Genealogias da Zona do Carmo

 

TITULO XV

LANAS

-Veio de Baiona, cidade francesa, capital dos Baixos Pirineus, o tronco dos Lanas, família não menos distinta, nem menos disseminada em Minas, do que qualquer das de que me ocupo no presente trabalho.

Vinte e cinco anos havia que eu buscava sem resultado a origem do cognome Lana. Frustavam-se, vexatoriamente para meus pudores de genealogista amador, uma por uma, todas as minhas batidas por cartórios e memórias. Há pouco, porém, ao investigar as raízes de outro cognome, usado por colaterais meus - C osta Sant os- deparou-se-me de surpresa a resposta, anciosa e baldadamente solicitada, durante estirados anos, a quantos arquivos e pessoas pude consultar. Tive nesse dia a mais saborosa emoção, que ainda me proporcionaram os meus recreios no campo da genealogia.

Dou não pequeno valor a este descobrimento e, por isto, o titulo em que o revelo, dedico-o à memória de Godofredo Lana, que, no grémio da Congregação Salesiana de São João Bosco,cedo amadureceu para o céu. É uma pobre homenagem de saudades, que tributo ao meu dileto amigo da infância, penhor de minha admiração pelas suas insignes virtudes sacerdotais.

Ofereço-o ainda, como documento de carinhoso afeto, a minha afilhada—Teresinha de Vasconcelos Lana—Hn 52 deste titulo.

JEAN DE LANNE, artista francês, filho de outro Jean de Lanne, mestre de ourivesaria em Bayonne, é o avô de todos os Lanas mineiros e, também, de todos os Costa Santos da zona do Carmo.

Para o Brasil veiu ele ao expirar o século XVII. Em 1696,um amigo foi levar-lhe a La Rochelle, quando embarcava, o abraço de despedidas.

No Rio de Janeiro, onde lhe nasceram os primeiros filhos, casou com D. MARIA DE JESUS, dali natural. Transferiu-se depois para as Minas tendo residido em Antonio Dias de Vila Rica,em Cachoeira do Campo e em São Bartolomeu. Em Itabira doCampo, no Furquim e em Antonio Pereira, assim como no Serro, encontram-se filhos, genros e netos de Jean de Lanne.

Digam os técnicos se das obras de ourivesaria, que admiramos em igrejas e casas abastadas da região de Ouro Preto e de Mariana, boa porção não teria saido das oficinas do artista francês.

Seu nome, nos documentos que compulsei, aparece grafado, ora Jean de Lanne, ora Jean Delanne. Já no registo de batismo e de casamento de seus filhos e netos o nome vem traduzido João de Lana, e o Lana quasi sempre com n singelo.

Do seu casamento descobri as cinco filhas (*) seguintes :

D. Catarina de Jesus Lana — Cap. I

D. Margarida de Jesus Lana — Cap. II

D. Maria de Jesus Lana — Cap. III

D. Mariana de Jesus Lana — Cap. IV

D. Quitéria de Jesus Lana — Cap. V

______________

(*) Ê digno de nota que, não havendo Lanas por varonia, em 80 sobre 100, dos que conheço, se verifique perfeitamente caracterizado o tipo gaulês.O. primogénito do Dr. Inácio Lana, sem embargo dos duzentos anos, que medeiam entre o longínquo avô e ele, seu sexto neto, e um genuíno baionense.

 

Cap. I

 

F1) D. Catarina de Jesus Lana nasceu na freguesia da sé do Rio de aneiro e ali foi balizada a 19 de fevereiro de 1703. Casou em São Bartolomeu, comarca de Vila Rica, com o sargento mor Francisco Leite de Brito, n. em Vila do Conde, filho de Fernão de Brito e de D. Maria Gonçalves, esta, natural de Guidões, bispado do Porto. Filhos nascidos em São Bartolomeu :

N1) Padre Joaquim Bento de Lana, ordenado a 21 de março de 1759.

N2) Padre Francisco Leite de Brito, ordenado em sede vacante, por morte de D. Fr. Manuel da Cruz.

N3) D. Ana Rosa da Conceição c. c. Antonio da Costa Santos,nascido a 23 de outubro de 1723 em Santa Maria Nova de Azurara, termo da Maia, bispado do Porto. Era filho de José da Costa Santos o de D.Tomásia Ventura dos Anjos, da mencionada Azurara. Filhos, os quatro primeiros nascidos em São Bartolomeu, e os dous últimos em Barra Longa :

Padre Camilo de Lelis Brito § 1º.

Padre Antonio da Costa Santos § 2º.

José da Costa Santos § 3º.

Venancio da Costa Santos § 4º.

D. Francisca Maria Angélica § 5º.

João de Lana Brito § 6º.

 

§ 1º.

 

Bn1) Padre Camilo de Lelïs Brito ordenado a 17 de março de 1784.

 

§ 2º.

 

Bn2) Padre Antonio da Costa Santos, ordenado em sede vacante. Foi proprietário de uma fazenda no córrego das Lages em Barra Longa. No livro 4º. de óbitos desta freguesia, a fls. 41, esta registrado o seu testamento.

 

§ 3º.

 

Bn3) Jose Costa Santos, habilitado de genere, c. c. D. Ana joaquim de Jesus.

 

§ 4º.

 

Bn4) Alferes Venancio da Costa Santos. Casou-se em São Gonçalo Rio Abaixo, quando este lugar era ainda capela filial de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Bárbara. Chamava-se Antonia Maria de Jesus (*) a sua mulher da qual Teve os filhos :

Tn1) D. Maria Candida de São José c. 1º., a 14 de julho de 1820, c. Cristovam Dias Duarte, filho de Cristovam Dias Duarte e de D.Rita Jacinta de Jesus, naturais de São João do Morro Grande; e 2º., em 1857, c. o capitão José Mariano da Costa e Lana, viuvo, seu tio. Deste 2º. matr. não houve filhos.

Do 1º. matr. uma filha única q. d.:

Qn 1) D. Cassiana Dias Duarte c. c. Manuel Mariano da Costa Lana. Geração em Qn 4 abaixo.

Tn2) Joaquim da Costa Santos c. c. D. Maria Januária, Geração em Costa Santos-F 2.

_______________

(*) Filha José da Costa Mole — F 6 de Mol.

 

§ 5º.

 

Bn 5) D. Francisca Maria Angélica (**) c. c. José da Costa Mole, F 6 de Mol. Filhos q. d. :

Tn3) D. Ana Joaquina da Conceição c. c. o capitão Miguel Joaquim Ferreira Rabelo. Sg. Cf. N 4 de Rabelos.

