Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol II - Pág. 230 a 279
Tit. Lemes
(Parte 2)
3-2 Lucas Fernandes da Mattos (o moço)
3-3 João Fernandes de Mattos
3-4 Matheus Leme do Prado
3-5 Marcos Fernandes de Mattos que casou com Isabel Dias Rodrigues, falecida em 1745 em Jundiaí. Teve (C. O. de Jundiaí):
4-3 Miguel Dias Rodrigues
4-4 Gaspar Fernandes Leme
4-5 Domingos
3-7 Maria do Prado
3-8 Paschoa Leme do Prado, f.ª de 2-7, foi casada com o capitão-mor Antonio da Costa Reis natural de Portugal, f.º de Francisco Lopes e de Catharina da Costa. Faleceu Paschoa Leme em 1745 em Jundiaí, e teve (C. O. Jundiaí, os 7 seguintes f.ºs:
4-2 Leonor Leme da Costa
4-3 Ignacio Xavier Leme
4-4 Antonio da Costa Leme
4-5 Francisco Leme de Mattos
4-6 Maria Leme do Prado
4-7 Lucas Fernandes de Mattos
5-2 Maria Francisca
5-3 Anna Leme
5-4 Raymundo Alvares dos Santos Prado, capitão de cavalaria, foi sargento-mor em Jundiaí, e faleceu em 1843 na vila de S. Carlos (Campinas); foi casado com Catharina Maria de Lacerda, falecida em 1800 na mesma vila, f.ª do licenciado Manoel Ferro Corrêa e de Antonia Corrêa de Lacerda, n. p. de Neutel Ferro, de Portugal (irmão de um bispo de Goa) e de Maria Andreza, do Algarve; n. m. do capitão André Corrêa de Lacerda e de Maria de Siqueira Cardoso, de Mogi das Cruzes. Tit. Cunhas Gagos. Teve (C. O. de Campinas) os 6 f.°s seguintes:
6-2 Maria, falecida solteira.
6-3 Gertrudes, falecida solteira.
6-4 Anna Antonia de Lacerda casada com Luiz Manoel de Quadros Aranha. Teve:
6-5 Porta estandarte José Joaquim dos Santos Prado, que casou em 1801 em S. Paulo com Anna Francisca Xavier Pinheiro f.ª de Francisco Xavier Pinheiro e de Ignacia Maria da Soledade. Tit. Siqueiras Mendonças. Teve por informações:
7-2 Capitão Joaquim Gustavo Pinheiro e Prado vive neste ano de 1903 em S. Paulo, viúvo de Theresa Calheiros, f.ª de Francisco de Assis Calheiros. Tem os seguintes filhos (por informações):
8-2 Anna Prado de Barros casada com o capitão José Leite de Bairros, de Santa Cruz das Palmeiras, f.° de João Baptista de Barros Leite. Com geração.
8-3 Dr. José Joaquim dos Santos Prado, formado em direito, foi 1.º casado com Anna Eugenia Nogueira do Prado, f.ª de Francisco Antonio Nogueira (fazendeiro em Santa Branca) e de Etelvina de Siqueira, esta irmã do dr. Virgilio de Siqueira Cardoso, ministro do tribunal de justiça de S. Paulo; 2.ª vez está casado com Hortencia Leonel Prado, f.ª do tenente-coronel Cesario Leonel Ferreira e de Maria Brizolla Leonel. Com f.ºs menores da 2.ª.
8-4 Ambrozina P. Marcondes casada com o capitão José Cesar Marcondes de Brito f.º de José Marcondes de Brito e de Anna Jacintha Cesar de Brito, naturais de Pindamonhangaba.
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8-5 e 8-6 falecidas em menoridade.
8-2 Belarmina Pinheiro e Prado, solteira.
8-3 Carolina Pinheiro e Prado, solteira.
8-4 Francisco Xavier Pinheiro e Prado, solteiro.
8-5 Joaquim Antonio Pinheiro e Prado foi casado com ... Teve:
9-2 Joaquina Pinheiro e Prado, solteira.
9-3 Brazilina Pinheiro Lins, já †, foi casada com o dr. Edmundo Pereira Lins, natural de Minas Gerais. Com geração.
9-4 Francisco Eugenio Pinheiro e Prado, solteiro.
9 2 Marietta Pinheiro e Prado, solteira.
9-3 Dr. Americo Xavier Pinheiro e Prado, advogado em S. Paulo, solteiro.
9-4 Dr. Arthur Xavier Pinheiro e Prado, 2.° delegado auxiliar em 1903 em S. Paulo, solteiro.
8-8 Outros falecidos sem geração.
7-1 Capitão Raymundo Alvares dos Santos Prado Leme casado com Joaquina Franco de Andrade. Tit. Cubas.
7-2 Catharina Amalia casada com João Augusto dos Santos Camargo.
7-3 Diogo Benedicto dos Santos Prado casado com Francisca de Toledo Lima. Sem geração.
7-4 Padre Januario Máximo Ribeiro de Castro.
5-6 Ignacia
5-7 Manoel, falecido em menoridade.
5 8 Antonio, falecido em menoridade.
4-3 Ignacio Xavier Leme casou-se em 1753 em S. Paulo com Anna Moreira da Silva f.ª de Ignacio Xavier Cesar e de Escholastica da Silva Bueno. Tit. Garcias Velhos.
4-4 Antonio da Costa Leme foi 1.º casado com Marianna Bueno de Camargo f.ª de ... e 2.ª vez em 1771 em Parnaíba com Anna Pires do Prado, viúva de Braz Leme. Tit. Penteados.
4-5 Francisco Leme de Mattos, f.º de 3-8, falecido em 1763 em Jundiaí, foi casado com Maria de Moraes Leme Pedroso, falecida em 1783 (estando casada 2.ª vez com Manoel Leitão Villas Boas), f.ª do sargento-mor Antonio de Moraes Siqueira e 2.ª mulher Maria Leme de Brito. Tit. Moraes. Teve (C. O. Jundiaí) as 8 f.ªs:
5-2 Anna Leme de Moraes que em 1763 tirou provisão (C. Ec. de S. Paulo) para casar-se com José Nunes de Siqueira f.° de Vicente Nunes de Siqueira e de Mecia Ribeiro Cardoso; porém, no inventário de sua mãe em 1782, estava casada com Domingos Fernandes de Andrade.
