em Capivari em 1903.
6-3 Antonio de Toledo Piza casou em Araraquara. Com geração.
6-4 Francisco de Toledo Piza, solteiro.
6-5 Joaquim de Toledo Piza casou e teve geração.
6-6 João de Toledo Piza Penteado casou com Maria de Almeida, f.ª de Antonio Candido de Almeida Leite e de Theresa de Almeida, à pág. 232 deste.
6-7 Eugenio
6-8 Eugenia gêmea do anterior, solteiros
6-9 João Pedro de Toledo, solteiro.
6-10 Julio de Toledo, solteiro.
6-11 Anna de Toledo, solteira.
5-5 Gertrudes Correa de Toledo casou em 1842 em Porto Feliz com José Correa de Toledo, viúvo de Anna Joaquina de Abreu Leite, f.º de Salvador Correa de Moraes e de Izabel de Toledo Piza, n.º 4-4 adiante. Com geração no V. 2.º pág. 398.
5-6 Anna Francisca de Toledo casou 1.º com o ajudante Antonio Pompeu Paes de Campos, viúvo de Maria Alves de Menezes, f.º de Antonio Pompeu Paes e de Rita de Campos; V.º 4.º pág. 497; segunda vez com seu primo Salvador Correa de Toledo, f.º do capitão Salvador Correa de Moraes e de Izabel de Toledo Piza. V. 2.º pág. 404.
Teve do 1.º marido:
7-2 Castorina, solteira.
7-3 ... solteira
7-4 ... solteira
7-5 Urbano, falecido solteiro.
7-6 José, falecido solteiro.
7-7 Ozorio, † foi casado, com geração.
Da 1.ª mulher:
7-2 Antonio Pompeu Paes de Campos Junior casado 1.º com Francisca Miquelina de Moraes, f.ª do alferes José Correa Leite de Moraes e de Carolina Correa de Moraes, V. 2.º pág. 410; segunda vez casou com Josephina Correa de Toledo, viúva de João Alves Correa de Toledo, f.ª de 5-5 supra V. 2.º, pág. 401.Teve:
Pág. 527
Da 1.ª mulher:
8-2 Antonio, solteiro
8-3 Jayme, solteiro
7-3 Alvaro Pompeu Paes de Campos, viúvo de Francisca de Toledo Piza, f.ª de José de Toledo Piza e Almeida e de Maria de Carvalho, n.º 5-1 de 4-2 adiante. Tem:
8-2 Theodora casada com seu tio paterno Ozorio Pompeu Paes de Campos n.º 7-7 adiante.
8-3 Maria casada com seu primo Luiz da Fonseca, f.º de Francisco Antonio de Fonseca e de Francisca de Carvalho. à pág. 273 deste.
8-4 José casado com Carolina (ou Anna), f.ª de Raymundo Cesar de Arruda Castanho e de Izabel de Toledo. V. 2.º pág. 329.
8-5 Ernestina casada com seu tio (meio-irmão de seu pai) Coriolano Pompeu n.º 7-8 adiante.
8-6 Jayme
8-7 Virgilio
8-8 Joaquim
8-9 Gabriel
8-10 Laura
8-11 Francisca
8-12 Alvaro