Tn 4) Capitão José Mariano da Costa e Lana nascido em Barra Longa. C. 1º., em 1818, c. D. Maria Alvês Xavier, F 2 de Xavier da Costa e 2º. c. Tn 1 supra. Do 2º. não houve filhos. Filhos :

José Mariano da Costa Lana A

Francisco Mariano da Costa Lana B

Manuel Mariano da Costa Lana C

Inácio Mariano da Costa Lana D

Joaquim Mariano da Costa Lana E

João Mariano da Costa Lana F

D. Maria Luisa Lana G

D. Francisca Maria Angélica de Lana H

Antonio Mariano da Costa Lana I

D. Josefa Maria Angélica de Lana J

Venancio Mariano da Costa Lana K

Luís Mariano da Costa Lana L

Vicente Mariano da Costa Lana M

_______________

(**) Foi c. c. Sebastião Ferreira Rabelo. Cf. Rabelos -N 3.

 

- A -

 

Qn2) José Mariano da Costa Lana c. a 23-V-1843 c. D. Ana Vieira de Sousa, N 4 de Vieira de Sousa. Filhos :

Pn1) D. Ana Vieira Lana c. c. Francisco Pena.

Pn2) D. Maria Lourenço Vieira Lana c. c. Domingos de Sousa Cunha.

 

- B -

 

Qn 3) Francisco Mariano da Costa Lana batizado a 12-XII-1820, C. a 18-XI-1845 c. D. Maria da Conceição Leopoldina de Sá e Castro, filha do guarda-mor Manuel Januário da Cunha e Castro, Filha;

Pn3) Maria de Castro e Lana

 

- C -

 

Qn4) Manuel Mariano da Costa Lana c. c. D. Cassiana Dias Duarte, Qn 1 - retro. Filhos :

Pn4) Dr. José Mariano Duarte Lana a

Pn5) Cristovam Marinno Duarte Lana b

Pn6) Manuel Mariano Duarte Lana c

Pn7) D. Mariana Duarte Lana d

Pn8) D. Guilhermina Duarte Lana e

Pn9) D. Idalina Duarte Lana f

Pn10) Antonio Mariano Duarte Lana g

Pn11) D. Maria Cassiana Alves de Lana h

Pn12) D. Antonia Duarte Lana i

Pn13) D. Raquel Duarte Lana j

Pn14) Afonso Mariano Duarte Lana k

 

-a-

 

Pn 4) Dr. José Mariano Duarte Lana, médico. Um dos grandes bemfeitores de Ponte Nova, de cuja câmara municipal foi presidente. No seu governo adquiriu os terrenos onde s e levantou o florescente bairro de Palmeiras, (me é hoje uma nova cidade, sede de paróquia. Promoveu a vinda das irmãs salesianas. A ele portanto se deve a Escola Normal e o inicio da reforma da Santa Casa, de Que essas irmãs são diretoras. Foi c. c. D. Elisa Martins, Bn 31 de Martins. Filhos :

Hn 1) Dr. José Mariano Duarte Lana, medico, c. c. D. Marieta Brandão, filha de Carlos Brandão c de D. Josina Soares. Filhos :

7n1) Maria Elisa Brandão Lana

7n2) José Carlos Brandão Lana

7n8) Ana Maria Brandão Lana

7n4) Maria Mazzarello Brandão Lana

Hn 2) Professor Custodio Mariano Duarte Lana, c. a 9-1-1927, c. D. Zilda Memolo, nat. da capital de S. Paulo, filha de Amadeu Memolo e de D. Maria Amélia Memolo. Filhos :

7n5) José Mariano Duarte Lana

7n6) Maria Amélia Memolo Lana

7n7) Elisa Helena Memolo Lana

7n8) Amadeu José Memolo Lana

Hn 3) D. Elisa Martins Lana c. c. o dr. Jaime Cerqueira Marinho. Geração em Qn 21 de Marinhos

Hn 4) D. Cassiana Elisa Duarte Lana c. 1º. c. o Dr. Jose Jacinto Vieira Martins e 2º. c. Pio de Sousa.Filhos do 1º. em Tn 87 de Vieira de Sousa.

Filhos do 2º:

7n9) Jesus +

7n10) Justus

Hn 5) D . Maria Elisa Martins Lana c. c. Antonio Vieira Duarte Lana. Geração em Tn 150 de. Vieira de Sousa .

Hn 6) D. Ana Elisa Duarte Lana c. c. Agenor Messias. Filhos :

7n11) Eduardo Lana Messias

7n12) Maria Elisa Lana Messias

7n13) Maria Antonia Lana Messias

7n14) José Américo Lana Messias

 

-b-

Pn5) Cristovam Mariano Duarte Lana c. c. D. Antonia das Neves Gonçalves Lana, Pn 26 infra. Filhos :

Hn 7) D. Cassiana Duarte Lana

Hn 8) Antonio Mariano Lana c. c. D. Evangelina Martins (cf, Tn 147 de Martins).

Hn 9) D. Antonia Duarte Lana.

Hn 10) D. Maria do Carmo Duarte Lana.

 

-c-

 

Pn6) Manuel Mariano Duarte Lana c. c. D. Maria da Silva Lana, Hn. 18 infra. Filhos:

Hn 11) José Lana

Hn 12) Francisco Lana c. c. Maria Luisa Teixeira, Tn 125 de Martins.

Hn 13) Jovelina Lana

Hn 14) Cassiana «

Hn 15) Olívia «

Hn 16) Maria

Hn 17) Odila

 

-d-

Pn 7) D. Mariana Duarte Lana c. c. José Eloí Xavier da Costa Geração em N 10 de Xavier da Costa.

 

-e-

 

Pn 8) D. Guilhermina Duarte Lana c. c. José Mariano Gonçalves Lana. Geração em Pn 25 adeante.

 

-f-

 

Pn 9) D. Idalina Vieira Duarte Lana c. c. Francisco de Paula Vieira de Sousa. Geração em Bn 34 de Vieira de Sousa.

 

-g-

 

Pn 10) Antonio Mariano Duarte Lana c. c. D. Maria Regina Martins, Tn 2 de Marfins.

 

-h-

 

Pn 11) D. Maria Cassiana Alves de Lana c. 1º. c. Franciscco Antonio da Silva e 2º. c. João Frederico Xavier da Costa.Filhos do 1º.:

Hn 18) D. Maria da Silva Lana c. c. Manuel Mariano Duarte Lana, Pn 6 supra.

Hn 19) Manuel da Silva Lana c. c. D. Maria do Carmo Vieira Lana, Tn 152 de Vieira de Sonsa. Filhos:

7n15) José Vieira da Silva Lana

7n16) João Vieira da Silva Lana

Hn 20) João Alfredo da Silva Lana + solteiro.

Filhos do 2º. matr. de Pn 11: em N 4 de Xavier da Costa (*)

_______________

(*) Ai encontrará o leitor o Padre Francisco Xavier de Lana, mais um distinto sacerdote que honra a família Lana.