5-3 Escholastica Leme de Moraes casada com Marcello Corrêa de Oliveira.
5-4 Antonia Francisca de Moraes, viúva em 1782, tirou provisão em 1770 para casar-se com o alferes Joaquim José Rodrigues, dos Guarulhos, f.º do capitão Antonio Rodrigues Fortes e de Rosa Francisca Pedroso.
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5-5 Angela Maria de Jesus era viúva em 1782.
5-6 Theresa Maria, solteira em 1782.
5-7 Custodia Maria
5-8 Maria de Moraes, já falecida em 1782, foi casada com João Martins de Queiroz e teve f.° único:
Do 1.º marido capitão Antonio Leitão 2 f.ªs:
6-2 Rosa casada com o tenente Francisco Xavier Vaz.
5-3 Rita Dias Ferreira, f.ª de 4-6, foi casada com Manoel Francisco de Araujo. Teve q. d.:
5-5 Antonia Leme Ferreira casou-se em 1763 em S. Paulo com o capitão Raymundo dos Santos Prado f.º do sargento-mor Antonio da Silva Prado e de Francisca de Siqueira de Moraes. Tit. Moraes.
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5-6 Sargento-mor Domingos Dias Leme casou-se em 1767 em Sorocaba com Izabel de Lara e Moraes, falecida em 1792 (C. O. Jundiaí), f.ª de Luiz Castanho de Almeida e de Francisca Soares de Araujo, n. p. de José de Almeida Lara e de Marianna de Siqueira Moraes, n. m. do capitão Domingos Soares Paes, de Curitiba, e de Maria Leite da Silva. Tit. Laras e Tit. Carrascos. Teve pelo seu inventário em 1788 em Jundiaí:
6-2 Maria Leme casada com José de Castro Pereira f.° de outro de igual nome e de Veronica de Jesus.
6-3 Francisca Soares de Araujo casada com o capitão Vicente de Sampaio Góes f.° de José de Sampaio Góes e de Anna Ferraz. Com 11 f.°s em Tit. Arrudas.
6-4 Joaquim dos Santos Reis, de Jundiaí, casou-se em 1789 em Itu com Maria de Arruda f.ª de Francisco Xavier Ferraz e de, Maria Bicudo. Tit. Arrudas Cap. 1.° § 1.°, 2-1, 3-3.
6-5 Isabel, com 15 anos em 1792.
6-6 José
6-7 Domingos, falecido na menoridade.
6-8 Luiz, falecido na menoridade.
5-8 Anna Leme Ferreira, † com testamento em 1809 em Jundiaí, foi casada com o capitão-mor Antonio de Siqueira e Moraes f.° de João de Siqueira de Alvarenga e de Francisca de Siqueira de Moraes, esta viúva do sargento-mor Antonio da Silva Prado do n.º 5-2 de 4-6 retro. Vide Tit. Alvarengas Cap. 5.° e a geração em Tit. Moraes Cap. 2.° §1.º 2-1, 3-2, 4-7.
5-9 Gertrudes, f.ª de 4-6, faleceu em menoridade.
5 10 Antonio Dias do Prado casou-se em 1772 em Parnaíba com Maria do Monte Carmelo, f.ª de Manoel Fernandes Souto e de Antonia da Fonseca dos Santos, em Tit. Oliveiras, Cap. 5.º § 1.°, 2-3, 3-4, 4-3, 5-5, 6-1, 7-2.
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5-11 Gertrudes Maria Ferreira, última f.ª do capitão-mor José Dias Ferreira e de Maria Leme do. Prado n.º 4-6, casou-se com Luiz Castanho de Moraes Leite, f.° de Luiz Castanho de Almeida e de Francisca Soares de Araujo. Com geração em Tit. Laras.
3-10 Anna Fernandes Leme
3-11 Francisca Pinto de Siqueira, última f.ª de Maria do Prado n.° 2-7, casou-se em 1708 com Custodio Malio de Siqueira, viúvo de Joanna Leme do Prado, f.º de Francisco de Sousa e de Victoria Pinto, de Santos. Teve q. d.:
4-2 Januaria de Siqueira, casou-se em 1764 em Atibaia com Antonio Paes das Neves f.° de outro do mesmo nome e de Joanna do Prado, n. p. de João das Neves Pires e de Mecia Ribeiro, neste V. à pág. 146.
4-3 Anna Leme do Prado casou-se em 1749 em Atibaia com João Paes das Neves, irmão de Antonio Paes do n.º precedente. Com geração neste V. pág. 142.
4-4 Victoria Pinto de Siqueira, falecida em 1743, foi casada com Manoel Cordeiro do Amaral, irmão de Salvador Cordeiro do n.º 4-1 supra. Com geração em Tit. Cordeiros Paivas.
4-2 Escholastica de Jesus de Almeida casada 1.º com João Rodrigues Lago, e 2.ª vez com Sebastião de Oliveira. Teve:
Do 1 ° marido f.° único:
6-3 Angela Maria, f.ª de 5-1, casou-se em 1803 em Itu com Luiz Antonio de Godoy. de Porto Feliz, f.° de Balthazar Velho de Godoy e de Anna Maria Pires.
6-4 Ignacio Leite dos Santos casado em 1803 em Itu com sua parenta Maria Custodia de Almeida, viúva de 6-1 supra, f.ª de Salvador de Almeida Leme e de Anna Leite de Oliveira. Tit. Godoys Cap. 2.º § 1.º já citado.
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6-5 Antonio Leite de Oliveira casado em 1805 em Porto Feliz com Anna Rosa f.ª de Antonio de Almeida, de Lisboa, e de Maria Victoria, natural de Cuiabá, por esta neta de Luiz de Araujo Filgueira (ou Coura) e de Luzia Pedroso.