 

-i-

 

Pn 12) D. Antonia Duarte Lana c. c. Miguel Antonio da Silva. Filhos :

Hn 21) Dr. Miguel Antonio de Lana e Silva. Foi senador ao congresso estadual. Advogado em Ponte Nova. C. c. D. Leonor Valentim Lana. Filhos :

7n17) Irmã Irene Lana, da Congr. Salesiana.

7n18) Miguel Valentim Lana c. c. D. Maria Gomes. Filhos:

8n1) Aríete Gomes Lana

8n2) Miguel Gomes Lana

8n3) Maria Virgínia Gomes Lana

7n19) Dr. Silvio Lana, advogado, + solteiro.

7n20) Dr. Valdemar Lana, advogado.

7n21) D. Ambrosina Lana c. c. o dr. Artur Carneiro. Sg.

7n22) D. Ana da Cruz Lana.

7n23) D. Carmen Lana c. c. o dr. Antonio Caetano de Sousa. Sg.

7n24) Dr. Fausto Lana, médico.

7n25) Dr. José Lana, advogado.

7n26) Dr. Celso Lana

Hn22) José de Lana e Silva

Hn23) Manuel de Lana e Silva

Hn24) Lindolfo de Lana e Silva

Hn25) Silvestre de Lana e Silva

Hn26) Cassiana de Lana e Silva

Hn27) Maria de Lana e Silva

 

-j-

 

Pn 13) D. Raquel Cassiana Duarte Lana c. c. Marinho Martins da Silva. Geração em Bn 54 de Martins.

 

-k-

 

Pn 14) Afonso Mariano Duarte Lana c. c. D. Maria da Natividade Gomes de Lana, Pn 16 infra.

- D -

 

Qn 5) Capitão Inácio Mariano da Costa Lana c. 1º. c. D. Maria Eulália, da qual não houve filhos; e 2º. c. D. Maria Messias de Almeida Gomes, Tn 73 de Gomes. Filhos :

Pn 15) José Mariano Gomes de Lana c. c. D, Maria Luisã Vieira Lana, Pn 34 infra.

Pn 16) D. Maria da Natividade Gomes de Lana c. c. pn 14supra.

Pn 17) D. Julía Gomes de Lana c. c. Venancío Mariano da Costa Lana, Pn 31 infra. Sg.

Pn 18) D. Áurea Gomes de Lana c. c. Anselmo Vasconcelos. Geração em Tn 27 de Magalhães.

Pn 19) D. Francisca Gomes de Lana c. c. Francisco de de Lana Xavier, Bn 26 de Xavier da. Costa.

Pn 20) D. Dulce Gomes de Lana.

Pn 21) Dr. Inácio Mariano Gomes de Lana c. c. D. Zélia Cavalcanti Lana, Pn 267 de Gomes. Filhos :

Hn28) João Bosco Cavalcanti Lana

Hn29) Madalena Cavalcanti Lana •

Hn30) Lea Cavalcanti Lana

Hn31) Gilda

Hn32) Mareio Cavalcanti Lana * *

Pn 22) Elisa Gomes de Lana.

Pn 23) Alcina Salina Lana.

 

- E -

 

Qn 6 (Não obtive informações sobre estes Qn)

 

- F -

 

Qn 7 (Não obtive informações sobre estes Qn)

 

- G -

 

Qn 8) D. Maria Luisa de Lana c. c. Joaquim Vieira de Sousa Rabelo. Geração em N 6 de Vieira de Sonsa.

 

- H -

Qn 9) D. Francisca Maria Angélica de Lana c. c. João Inácio Martins da Silva. Geração em N 17 de Martins.

 

- I -

 

Qn 10)António Mariano da Costa Lana c. c. D. Helena Gonçalves Mói, Tn 7 de Mói. Filho :

Pn 24) António Gonçalves Lana c. l', c. D. Luisa Augusta Coita, Bn 44 de Cofias; e 2'. c. D. Josefina das Neves. Sg. do 2". Filhos :

Hn33) Padre Godofredo de Bulhões Lana, n. Como seus irmãos em Barra Longa, na fazenda do Engenho, fundada por Francisco Gomes Pinheiro, tronco da família Gomes. Fez o curso secundário, parte no Caraça e parte em Niterói, onde professou e se ordenou na Congregação Salesiana. Faleceu muito jovem, como diretor dos estudos no Colégio Santa Rosa. Foi condiscipulo do autor destas Genealogias, no Externato São José, criado e dirigido em Barra Longa pelo cónego Nativo Lessa.

Hn34) D. Maria Jordelina Lana c. c. Alfredo de Paula Ferreira. Filhos :

7n27) Manuel Lana de Paula Ferreira

7n28) Luisa Lana de Paula Ferreira

7n29) Margarida Lana de Paula Ferreira

7n30) Antonio Lana de Paula Ferreira

7n31) Alfredo Lana de Paula Ferreira

7n32) Godofredo Lana de Paula Ferreira

7n33) Alcides Lana de Paula Ferreira

7n34) Rita Lana de Paula Ferreira

7n35) Maria Lana de Paula Ferreira

7n36) Nativo Lana de Paula Ferreira

Hn 35) Dr. Antonio Gonçalves Lana, advogado c. c. D. Luisa de Assis Mol Pn l2 de Mol. Filhos :

7n37) Gilson Lana

7n38) Maria Celse Lana

7n39) Eda Lana

7n40) Zita

7n41) Zilda

7n42) Milton

7n43) Antonio Luís Lana

Hn36) Padre Alcides W. de Lana Cotta. Sacerdote da Congregação Salesiana. Fez o curso secundário em Cachoeira do Campo, onde se bacharelou em ciências e letras. Fez os estudos superiores de teologia em Montivideu. Tem trabalhado em diversos colégios de sua congregação. Dirige atualmente o Ginásio Dom Helvécio em Ponte Nova.

Hn37) Irmã Zita Lana, salesiana.

Hn38) José Gonçalves Lana + solteiro.

 

- J -

Qn 11) D. Josefa Maria Angélica de Lana c. c. Manuel Vieira de Sousa Rabelo. Geração em. N 8 de Vieira de Sonsa.

 

- K -

 

Qn 12) Capitão Venancio Mariano da Costa Lana c. c. D. Antonia Maria Alves Mol, Tn 11 de Mol. Filhos nascidos todos na fazenda das Corvinas (*), em Barra Longa:

José Mariano Gonçalves Lana l

D. Antonia das Neves Gonçalves Lana 2

Manuel Mariano Gonçalves Lana 3

Francisco Mariano Gonçalves Lana 4

Leandro Mariano da Costa Lana 5

Edmundo Mariano da Costa Lana 6

Venancio Mariano da Costa Lana 7

_______________

(*) Corvinas é uma preciosa relíquia do passado em Barra Longa, recordam os austeros e venerandos patriarcas Manuel Gonçalves Mol e Venancio Mariano da Costa Lana; e ao autor destas Genealogias acorda uma saudade bastante viva de horas muito felizes, ali vividas no convívio gratíssimo de Mundeco e Venancinho Lanas (1915—1923).