4-4 Ignacia de Jesus casada com Manoel Pereira de Lemos. Teve:
5-2 ... casada com Miguel Martins de Oliveira.
4-6 Francisco Leme, último f.° de Pedro Leme Ferreira n.° 3-1, faleceu sem geração.
3-3 Maria da Estrella
3-4 Maria Cordeiro
3-5 Rosa
3-6 Salvador de Oliveira Leme, falecido com testamento em 1797, casou-se em 1745 com Rita da Silva da Conceição f.ª do sargento-mor Antonio da Silva Prado e de Francisca de Siqueira de Moraes. Tit. Moraes. Sem geração.
2-9 Helena do Prado, f.ª do § 4.°, foi 1.° casada com Antonio Corrêa Ribeiro, falecido em 1684 em Itu, f.º de Serafino Corrêa Ribeiro e de Isabel de Anhaya, com geração. em Tit. Almeidas Castanhos; segunda vez casou-se em 1686 em Itu com João Corrêa, f.° de Matheus Corrêa Leme e de Maria Mendes Cabral. Tit. Alvarengas Cap. 3.° § 10.° 2-5.
2-10 Anna Maria Leme, última
f.ª do 4.º, casou-se em 1674 em Parnaíba com Diogo de
Lara e Moraes f.° de Luiz Castanho de Almeida e de Isabel de Lara.
Com geração em Tit. Laras.
1-5 Capitão Domingos Leme da Silva, f.° do Cap. 1.°, casou-se a 1.ª vez em 1630 em S. Paulo com Francisca Cardoso, que faleceu em 1678 com testamento, f.ª de Antonio Lourenço e de Isabel Cardoso, no V. 1.° pág. 177; segunda vez casou-se em 1679 em Sorocaba com Maria de Abreu f.ª de Manoel Bezarano e de Potencia de Abreu. Tit. Fernandes Povoadores. Faleceu o capitão Domingos Leme da Silva em 1684 em Sorocaba e teve (C. O. de Sorocaba):
Da 1.ª mulher 9 f.ºs:
2-3 Francisco Leme da Silva
2-3 Domingos Leme da Silva
2-4 Antonio Leme da Silva
2-5 José Leme
2-6 ... já falecido em 1654
2-7 Isabel Cardoso
2-8 Maria Leme da Silva
2-9 Helena do Prado
2-11 ... já falecido em 1684
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"Este paulista soube desempenhar os nobres espíritos do sangue que lhe adornava as veias como mostra a ação de valor e fidelidade que praticou na campanha e sertão da Vacaria, no sucesso seguinte.
Costumavam os antigos paulistas, ainda antes de ser fundada a cidade do Paraguai, penetrar os sertões incultos com interesse de reduzir ou conquistar os índios de diversas nações; para que, aproveitando-se estes da felicidade do sagrado batismo, ficassem depois servindo com o caráter de administrados aos seus conquistadores, a cujos descendentes passava esta administração, que se praticou sempre em todo o Estado do Brasil até proibir-se pelos anos próximos de 1752.
Uns se entranhavam aos sertões dos Goiases até o rio das Amazonas no Estado do Pará; outros aos da costa do mar desde o rio dos Patos até o rio da Prata, entranhando-se pelo centro até o rio Uruguai e Tibagi; e subindo pelo Paraguai, até o Paraná onde deságua o rio Tietê ou Anhembi. Atravessaram muitas vezes o sertão vastíssimo alem do rio do Paraguai, e, cortando a sua cordilheira, se achavam no reino do Peru.
Debaixo do comando de Pedro Domingues ou Braz Mendes(1), capitão-mor do seu troço, natural de Sorocaba, saiu Pedro Leme da Silva que era destemido e grande soldado de arcabuz e capaz para qualquer facção de temeridade, quanto mais de valor. Postou o corpo da tropa nas campanhas da Vacaria, cujo sítio fica acima da cidade de Assunção do Paraguai muitas léguas. Formaram um arraial, sendo as tendas da campanha casas construídas de madeira, cobertas de palha, a que no Brasil chamam ranchos. Aproveitava-se a gente deste corpo da abundância dos gados que inutilmente multiplicam nestas campanhas sem haver algum senhor possuidor de tanta grandeza, que não só é dos gados vacuns, mas também dos animais cavalares. Este sertão discorre acima do sítio nosso de Camapuã, onde há varadouro que navegam a demandar as minas da vila real de Cuiabá e vila Bela do Mato Grosso; porque do dito Camapuã seguem diversas vertentes para o Cuiabá, e este sertão é habitado por gentio Guaycuru, vulgarmente chamado cavaleiro, por andarem sempre a cavalo, e é gente por natureza belicosa e briosa com grande ardor e valor para a guerra.
___________________
(1) Vide estes nomes em Tit. Domingues Cap. 1 °. Eram o sargento-mor Pedro Domingues Paes e o capitão-mor Braz Domingues Paes, naturais de S. Paulo, e moradores em Sorocaba.
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Neste sertão, pois, se achava a tropa, como em arraial, esperando monção para seguir o destino a que a conduzira o interesse de conquistar gentios, quando apareceu um mestre de campo castelhano, da província do Paraguai, com seu troço de cavalaria até trezentos soldados. Com cortês urbanidade e oculta política cumprimentou aos paulistas, presenteando ao capitão-mor da tropa com a excelente erva chamada Congonha; por ser a da vila de Cururuatim a mais mimosa, que no gosto e seus efeitos excede a das outras partes daqueles continentes.