 

-1-

 

Pn 25) José Mariano Gonçalves Lana c. c. D. Guilhermina Duarte Lana, Pn 8 retro. Filhos:

Hn39) Manuel Mariano da Costa Lana

Hn40) Venancio Mariano Sobrinho c. c. D. Francisca de Paula Trindade, Bn 45 de Trindades

Hn41) D. Maria do Carmo Duarte Lana

Hn42) Cristovam Mariano Duarte Lana

 

-2-

 

Pn 26) D. Antonia das Neves Gonçalves Lana c. c. Cristovam Mariano Duarte Lana, Pn 5 supra.

 

-3-

 

Pn 27) Manuel Mariano Gonçalves Lana c. c. D. Zita Adelia Cotta, Bn 43 de Cultas. Filho único :

Hn43) Manuel da Costa Lana, professor na Escola Agrícola de Viçosa; c. c. D. Rosália Mémolo, n. em São Paulo, filha de Amadeu Mémolo Lana e de D. Maria Amélia Mémolo. Filhos :

7n44) Zita Mémolo Lana

7n45) Hélio Mémolo Lana

7n46) Maria Amélia Mémolo Lana

7n47) Geraldo Mémolo Lana

 

- 4-

 

Pn 28) Francisco Mariano Gonçalves Lana c. c.D.Luisa Martins. Lana Bn 32 de Martins.

 

-5-

 

Pn 29) Leandro Mariano da Costa Lana c. c. D. Elisa Xavier de Lana Bn 2 de Xavier da Costa.

-6-

 

Pn 30) Edmundo Mariano da Costa Lana c. c. D. Teresa Vasconcelos, Tn 30 de Magalhães. Filhos :

Hn44 ) D. Maria José de Vasconcelos Lana c. c. Joaquim Coutinho de Sousa. Filhos:

7n48) José Geraldo Coutinho de Sousa

7n49) Maria de Lourdes Coutinho de Sousa.

Hn45) Maria Regina +

Hn46) D. Maria da Conceição Vasconcelos Lana c. c. Antonio Drumond. Geração em Tn 11 de Drumonds.

Hn 47) Maria do Carmo Vasconcelos Lana.

Hn48) José de Vasconcelos Lana c. c. D. Maria de Lourdes Bretas Mol, Pn 47 de Mol. Filhos:

7n50) Edmundo Mol Lana

7n51) Venancio Mol Lana

7n52) Mauricio Mol Lana

Hn49) Dr. Benedito Vasconcelos Lana, advogado e agricultor. Acompanho-o desde o berço, visto como batizei. Foi meu aluno no Ginásio Dom Helvécioonde concluiu o curso secundário. Está hoje com seus irmãos (Hn 48 e Hn 44), à frente da fazenda das Corvinas, que se mantém no lugar de primasia, que sempre ocupou, entre as demais fazendas do município de Barra Longa. Esta ainda solteiro (março 1941).

Hn50) Maria Regina de Vasconcelos Lana.

Hn51) Edmundo de Vasconcelos Lana, académico.

Hn52) TERESA DE VASCONCELOS LANA.

Hn53) Maria Auxiliadora de V. Lana.

Hn 54) Maria da Gloria de V. Lana.

Hn55) Venancio Vasconcelos Lana.

Hn56) Maria Estela de Vasconcelos Lana.

 

-7-

 

Pn 31) Venancio Mariano da Costa Lana c. c. D. Júlia Gomes Lana, Pn 17 supra. Sg.

 

- L -

 

Qn 13) Luís Mariano da Costa Lana. Faleceu solteiro.

 

- M -

 

Qn 14) Vicente Mariano da Costa Lana c. lº, c. D. Josefa Honorina Vieira de Sousa e 2º. c. D. Maria José de Sousa, filha de Evaristo Sousa Teixeira e de D. Rita Bárbara. Cfr. Vieira de Sousa Bn 6. Filhos do lº.:

Pn 32) José Mariano de Lana c. c. D. Ana Vieira Duarte Lana, Tn 149 de Vieira de Sousa.

Pn 33) D. Maria Josefa de Lana c. c. Luís Maria Vieira Marques.

Pn 34) D. Maria Luisa Vieira Lana c. c. José Mariano Gomes de Lana , Pn 15 retro.

Filhos do 2º. matr. :

Pn 35) Vicente Mariano da Costa Lana

Pn 36) D. Maria Luisa da Costa Lana

Pn 37) D. Dorotea da Costa Lana

Pn 38) José Mariano da Costa Lana

Pn 39) Abel da Costa Lana

Pn 40) Evaristo Teixeira Lana

Pn 41) D. Rita Maria Lana.

 

§ 6 º.

 

Bn 6) João de Lana Brito.

_______________

Cap. II

 

F 2) D. Margarida de Jesus Lana, natural do Rio de Janeiro, c., em Vila Rica, c. Manuel Gonçalves Porto, nascido em São Vicente de Louredo, bispado do Porto, filho de Lourenço Gonçalves, nat. de Santa Maria de Fermedo, e de D.Jeronima Antonia, da freguesia de Louredo.Filhos:

N 4) Padre Manuel Gonçalves Porto e Lana, nascido em Antonio Dias de Vila Rica. Ordenado a 20 de maio de 1755.

N 5) Padre José de Lana Porto, da mesma naturalidad e de seu irmão. Ordenado em sé vaga. Foi vigário colado de Itatiaia.

 

Cap. III

 

F 3) D. Maria de Jesus Lana, nascida em Vila Rica, freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias, c. c. o sargento-mor Manuel da Costa Roriz, filho de Manuel da Costa e de D. Maria Alves, todos três naturais da freguesia do Couto de São Pedro, arcebispado de Braga, Filhos :

N 6) Padre Manuel Dias da Costa Lana. Nasceu em Nossa Senhora da Boa Viagem de Itabira do Campo. Foi ordenado durante a sede vacante, que se seguiu ao falecimento de D. Fr. Manuel da Cruz.

Em 1777 era capelão-cura do Recolhimento de Macaúbas. Findou a sua Carreira sacerdotal como vigário colado da freguezia de Ouro Branco. No desempenho completo destes dous ofícios cifrou-se a nobreexistência do Padre Manuel Dias.

O trecho, entretanto, de sua vida, mais saliente, de mais interesse para a história, é o que se desenvolveu em Macaúbas, instituto contra o qual se ergueram, por esse tempo, e se investiram atrevidas ambições. A estas opoz-se heroicamente o Padre Lana.

Estribadas em velho e incontestável direito,que lhes conferira o bispo diocesano, com audiência e anuência sem reserva do vigário de Roças Novas, dentro de cuja jurisdição territorial se edificara o Recolhimento, gosavam as recolhidas de isenção paroquial. A medida, sábia e justa, partira do prelado fluminense, D. Fr. João da Cruz, quando em 1744 visitara aquela casa.