Deteve-se ali o tal mestre de campo com o seu terço de cavalaria alguns dias, tendo feito o seu abarracamento em distância de peça de artilharia do nosso arraial. Entre soldados castelhanos e paulistas se tratara uma sociedade urbana e civil; porque de parte dos portugueses se não tinha penetrado o oculto fundo do dito mestre de campo (é lastima que a inércia dos paulistas deixasse sepultar com o tempo o nome deste cabo, o dia do mês e ano do sucesso acontecido, e que só se conservasse na memória seguida de pais a filhos a verdade do fato daquele lance. em que teve todo o louvor Pedro Leme, o torto, cujo nome, procedimento, e a inveja de sua heróica resolução existe até agora), até que ele em uma manhã veio ao nosso campo com um suficiente corpo de soldados de pé, que lhe serviam de guarda e procurando ao capitão-mor da tropa paulistana, travaram prática sobre a vastidão daqueles sertões e seus habitadores gentios bravos, contra cujas forças triunfavam sempre os portugueses da vila de S. Paulo em suas entradas e reduções. Sutilmente foi o tal castelhano dispondo o material discurso do capitão-mor de alguns de seus oficiais e soldados que se achavam na prática, entre os quais assistia Pedro Leme, sem mais caráter que o de soldado raso daquele corpo.
Persuadido o dito mestre de campo que aquele sertão da Vacaria era todo de conquista de el-rei seu amo, como primeiro senhor da província do Paraguai, por cuja razão não deviam os paulistas duvidar desta preferência, e que, para a todo o tempo assim constar, era muito justo (isto se achar naquela ocasião um e outro corpo pastando em dito sertão) que assinasse o capitão-mor por si com seus oficiais e soldados um termo deste reconhecimento.
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Para este efeito trazia já o mestre de campo lavrado um termo em folha de papel, que logo o apresentou para o determinado fim de ser assinado. Sem a menor repugnância pegou na pena o simples e material capitão-mor e, assinando-se, foram fazendo o mesmo outras pessoas que chegaram ao número de cinco, quando repentinamente enfurecido Pedro Leme pelo acordo que lhe ministrara o discurso, o valor e a fidelidade, pegou na sua arma de fogo, e levantando-lhe as molas, rompeu brioso nestas palavras, que se conservam constantes na tradição dos moradores da vila de Itu, sua pátria:
'Vossa senhoria, pelo poder com que se acha neste lugar, será senhor de minha vida, mas não da minha lealdade. Estas campanhas são e sempre foram de el-rei de Portugal meu senhor, e por nós e nossos avós penetradas, seguidas e trilhadas quase todos os anos a conquistar bárbaros gentios seus habitadores. O Sr. capitão-mor e mais senhores, que têm assinado sem advertência o contrário desta verdade, ou estão abandonados como lesos ou como temerosos; eu não, nem os mais que aqui nos achamos em toda esta tropa, porque não havemos de assinar este papel, etc.'
A estas vozes e a este exemplo já todo o corpo paulistano tinha pegado em armas, com cujo brioso movimento foi tão prudente o mestre de campo castelhano, que sem articular vozes, nem obrar ação alguma, se tirou fora da barraca, ficando seu intento sem efeito e adiantando os primeiros passos articulou este seguinte desafogo: 'mirem el tuerto' - E Pedro Leme, ouvindo-lhe o vitupério, lhe deu em alta voz esta resposta: 'e coxo também'
Recolheu-se o castelhano ao seu quartel, e na manhã seguinte levantou o campo e dele se ausentou sem ação alguma de despedida, depois de tantas urbanidades praticadas. Ficaram os paulistas envergonhados da facilidade com que o seu capitão-mor e quatro oficiais tinham assinado aquele termo, sem recordarem que haviam obrado uma ação indecorosa à nação e a seu rei e natural senhor, e que só Pedro Leme fora capaz deste acordo e briosa resolução, que evitou o maligno intento do castelhano.
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Continuou o troço o seu destino quando foi tempo de monção e se recolheu a salvamento.
Aplaudiu-se muito em S. Paulo a ação de Pedro Leme, tanto quanto se estranhou a materialidade do capitão-mor e seus quatro companheiros, e como estas vozes chegaram a Portugal a informar do lance acontecido ao Sr. rei D. Pedro, nós não descobrimos; sabemos só com toda a pureza da verdade que chegando em 1698 a S. Paulo Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general do Rio de Janeiro e capitanias do Sul, confessou ao capitão BarthoIomeu Paes de Abreu, e ao reverendo doutor João Leite da Silva e a outras pessoas que tinham vindo a cumprimentá-lo e dar-lhe as boas vindas, que S. Majestade lhe ordenava que de sua parte agradecesse a Pedro Leme a ação de honrado vassalo, que praticara na campanha da Vacaria com o mestre de campo castelhano Don Fulano de tal, em tal ano etc.
Penetrou Pedro Leme os sertões que hoje são minas de Cuiabá, vencendo a navegação de rios caudalosos, com o precipício de altas cachoeiras, em cujas viagens deixou o seu valor por herança aos dois filhos, os perseguidos e infelizes João e Lourenço Leme, dos quais fazemos menção adiante."
Casou-se Pedro Leme da Silva com Domingas Gonçalves e dela deixou os 4 f.ºs seguintes:
3- 2 Lourenço Leme da Silva
3-3 Antão Leme da Silva
3-4 Helena do Prado.
3-1 e 3-2 João Leme e Lourenço Leme (escreveu Taques) "fizeram várias entradas ao sertão a conquistar bárbaros gentios de diversas nações; com este exercício adquiriram grande prática da disciplina militar e conhecimento dos incultos sertões dos Rios Grandes chamados Paranãa, Ivahy, Paraguai e outros; e dos que hoje são navegados pelos que vão em canoas para as minas do Cuiabá. Eram temidos dos mesmos bárbaros principalmente dos índios Paiaguases; e capazes ambos da maior facção de guerra, se algum movimento então se intentasse contra os castelhanos daquelas regiões; porém degenerou este merecimento do valor em algumas extorsões e Insolências que executaram em diversas ocasiões."
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Omitimos aqui, por vir descrita em Tit. Garcias Velhos, a notícia histórica da descoberta das minas de Cuiabá pelo coronel Paschoal Moreira Cabral em 1719, e passamos a transcrever o que escreveu Pedro Taques sobre os irmãos Lemes.
"Estes, antes de passarem ao Cuiabá tinham obrado na vila de Itu o bárbaro atentado de tirarem com violência de casa de seus pais, para suas concubinas, as três donzelas filhas bastardas de João Cabral, e delas entregaram uma para o estupro a Domingos Leme, amigo e parente dos insultores. Não satisfeitos desta cruel violência roubaram ao mesmo Cabral uma filha de legítimo matrimônio para casar com Angelo Cardoso, a quem deram em dote os mesmos bens do agravado velho Cabral, tirados de seu poder contra a vontade e por força de armas. Deste desgosto enlouqueceu Cabral e perdeu logo a vida." V. 1.º pág. 386.
"Entre outras mortes que tinham executado foi a de Antonio Fernandes de Abreu, pessoa nobre descendente do honrado e famoso paulista o sargento-mor Antonio Fernandes de Abreu (1), que com este posto tinha obrado milagres de valor no terço do seu mestre de campo Domingos Jorge no sítio e conquista dos Palmares de Pernambuco em 1695, e destruição de 20.000 almas que dentro em si continha o sítio de Palmares, que governava o príncipe Zumbi, sendo governador general de Pernambuco Caetano de Mello e Castro. E já de antes tinha dado provas de seu valor na guerra e conquista dos bárbaros índios do sertão da Bahia em companhia de Estevão Ribeiro Bayão Parente, governador da dita guerra, com o exército de paulistas com que se embarcou no porto de Santos em Junho de 1671, conseguindo estas armas uma completa vitória contra os inimigos em 1672, e continuou a campanha até 1674."
Em conseqüência desses crimes, para fugirem à ação da justiça, entraram os irmãos Lemes para o sertão, e quando foram descobertas as minas de Cuiabá para lá se dirigiram em 1719. tornando-se potentados pelo seu séquito e pela fabulosa riqueza que adquiriram na mineração do ouro.
(1) Antonio Fernandes de abreu, assassinado em 1717 pelos Lemes, foi f.° de Manoel Fernandes de Abreu, e sobrinho do sargento-mor Antonio Fernandes de Abreu, como escrevemos em Tit. Fernandes Povoadores.
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Continua Pedro Taques:
"Foram (os irmãos Lemes) recebidos do general Rodrigo Cesar de Menezes com todas as demonstrações de honras, que, liberal, sabia praticar com os seus súditos beneméritos. Era por este tempo muito estimado e privado do dito Cesar um Sebastião Fernandes do Rego, homem de negócio e de grandes máximas para saber conservar a sua introdução. Ele foi quem hospedou com grandeza aos Lemes na sua chegada a S. Paulo, contraindo por este modo com eles uma muito particular amizade. Com este trato de hospedagem praticaram ditos Lemes muitas ações de liberalidade ou de desperdício, repartindo grandes folhetas de ouro bruto com alguns magnatas da terra a arbítrio simulado do fingido amigo Sebastião Fernandes do Rego. Aos ditames deste se entregaram totalmente os dois irmãos Lemes, que, suposto eram pessoas da principal nobreza, contudo não tinham adorno algum de polícia e tratamento civil, e por isso, faltos de agudeza para penetrarem o orgulho alheio. Viram-se em S. Paulo estes Lemes aplaudidos e obsequiados cobrindo por então o segredo do tempo os crimes que tinham de algumas ações de despotismo que haviam obrado na vila de Itu, sua pátria, por cujos delitos se haviam retirado para o sertão antes de chegarem ao Cuiabá. Recolheram-se os Lemes para a vila de Itu, onde lhes chegaram as patentes que o Cesar, por via de Sebastião Fernandes do Rego, lhes remetera de provedor dos quintos das minas de Cuiabá a Lourenço Leme e a João Leme de mestre de campo regente. Estes irmãos tinham entregue o seu grande cabedal ao tal Sebastião Fernandes, de cujas fingidas palavras e simulada amizade se tinham capacitado para esperarem dele que mandasse vir um numeroso comboio de pretos e carregação de fazendas secas e gêneros comestíveis, para com este negócio embarcarem para o Cuiabá. Correu o tempo, e o Rego, premeditando o meio da ruína dos dois irmãos para se aproveitar melhor do grande cabedal que deles tinha recebido, concorrendo para a sua diabólica sugestão a oculta e intrínseca amizade que tinha com o desembargador Manoel de Mello Godinho Manso, ouvidor-geral e corregedor da comarca de S. Paulo,
O dito Antonio Fernandes de Abreu denunciou perante o dr. corregedor Mello contra os Lemes, não só da morte feita a seu pai, mas também de todos os crimes que tinham, pelas suas insolências, executado na vila de Itu, antes de se retirarem para os sertões do Cuiabá. Nesta denúncia entrou também a morte, que no sítio do Camapuan tinha feito João Leme a um Carijó da sua administração por desconfianças de que tinha tratos ilícitos com uma sua concubina da mesma administração, a qual também foi morta; e com estes dois cúmplices, pela desconfiança de João Leme, perdeu a vida um rapaz pelos indícios de ser o terceiro neste ilícito trato. Antes de executadas estas três mortes, mandou ao padre Antonio Gil, presbítero secular de S. Pedro, que confessasse aos três desgraçados Carijós, o que, feito, foram mortos com tanta desumanidade, que o varão incurso na culpa do ciúme, foi primeiramente castrado e depois morto e esquartejado pelas próprias mãos de João Leme.