Vinte e cinco ou trinta anos após, revoltam-se contra a determinação episcopal os vigários de Roças Novas, um deles, mais ousado, chegou a apoderar-se, durante uma ausência do capelão,das alfaias da igreja e da chave do sacrário.

Por 1775 proximamente sendo instituído capelão-cura, decide-se o Padre Manuel Dias a enfrentar os adversários do Recolhimento. Sabia,porém, o avisado sacerdote que viriam ao chão todas as suas providencias. Eram os ominosos tempos do padroado, de ingrata memória particularmente para a Igreja no Brasil. Os estatutos de Macaúbas careciam de aprovação régia e, sem esta, seriam, com efeito, precárias e insubsistentes quantas medidas tomasse o piedoso capelão no intuito de amparar o Recolhimento, afastando dele a influencia de uns párocos, zelosos tão somente das parcas conhecenças e dos estiticos be nesses, que de Macaúbas lhes poderiam manar para os cofres ávidos.

Por isto, mirou logo o inteligente sacerdote a providência redentora, a única que podia trazer sossego definitivo á sua casa: a aprovação dos estatutos. Para alcançá-la, sabedor também de quão vagarosas se arrastavam pêlos tribunais do reino as petições de qualquer natureza, decide-se a ir pleitêiá-la pessoalmente deante do trono.

Que decepção aguardava em Portugal o valente sacerdote mineiro ! Não se lhe verga no entanto o animo, e de Portugal não volta, enquanto não logrou despacho favorável o empenho que até lá o conduzira.

Pasme o leitor, e avalie a que grau de paciência, de heroicidade, teria subido a alma retemperada do Padre Manuel Dias.

O seu requerimento, instruído magnificamente com todos e os melhores documentos, foi apresentado ã rainha (D. Maria I regia então os destinos de Portugal) em agosto ou setembro de 1778,e teve o seu primeiro despacho em 24 de novembro de.... 1781 !!!

Para trazer o despacho favorável, definitivo,houve o heróico sacerdote de esperar... onze anos e meio! Durante esse tempo enfermou gravemente. Esteve cego seis meses e assim mesmo, ia frequentemente bater ã porta dos ministros". de sua magestade ! «Eu já grito, escrevia ele para cã, sejam as idéas quais forem, façam o que lhes parecer, mas apareça o novo estatuto do recolhimento...»

Alcançou finalmente a medida que ampararia o seu querido Recolhimento. Lá, em Macaúbas, é o seu nome freqüentemente abençoado. E' o grande bemfeitor daquela instituição.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pároco, ao fim da vida (em 1813 ainda vivia),de uma modesta freguesia, perdida entre serras e grotas destas Minas, ali findou modestamente os dias de sua trabalhosa existência, E quando lhe caía o corpo na tumba, aberta no seio amigo de sua igreja do Ouro Branco, caía-lhe simultaneamente a memória na tumba ingrata do esquecimento. Aí teria jazido, para sempre talvez, não foram as pesquizas do Padre Joaquim Silvério de Sousa (depois arcebispo de Diamantina)» de que resultou esse magnifico Sítios e Personagens, em cujas paginas revive para a justiça da historia o Padre Manuel Dias da Costa Lana, ao lado do Padre José Gonçalves, de Felix da Costa e de outros personagens, que bem merecem da Igreja em Minas.

N 7) D. Maria da Costa Lana c. c. José de Morais Sarmento, filho de José de Morais Sarmento e de D. Ana Teixeira de Sá, naturais do lugar de Vilarinho de Agrochão,bisbado de Miranda. Filho, único q. d.:

Bn 7) Padre João Dias da Costa Lana, batizado a 3 de maio de 1818 em Antonio Pereira, onde nasceu. Ordenado durante a sede vacante, que se verificou por falecimento de D. Fr. José da Santíssima Trindade.

 

Cap.IV

 

F 4) D. Mariana de Jesus Lana nasceu na freguezia de Nossa Senhora de Nazaré de Cachoeira do Campo e ali foi batizada a 14 de novembro de 1714. Casou-se com o sargento mor Pantaleão da Costa Dantas, natural de São Miguel da Fontoura, comarca de Valença do Minho, arcebispado de Braga. Filhos :

N 8) D. Antonia Teresa de Jesus Lana, batizada, a 3 de março de 1738, na freguesia de Nossa Senhora do Pilar de Vila Rica; c., a 20-2-1757, na capela de Cachoeira do Brumado, filial da igreja do Sumidouro, com licença do vigário do Furquim de quem eram paroquianos, c. Domingos Fernandes Barroso, filho de Jerónimo Fernandes Barroso e de D. Joana Gonçalves, todos três naturais da freguesia de Santa Maria Madalena de Negrões,termo de Monte Alegre, comarca de Chaves. Filhos :

Bn 8)Capitão João Fernandes de Lana, batizado na matriz do Pilar de Vila Rica a 25-4-1760; casado em 1796 c. D. Maria Joaquina Polidora, batizada a 22-7-1779 (verificado ser ele dezenove anos mais idoso que sua mulher), na «Capella de São Sebastião e almas da Ponte nova», filial do Furquim. D. Maria Joaquina era filha do capitão José da Fonseca Marinho e de D. Ana Maria Pulquéria da Assunção (Cfr. Marinhos N 3). Filho, único q. d.:

Tn 5) Domingos Fernandes de Lana c. c.D. Mariana Carolina da Rocha. Cf. N 5 de Martins Chaves.

Bn 9) Padre Jerónimo Fernandes Lana, balizado na mencionada matriz do Pilar a 30- I –1762 e ordenado em Mariana a 8-I1I-1788.

Bn10) Capitão José Fernandes de Lana.

N 9) D. Francisca do Pilar e Lana.

N10) D. Maria da Costa Lana, n. no Furquim, c. c. Miguel Antonio da Silveira, filho de João Martins Branco e de D. Micaela da Silveira, nat. de Nossa Senhora da Graça da Vila de Sousel, arceb. de de E'vora. Filhos:

Bn11) Francisco Antonio de Lana c. c. D. Maria Joaquina de magalhães, nat. de B. Longa,filha de Fernando de Oliveira Magalhães, e de D. Ana Maria Joaquina; neta p. d Inácio Dias e de D. Francisca de Oliveira naturais do Porto; n. m. de Jorge Gonçalvês Porto e de D. Antonia Maria Parlada nat. de Lisboa (Cf. Nunans).

Bn 11-a) Padre José Maria de Lana, como seu irmão, nat. do Furquim, ordenado em seda vacante, depois de 1793. Foi coadjutor em Barra Longa em 1819.