Também no sítio do Rio Pardo da navegação de Cuiabá obrigaram ao padre André dos Santos a que fosse ministro do Sacramento do matrimônio, recebendo uma filha bastarda de Lourenço Leme, com Domingos Fernandes, sem ser para esta ação legítimo pastor o mesmo padre, a quem seguravam, que tinham para isso permissão do revm.º vigário Manoel de Campos. Achando-se em Cuiabá o padre Francisco Justo, feito vigário por provisão do cabido, sede vacante do Rio de Janeiro, chegando a esta cidade o exm.º bispo Dom Frei Antonio de Guadalupe, proveu o padre Manoel de Campos, natural da vila de Itu, em vigário da igreja e da vara do Cuiabá,
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porém, chegando a estas minas, não lhe quis dar posse o seu antecessor padre Francisco Justo, com o néscio fundamento de que ainda não era findo o tempo da sua provisão, que lhe fora confiada em sede vacante; e o mesmo também anulou o casamento celebrado no Rio Pardo, e o aprovava o novo vigário Manoel de Campos. Este tinha em seu partido a amizade dos Lemes, e aquele a de alguns fregueses antigos moradores do Cuiabá. Seguiram-se discórdias entre os de um e outro séquito; os Lemes, porém, com o respeito de serem temidos e respeitados, decidiram a contenda com o estrondo das armas. Mandaram dar um tiro na casa do vigário o padre Francisco Justo, do qual ficou morto um camarada ou familiar, e ele, atendendo ao seu sossego para logo largou a igreja, embarcou e se retirou para S. Paulo. O novo vigário Manoel de Campos, com a jurisdição que tinha de vigário da vara, proveu a instâncias dos Lemes, a frei Florencio dos Anjos, carmelita calçado da província do Rio de Janeiro, em cura de almas dos moradores do arraial Velho (hoje se chama Casa da Telha) distante do Cuiabá quatorze dias. Esta verdade consta dos autos e processo das culpas de João e Lourenço Leme.
Provadas as culpas pela denúncia do queixoso Antonio Fernandes de Abreu, ordenou o desembargador Manoel de Mello Godinho Manso a prisão dos dois criminosos Lemes que se achavam na vila de Itu, descansando nos seguros que lhes tinha ministrado a lima do tempo. Como Sebastião Fernandes do Rego, sargento-mor das ordenanças de S. Paulo, tinha sido móvel para o castigo dos Lemes, concebendo na sua idéia que na destruição deles se podia aproveitar dos grandes cabedais de ouro que em si retinha, foi encarregado para cabo da conduta do corpo de uma multidão de soldados que da vila da Parnaíba e Sorocaba se lhe mandaram agregar para segurança da diligência. Chegou o Rego à vila de Itu (ficou disposta a balroada para a madrugada da noite daquele dia, com tanta cautela que emboscadas as tropas, não transpirou o movimento delas aos moradores da vila de Itu, muito menos aos dois Lemes) e apeando-se à porta dos seus na aparência amigos João e Lourenço Leme, foi deles recebidos com as demonstrações de alegria que costuma produzir a verdadeira amizade.
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Tratou-se do banquete para regalo do novo hóspede, e chegada a hora se puseram à mesa em que havia muita diversidade de iguarias e abundâncias de vinhos.
O fingido amigo, para segurar a diligência, quebrando as forças aos Lemes, repetia os brindes para os embriagar, mas eles não se deixaram vencer das demasias. Acabada a ceia, convidou o sono ao repouso; e quando o Rego reconheceu o silêncio, dele se aproveitou para ir ao cabide das armas e descarregá-las como tinha prometido aos oficiais e soldados da sua conduta para com maior ânimo darem o cerco na hora destinada. Chegou esta já quando a noite declinava para a madrugada, e o corpo das tropas pôs em cerco a casa cingida de diversos cordões pelo grande número de soldados. Ao estrondo de se arrombarem as portas acordaram os Lemes, e, conhecendo a traição, animosos com intrépida resolução, apagaram as luzes, ficando a casa totalmente às escuras. Nela estavam vários escravos e alguns familiares dos Lemes; e havendo lutas entre os que avançavam e os que resistiam, rompeu João Leme, saltando os muros do quintal, o cerco que estava desta parte; e Lourenço Leme pela porta da rua rompeu também por entre a multidão dos que se achavam nela e ambos conseguiram a liberdade sem dano contra tantas cargas de espingardas, que a um mesmo tempo se dispararam da parte do quintal e da rua; e só Lourenço Leme ficou levemente ferido com uma mão. Como se tinham levantado da cama em ceroulas e mangas de camisa, desta maneira conseguiram a liberdade, e marchando a pé e descalços, tomaram o rumo para o sítio de Araritaguaba, onde chegaram ao romper do dia, vencendo uma marcha de cinco léguas. Ficaram mortos cinco escravos e prisioneiros sete, e por despojo todas as armas, móveis e alfaias da casa.
Em Araritaguaba se puseram em armas os dois irmãos, e já constituídos régulos, mandaram tocar caixas e clarins. Nesta ação se detiveram dois dias, e, passados estes, se meteram ao mato com todos os sequazes, que lhe formavam corpo de armas. Fizeram picada pelo interior do sertão com tanta petulância, que deixaram um letreiro na entrada dela, que dizia:
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- Se o ouvidor aqui vier, este é o caminho. Tendo penetrado pela picada referida distância de meia légua de sertão, postaram ali com o corpo da comitiva, conservando sentinela avançada para que o aviso dela desse lugar para se ocultarem pelo centro do mesmo sertão. Neste estado se acharam quando chegou em pessoa o desembargador Mello com um grande troço de valorosos soldados, pelos quais mandou seguir a mesma trilha, e nesta diligência ficou morta a sentinela avançada que ainda teve tempo de dar vozes, a cujos ecos escaparam de ficar presos os dois irmãos, fugindo cada um por diverso rumo e só se aprisionaram vinte e tantas pessoas e se recolheram por despojo as armas que ali ficaram.
Passados alguns dias procurou João Leme o sítio e casa de sua madrinha, a viúva Maria de Chaves, a qual preocupada do temor de ficar incursa nas penas que por edital se tinha publicado para que pessoa alguma de qualquer qualidade ou sexo não desse agasalho aos facinorosos e régulos João e Lourenço Leme da Silva, mandou aviso ao desembargador corregedor, que não ficava muito distante do sítio e conservara ainda o corpo da tropa auxiliar com que tinha acometido ao mato. Neste intermédio tinha a pobre velha feito guisar o jantar para o descuidado afilhado, que ao tempo de principiar a comer foi a casa posta em cerco, porém João Leme, tirando forças da própria fraqueza, e ainda valoroso, rompeu o cerco e se lançou ao caudaloso rio Anhembi, em cujas margens existia o sítio de Maria de Chaves. Ao romper do cerco lhe dispararam uma carga de tiros de escopetas, e por oculta providência do céu não perdeu ali a vida, porque todo trespassado de balas passou a nado o dito rio, e saltou em terra da oposta margem, tão esgotado em sangue e desfalecido de força que ali mesmo o prenderam e foi conduzido com grande corpo de guarda para a vila de Itu.