N11) José Agostinho de Lana Costa e Dantas, n. no Furquim, c. c. D. Maria Joaquina de Santa Clara Filhos :

Bn12) D. Joaquina Eufrásia da Assunção e Lana n. na freg. do Furquim, capela de Ponte ova, c. c. José da Costa Vilas Boas, na de Barra Longa, filho de Inácio Manuel de Vilas Boas e D. Ana Maria da Costa; n. p. de Miguel de Vilas Boas. nat. de Louro com. de Barcelos, e de D. Beatriz da Penhã de França, nat. Do Rio de Janeiro: n.m. de Inácio da Costa Viveiros, da ilha Terceira, e de D. Clara Maria de Jesus (Cf. Gumes—V 5) (*). José da Costa Vilas Boas foi proprietário de uma fazenda denominada São Paulo, na capela de Santa Cruz do Escavado, filial de Barra Longa. Filhos :

_________________

(* ) Esta Clara era irmã de Maria Joaquina c. c. Bn 11 supra,

Tn 6) Silvério José da Costa Lana, na do Furquim, c. c. D. Idalécia Pinto de Oliveira, nat. do Pilar de Preto, filha de Custodio Pinto de Oliveira e de D. Ana Teixeira Santa Rosa, naturais de Espera capela filial de Queluz de Mina Filho q. d. :

Qn 15) Padre Joaquim José de 0liveira Lana, nat. de São Batolomeu, município de Ouro Preto. Ordenado por do Antonio Ferreira Viçoso a 16 de março de 1850. Foi,como seu primo Manuel Dias, capelão de Macaúbas. Dele disse, em Sítios e Personagens, o Padre Joaquim Silvério : «...sacerdote que registrou sua vida pelas regras da obediência, abnegação, desinteresse, e rara constância com que se dedicou ao bem do Recolhimento». Obr. cit. pag. 428.

Tn 7) José da Costa Lana

Tn 8) Basilio da Costa Lana

Tn 9) Maria Joana

Tn 10) Joaquim da Costa Lana

Tn 11) João da Costa Lana

Tn 12) D. ....... c. c. José Silvério.

Tn 13) D. . . . . . . . c. c. Joaquim Casimiro (*).

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-Fortunato Vilas Boas e

-José Vilas Boas. Estes dous últimos são bastardos, Reconhecidos em testamento, feito em Santa Cruz do Escalvado a 7 de fevereiro de 1836. Deixou-lhes o pai umas terras no lugar chamado Chacrinha.

Bn13) Joaquim Lourenço de Lana c. c. Maria dos Santos. Cg. N11-bis) Dr. Paulo José de Lana Costa e Dantas, advogado, em Vila Rica. (1791).

_________________

(*) O testamento menciona todos os filhos inscritos, a filha Maria Joana, então solteira, e os dous genros. Calou os nomes das filhas casadas

 

Cap. V

 

F 5) D. Quiteria de Jesus e Lana, n. em Antonio Dias de Vila Rica, em cuja Matriz foi batizada a 13 de março 1718. Casou a 6 de maio de 1753 com Manuel Alvares da Cruz,filho de Jacome Gonçalves e de D. Sebastiana Rabelo,naturais todos três de Santa Marinha de Taião, termo de Valença do Minho, arceb. de Braga n. p. de Manuel Gonçalves e de D. Maria Lopes, nascidos em Santa Eulália, de Cerdal n. m. de Bento Rodrigues e de Catarina Rabelo. Filhos q. d.

N12) Padre Luís Alvares Gondim, d. no Brumado, fre. guesia do Furquim, e ali batizado a 17-10-1738. Ordenou-se em Mariana a 24-9-1762. Exerceu o cargo de capelão em Aparecida, dos Corregos, filial de Nossa Senhora da Conceição do Mato Dentro, comarca do Serro Frio.

N13) D. Sebastiana Francisca de Jesus Lana c. c. o capitão Gregorio Pinto da Mota e Castro. Cfr. Torres—-Nota in fine. Filha:

Bn14)D. Maria Pulqueria de Godói e Lana, nat.de São Sebastião de Mariana, c. c. o capitão José da Fonseca Marinho. Cfr. Marinhos-Cap. 1-3º. matr. de F1l.

Bn15)D. Víolante Umbelina de Godói e Lana c. c. Domingos Fernandes de Brito. Cf. N 2 de D. Violaníe. Nota ao fim de Torres.

N14) D. Ana Francisca. da Paixão, n. em Antonio Dias de V. Rica. C. no Furquim, a 5-10-1760, c. o capitão Bento Alves, nat. de Santa Maria Madalena de Vilar de Frades, filho de Caetano Alves e de D. Maria Francisca. Filho:

Bn16) Padre Bento Alves Gondim, nat. de Conceição de Mato Dentro, n. a 233-1768. Ordenado em Mariana a 24 de março de de 1792.

N15) D. Maria Teresa de Jesus (*).

N16) Pé. José Alves Gondim, ordenado em sede vácante de D. Fr. Manuel da Cruz.

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(*) A 9 de fevereiro de 1850 foi concedida pela Camará Episcopal licença se casarem, no Serro, João Vieira Braga e D. Maria da Costa Lana, presumir-se que esta senhora descenda também de Jean de Lanne.

Fontes:

Autos de habilitação de genere do Padre José de Lana Porto - processo de Baiona (1743).

Autos de habilitação de genere do mesmo — processo do Janeiro (1744).

Autos de habilitação de genere dos padres Joaquim Bento De Lana seu irmão; Camilo de Lelis Brito e seus irmãos; Manoel Dias da Costa Lana, Joaquim José de Oliveira Lana, LuísAlvares Gondim e Bento Alves Gondim.

Autos de casamento de José Mariano da Costa Lana, de João Fernandes de Lana, de Francisco Antonio de Lana e de José da Costa Vilas Boas.

Registros paroquiais de Barra Longa.

Informações diversas.

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Alguns documentos

 

Dos autos de Baiona. Extr. do depoimento de Etienne Potel:

Enquis s'il a connu et depuis quel temps Jean de Lanne Et sa femme Marie de Jesus, ayeuls maternels de laspirant, leur Metier ou office, en quel qualité et comment il les a connu,

A repondu, qu'il n'a connu que le dil Jean Delanne, ayeul Maternel de l'aspirant, il y a envirou quarante six ans, et que Lê dit Jean de Lanne etoit orfèvre de profession, du quel le pére etoit mâitre orfèvre de Ia presente ville.

Enquis si le dit aspirant, du costée de son ayeul maternel,Est legitime vieux chrêtien, sans melange de judaïsme, mores,morisques, mulatres, chrêtiens nouveaux, heretiques, de natíon infectée, ou reprouvée de Droit, contre nôtre Sainte foy; s'il est issú de gens nouvelement convertis; s'il a été reconnu et réputé por vieux chrêtien, net de saug de naissance, sans aucun soubçon contraire.