Depois disto e passados trinta dias, estando Lourenço Leme da Silva oculto em uma casa deserta de José Cardoso, fundador e protetor da capela de N. Senhora da Penha de Araritaguaba, foi descoberto por peritos trilhadores, que batiam as matas na diligência da prisão que solicitavam, até que descobriram a Lourenço Leme que estava dormindo em a dita casa velha;
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e disparando-se a um tempo as escopetas, na mesma cama ficou morto; e o seu cadáver foi conduzido à vila de Itu, onde, na igreja do convento dos carmelitas se lhe deu sepultura (em 1723). Seu irmão João Leme da Silva foi remetido para a Bahia, onde mandou a relação do Estado fazer-lhe os autos sumários, e estando as culpas provadas, e não alegando ele réu coisa relevante em sua defesa, o condenou à morte, e foi degolado em alto cadafalso no ano de 1723; e foi condenado em seis mil cruzados para as despesas da relação, os quais logo se cobraram em S. Paulo pelo desembargador e ouvidor geral Manoel de Mello Godinho Manso. Acabou João Leme da Silva com demonstrações de um verdadeiro católico, e com muita consolação dos padres jesuítas, que lhe assistiram. O grande cabedal de arrobas de ouro, com que de Cuiabá chegaram a S. Paulo os dois infelizes irmãos João e Lourenço Leme, até agora se não sabe o seu consumo, porque estando entregue a Sebastião Fernandes do Rego, como temos referido, depois da prisão de um e morte de outro, se procedeu a seqüestro, porém jamais se descobriu o consumo dele. Este foi na verdade o fim dos dois tão afamados como temidos irmãos Lemes, cuja catástrofe pôs em contentamento aos moradores da vila de Cuiabá pela notícia que o capitão-general Rodrigo Cesar de Menezes, na monção do ano de 1723, participou em carta sua ao capitão-mor regente Fernando Dias Falcão e ao brigadeiro Antonio de Almeida Lara".
Casou-se João Leme da Silva em 1707 em Itu com Maria Bicudo f.ª de Jorge Moreira Velho(1) e de Luzia de Abreu. Tit. Godoys. Teve:
4-2 Pedro Leme da Silva, falecido em Cuiabá.
4-3 Quiteria Leme da Silva casada 1.º com João Diniz e 2.ª vez no Rio de Janeiro com Antonio de Miranda. Sem geração.
(1) É o que reza o assento do casamento, e não como escreveu Pedro Taques, f.ª de Manoel Fernandes, que era avô materno de Maria Bicudo.
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3-3 Antão Leme da Silva, f.° de Pedro Leme, o torto, casou-se com Maria Corrêa Ribeiro, viúva de Antonio de Arruda Botelho, f.ª de Serafino Corrêa Ribeiro e de Maria Leme. Foi morador nas minas de Cuiabá onde foi provido pelo capitão-general Rodrigo Cesar de Menezes no posto de mestre de campo do regimento de auxiliares daquelas minas e regente delas, onde também foi ouvidor pela ordenação. Teve os 5 f.°s:
4-2 Francisco Leme, falecido em Cuiabá.
4-3 Maria Leme casada em 1724 em Itu com Francisco Bueno de Sá f.° de Bartholomeu Bueno de Moraes e de Angela de Azevedo Sá, de S. Paulo. Sem geração.
4-4 Pedro Leme da Silva casou-se com ... f.ª de Manoel Fernandes Moreira e de Maria Domingues. Tit. Godoys. Sem geração.
4-5 Serafino Corrêa faleceu em Cuiabá.
4-2 Leonor Leme da Silva casada em 1773 em Itu com José Cardoso Coutinho filho de Manoel Cardoso Coutinho e de Paschoa Gonçalves.
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3-3 Antonio Leme da Silva, f.° de 2-2, casou-se- em 1704 em Itu com Anna de Freitas, filha de João de Freitas e de Clara de Miranda. Tit. Freitas. Teve:
5-2 Vicente Leme da Silva casado em 1775 em Itu com Vicencia Pedroso f.ª de Manoel Machado Barreto e de Anna Maria Corrêa. Tit. Alvarengas Cap. 5.° § 2.°, 2-4, 3-2, 4-3.
5-3 Francisco Xavier da Silva foi casado 2.ª vez com Maria Nunes em 1775 em Itu f.ª de João Leme de Siqueira e de Maria de Godoy Pimentel; 1.ª vez casou-se com Maria Fernandes Diniz; e 3.ª vez com Anna Pires de Godoy, filha de João Francisco Mendes e de Sebastiana Ribeiro de Godoy. Teve q. d.da 2.ª mulher Maria Nunes:
6-2 Floriano Leite casado em 1788 em Itu com Marianna Emerenciana f.ª de Miguel Pereira Vaz e de Anna de Lima, n. p. de Antonio Vaz (de Mogi das Cruzes) e de Antonia Pereira, n. m. de Sebastião Corrêa e de Escholastica Paes, de Itu.
6-3 Custodia Leme casada em 1799 em Itu com Custodio José f.° de Vicente Ribeiro da Silva e de Izabel de Godoy.
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5-2 Gertrudes Leite casada em 1770 em Itu com Ignacio Alvares de Lima f.° de Pedro de Almeida Leme e de Maria Alvares de Lima. Tit. Godoys Cap. 6.º § 7.° n.º 2-1, 3-1, 4-4.