A répondu que le dit Jean De Lanne, ayeul maternel du Dit Joseph Delanne Porto, aspirant, etoit legitime vieux chrêtien, Sans melange (dans Ia race) de judaïsme; mores, morisques,mulatres, cliretiens nouveaux, heretiques, de nation infectée,ou reprouvée de Droit contre nôtre Sainte foy; qu'il n'etoit point issú de gens novelement convertis, mais qu'il avoit tôujours été reconnú et reputé pour vieux chrêtien, net de sang de naissance, sans aucun soubçon au contraire.

Le même déposant, Payant véu souvent daus cette ville; mais qu'allegard du dit Joseph de Lanne Porto, le Déposant persiste à dire, ne pás le connoitre.

Ensuite s'est presente Sieir Jean Larüe, Bourgeois et ancien orfèvre de cette ville, age de soixante dix huit aus, ou environ, le quel de cé par nous interpellé, ayant leve la main droite, a promis et jure à Dieu de dire Verite sur ce qu'il será par Nous interrogé.

Enquis s'il connoít Joseph Delanne Porto, fils D'Emanuél Gonsalves Porto et de Marguerite Delanne, sés p'ere et mere,leur lieu natal, celuy ou le dit Joseph a été Batizé, sa demur et son metier ou office.

A répondu ne conoitre point le dit Joseph Delanne Porto,et ignore égalmente le surplus du dit interrogatoire.

Enquis s'il a connu et depuis quel temps Jean de Lanne et safemme Marie de Jesus, ayeulys maternels de lspirant leur metier, ouoffice, en quelle qualitè et comment il les a connus.

A repondu qu'il n'a connu que le dit Jean Delanne, ayeul inaternel de 1'aspirant, 1'ayant veu à Larochelle ville de France, pret à s'embarquer il y a environ quarante huit ans, et que le dit Jean Dellane etoit orfevre de Profession, et son père Mâitre orfevre de Ia presente ville».

Do Depoimento de Guilhaume Monho :

«M. Guilhaume Monho, Notaire Royal et Apostolíque, et procureur en Ia Cour ordinaire et Ecclesiastique de cette ville, age d'environ soixante treise ans, du quel serment pris, a promis et jure à Dieu de dire Vérite.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

«Enquis s'il a connu et depuis quel temps Jean de Lanne, etc.

«A répondu avoir cnnnu le dit Jean Delanne ayeul de 1'aspirant,et fils legitime d'autre Jean Delanne, mâitre orfevre de cette ville, chez le quel il l'a veu travailler dans Ia Boutique de son dit pere, jusq'à sa mort. aprés Ia quelle le dit Jean de Lanne fils fut s'etablir en Portugal, avec cette circonstance, qu'il n'y a que três peu d'annés que le dit Jean Delanne fils, et ayeul de 1'aspirant envoya procuration à à son frère, aussi mâitre orfevre de Ia presente ville, pour Ia redditionde son cointe de tutelle dont etoit pourveu lê Sieur Piraube. bourgeois et procureur (roído). Consulat de cette même Ville, et qu'au reste lês dits Jean de Lanne pere el fils fesoint profession de Ia Religion Catholique apostolique et Romaine ainsy que Ia famille.»

Do mesmo teor os demais depoimentos do processo feito em Baiona.».

Está assim redigido o encerramento desses autos:

En foy de quoy; et pour rendre Nôtre Teimoignage plus expres etauthientique avonz signé les presentes de Nôtre Main, fait contresigner par le dit Greffe, et apposé Notre Sceau ordinaire.

«Donné á Bayonne le Seiziême de Mars, mil sept cent quarant trois.

 

Vinatier, Vicaire General

Lamarque, Greffier

Lugar + do selo

O segundo casamento do capitão José Mariano da Costa e Lana.

Petição inicial nos autos.

Exmo. e Revmo. Senhor—Dizem os Oradores Cap'". José Mariano da Costa Lana e D. Maria Cândida de S José, aquelle da Fieguezia de Barra Longa, e esta da Freg . da Madre de Deos de Rossãs Novas deste Bispado, ambos viúvos, aquelle de D. Maria Alves Xer. e esta de Christovão Dias Duarte, que ae achão justos e contractados para se receberem em Matrimonio, mas não o podem fazer sem que intervenha a piedade da Igreja, porque lhes obsta o impedimento de consangnidade em 2º. grau mixto do lº, por ser a Mãi da Oradora Irmã do Orador só por parte paterna; e em 2º. grau de consagui-nide. da linha transversal por ser a Mãi do Orador irmã do Pai da Oradora. Os Oradores tem mutua inclinação e affecto para o Matrimonio; ao Orador ficarão doze filhos e hua Neta, dos quais cinco são pequenos, que ainda Precisão dos disvelos maternaes; e mesmo não pode dispensar de ter em Caza hua senhora, que administre sua Caza tendo muitos escravos cuja moralidade o Orador não pode promover nem zelar sem auxilio de hua Senhora que os governe, e na Oradora encontra não só os precisos carinhos para seos filhos menores em razão do parentesco, como pela sua actividade será capaz de reger sua Caza, o que o Orador por si só não pode e nem lhe convém admittir hua Senhora a quem entregasse o governo da Casa.para evitar o escândalo que se seguiria.

Nestes termos vem os Supes. rogar a V. Excia. se Digne dispensar com elles nos referidos impedimentos, visto que tem toda dificuldade de recorrerem á Sé Appostolica, e haver falecido o InterNúncio Apostólico. Os Oradores para obterem a Dispensa, e a comutação das Penitencias offerecem voluntariamente a quantia de 350$000,sendo 200$000 para Obras pias a Arbítrio de V. Excia., e 150$000 para obras; e reparos de sua Matriz da Barra Longa, e por serem ambos viúvos, e já idosos suplicão mais a Dispensa de proclamas pago respectivo Direito.

P. a V. Excia. Rvma. a graça

de os dispensar ajuntando o Attestado

do Rmo. Parocho que comprova

todo o allegado Et Orabunt ad

Dominum.

(Despacho)

Proceda-se nas diligencias do estilo.

Marna. 20 de Agosto de 1857. Por

delegação de S. Excia. Rma.

Paula (*)

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(*) Arcipreste Francisco Rodrigues de Paula, Vigário Geral de D. Viçoso desde 1844 até 1861

Primeiro casamento do capitão José Mariano da Costa e Lana. Registo no livro 4º. de casamentos de B. Longa, fl.1

«Aos vinte e quatro de Outubro de mil oitocentos e dezasete na capella de Sam Gonçalo o Reverendo Vigário Joàn Ferreira de Souza de licença minha assestio ao Sacramento do Matrimonio que entre si selebrarão com palavras de prezente e mutuo consentimento os Contraentes Jozê Mariano da Costa e Lana filho legitimo de jozê da Costa Mole e D. Francisca Maria Angélica já falecida, e Dona Maria Alves Xavier filha legitima do Capitão Francisco Xavier da Costa e Dona josefa Maria Alves os quaes se mostrarão habilitados por Provisão do m. Reverendo Doutor Provizor e Vigário Geral do Bispado a qual fica em meu poder e lhes deo as bênçãos nupciaes na forma do Ritual Romano e forão tts. o Capitão Sebastião Ferra- Rabello e o Alferes Manuel Gonçalves Mole e para constar mandei fazer este que vai por mim somente assignado. O Vigário Antonio joze de Mello e Lima.

 

Primeiro casamento de D. Maria C â ndi d a de São José

Certidão (*)

A quatorze de junho de mil oitocentos e vinte annos na Capella de São Gonçalo do Rio Abaixo, filial desta Matriz, feitas as denunciações, e tudo o que determina o Sagrado Concilio Tridentino, sem constar impedimento algum, com provisão do ilustríssimo e Reverendissimo Doutor Marcos Antonio Monteiro, Governador deste Bispado de Marianna, o Reverendo Camillo de Leilis Brito, de licença do Reverendo Vigário Antonio de Affonseca Vasconcellos assistiu ao sacramento do matrimonio que cóntrahiram por palavras de presente in facie ecciesiae Christovam Dias Duarte filho legitimo de Christovam Dias Duarte e de Rita Jacinta de Jesus natural da freguezia de São João, e Maria Cândida de São José, filha legitima do Alferes Venancio da Costa Santos e de Antonia Maria de Jesus, natural e moradora nesta freguezia.e logo lhes deu as bênçãos nupciaes na forma do ritual romano, sendo testemunhas o Reverendo José Dias Duarte e o capitão Ignacio Mendes de Magalhães, de que fiz este assento e assignei. O Coadjutor Antonio da Costa.

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(*) Devo esta certidão a gentileza do sr. cel. Pedro Motta, diligente ia- * vestigador residente em Santa Bárbara.Minas.

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Pelo tronco (l) 2º. mixto de 1º. grau (tio com sabrinha). — Pelo tronco (II) 2º. grau igual (primos)

Casamento de Manuel e Quiteria

«Aos ,seis dias do mez de Mayo de mil sete centos e trinta e três às quatro horas da tarde pouco mais ou menos depois de feitas as denunciaçoens na forma do Sagrado Concilio Tridenti no nas freguezias desta Vila e na do Bom Jesus do Forquim aonde o contrahente he morador e na minha prezença se cazarão por palavras de prezente nesta Matriz Manoel Alvares da Cruz f. legitimo de Jacome Gonçalves e de sua molher Sebastiana de Ávila Rebelo natural e baptizada na Freguezia de S.Marinha de Taião termo de Valença do Minho, Arcebispado de Braga e de prezente morador na do Bom Jesus do Monte do Forquim comarca do Ribeirão do Carmo, com Quiteria de Lana de Jesus, filha legitima de João de Lana e de sua molher Maria de Jesus já defunta, natural e moradora desta Freguezia de António Dias depois de terem justificado deante do Reverendo Vigário da Vara não terem impedimento algum e serem solteiros, livres e desimpedidos e o contrahente haver dado Fiança a Banhos da sua Pátria e sendo prezentes por testemunhas Bernardo Ventura e José Corrêa Maya q. assignarão comigo : E. logo lhes dei as Bênçãos conforme os Ritos da Santa Madre Igreja de que fis este assento dia ut supra. O Padre Coadjutor Nicolas Barreto de Gusmão».

(Fl. 12 do liv. dos casados em Antonio Dias de O. Preto no ano de 1733—Certidão nos autos de genere do Padre luís Alvares Gondim)

 

Uma petição do Padre luís Alvares Gondim

«Diz Luiz Alz. Gondim Presbítero Secular q. na sua Ordenação neste Bispado não tem apresentado Certidão do Batismo do seu Avô Materno e porque a dita certidão se acha nos autos de seu Primo Irmão o Rdo. Joze de Lana Porto descendente do mesmo tronco, pello q.___________________________________ _________________________P. a VM"- seja servido mandar que o Rdo. Escrivão da Camará apense a dº certidã aos autos do Rdo-.Supp- pº- vm. ser servido alivialo da d obrigação.

E.R.M.

(Despacho) Como pede.

Corrêa

Batismo do Padre Bento Alves Gondim

«Aos seis dias do mez de Abril de mil sete centos e sessenta e oito annos nesta Capella dos Corgos de Nossa SenhoraAparecida dos Corgos, filial da Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Matto Dentro do Serro baptizou o Reverendo Doutor Nicolao da Silva Bello e pôs os .Santos óleos solemnemente a Bento innocente filho legitimo de Capitão Bento Alves e Dona Anna Francisca da Paixão forão padrinhos o Capitão Francisco Corrêa Dias com procuração de Joze da Rocha Pinto e D. Maria Thereza de Jesus irmã do Reverendo Capellão Luiz Alves Gondim todos deste arrayal nasceo aos vinte e três de Março do dito anno Avós Paternos e Maternos a folhas noventa e oito para constar fiz este que assignei era ut supra o Capellão o Padre Luiz Alves Gondim.

(No livro de matrículas de ordinandos desta Arquidiocese de Mariana o nome do padre Luís é Luís Alvares Gondim).

 

Adenda

A

Depois de N 2, no Cap. I, acrescente-se :

N 2 bis) D. Quitéria Ascensa de Andrade, nat de São Bartolomeu, c. c. Antonio Alves Passos, n. na vila e freguesia de São Martinho de Mó, termo de Viana, filho de Luís Francisco Passos e de Mariana Alves do Vale; Luís, nat. de São Miguel de Alvarães. Filhos :

Bn a) Padre Francisco Alves de Brito Passos e Lana, natural de São Bartolomeu. Ordenado a 22 de dezembro de 1787.

Bn b) Antonio Alves Passos.

Bn c) Severo do Espirito Santo Passos.

Bn d) Severino José de Lana Passos.

(Cf. Autos de genere de Bn a e seus irmãos)

B

Depois de Bn 7, no Cap. III, acrescente-se:

N7 bis) Antonio Dias da Costa Lana, n. em Itabira do Campo, c. em São Gonçalo do Rio Abaixo, c. D. Ana Quitéria do Sacramento. Filho q. d.:

Bn 7 bis) Joaquim Dias da Costa. Lana.

C

Depois de Bn 13, no Cap. IV, acrescente-se;

N 11 bis)D. Ana Margarida de Jesus e Lana, n. cm Vila Rica(Pilar). Faleceu solteira, em São Caetano, a 31 de julho de 1805. Era abastada possuindo lavras em São Caetano, no Inficionado e no Sumidouro. Foram seus herdeiros o Padre Francisco Leite de Brito, seu primo, morador na Cachoeira do Brumado (1805-1809), sua irmã, o N 11 ter infra, e o seu sobrinho-neto, Padre Francisco Alves de Brito Passos e Lana.

D. Teresa de Jesus e Lana.

 

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