5-2 Manoel Leme do Prado casado em 1773 em Itu com Maria Leite, natural de Atibaia, f.ª de Francisco de Pontes e de Escholastica Leite, n. m. de Antonio Leite.
6- Maria
6-3 Anna
6-4 Bento
6-5 Anna Jesuina estava casada com Antonio de Almeida Passos (f.° de Manoel de Almeida Passos e de Senhorinha Aquilina).
4-2 Antonio Leme da Silva, natural de Pouso Alto - Minas, casou-se em 1750 em Itu com Catharina Leme de Godoy, f.ª de José Leme do Prado e de Maria de Frias Taveira. Tit. Godoys. Teve, pelo inventário de Catharina Leme, os 5 f.ºs seguintes:
5-2 Maria Leme casada em 1784 em Itu com João Soares f.º de João Soares de Siqueira e 1.ª mulher Anna Moreira, do n.° precedente. Tit. Dultras Machados.
5-3 Joaquim
5-4 Leopoldo, em 1766 era soldado voluntário.
5-5 Antonio, em 1766 era soldado voluntário.
3-7 Francisca Leme casou-se com Balthazar de Quadros de Godoy f.º de Manoel Velho de Godoy e de Estephania de Quadros. Tit. Godoys.
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3-2 Maria Leme da Silva casou-se em 1699 em Itu com José Martins de Araujo, coronel das minas do Caeté, natural de Braga, f.° de Francisco de Barros e de Maria Martins. Teve os 4 f.°s seguintes:
4-2 Domingos Leme da Silva, falecido solteiro.
4-3 Antonio Leme de Araujo, faleceu solteiro na Bahia.
4-4 João Martins Barros, coronel, foi o fundador do presídio de Iguatemy, faleceu em 1773 e foi inventariado em Itu (C. O. Itu). Não foi casado, porem deixou um f.° natural:
2-5 José Leme, f.º do § 5.º, casou-se em 1687 em Itu com Margarida Ribeiro f.ª do capitão Lourenço Corrêa Ribeiro e de Maria Pereira de Azevedo. Tit. Almeidas Castanhos.
2-6 Um f.º, já falecido em 1684.
2-7 Izabel Cardoso, f.ª do § 5.º, foi a 1.ª mulher de Bartholomeu Bueno, o Anhanguera, f.° Francisco Bueno e de Filippa Vaz. Com geração no V. 1.º pág. 504.
2-8 Maria Leme da Silva, f.ª do 5.º, casou-se com o alcaide-mor Jacintho Moreira Cabral f.° de Pedro Alvares Cabral e de Sebastiana Fernandes. Tit. Garcias Velhos.
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2-9 Helena do Prado, f.ª do § 5.º e 1.ª mulher, faleceu em 1707 em Itu, e foi casada com Pedro Vaz Rattam, de Évora, f.º de Belchior Vaz Rattam e de Maria de ... Teve os 6 f.ºs seguintes:
5-3 Maria Leme do Prado casada em 1762 em Jacareí com o capitão-mor Lourenço Bicudo da Brito, falecido em 1791 na mesma vila, f.° de Domingos Bicudo de Brito e de Joanna Nunes. Com geração em Tit. Bicudos.
4-3 Francisco, falecido.
4-2 Apollonia Vaz casada com Clemente Alves. Teve 2 f.ºs:
5-2 Clemente, solteiro em Itu.
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5-2 Maria Leme casada em 1776 em Itu com Antonio Dias de Mattos, viúvo de Josepha Rodrigues, f.° de Manoel Dias e de Maria de Mendonça.
5-3 Arma Leme casada 1.° com Antonio de Andrade e 2.ª vez em 1780 em Itu com Antonio Soares da Costa, f.º do capitão do mesmo nome e de Maria de Jesus, por esta neto de Pedro Gonçalves Netto e de Paschoa Catharina de Barros. Tit. Pedrosos Barros.
5-4 Ignacio Cardoso casado em 1790 em Itu com Maria Xavier, de Araçariguama, f.ª de Miguel Teixeira e de Maria Xavier, n. p. de Sebastião Teixeira, de Cananéa, e de Anna da Costa, da Conceição dos Guarulhos, n. m. de Manoel Nunes Bezerra, de Parnaíba, e de Anna de Oliveira, da mesma vila.
5-5 Antonio Leme casado em 1800 em Itu com Custodia Maria Dias f.ª de Ignacio Corrêa de S. Paio e de Anna Dias de Carvalho. Tit. Almeidas Castanhos Cap. 2.° § 4.° n.° 2-1, 3-6, 4-11.
6-2 Escholastica, batizada em Atibaia.
5-3 Alferes Manoel José da Costa Cintra casado em 1775 em S. Paulo com Anna Esmeria f.ª de Antonio de Freitas de Toledo e de sua 2.ª mulher Ignacia Maria de Toledo. Tit. Toledos Pizas. Teve q. d.:
5-5 Joaquim José da Silva, † solteiro em Bragança em 1830.
5-6 Lucrecia Leme da Silva
5-7 Escholastica Maria da Luz, f.ª de 4-1, foi a 1.ª mulher de Angelo de Sousa Brito. Tit. Moraes. Sem geração.
5-8 Barbara Leme da Silva casou-se em 1784 em S. Paulo com o capitão José Francisco de Mattos, falecido em 1831, f.º do capitão Bento José de Salles e de sua mulher Anna Maria de Heyró Com geração em Tit. Macieis.
5-9 Fernando José Dias Paes casado em 1794 em Nazareth com Maria Fernandes Blandina, de Sorocaba, f.ª de Domingos Fernandes Granja, de Portugal, e de Marianna Casado Villas Boas, por esta neta de José Casado Villas Boas e de Catharina de Moraes da Fonseca, neste V. à pág. 117: É o major Fernandão que faleceu em Bragança em avançada idade.
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5-10 Padre Ignacio da Costa Cintra que foi vigário de Bragança na 1.ª parte do século 19.°
4-2 Francisco Xavier de Salles casado com Maria de Anhaya Lobo f.ª de Manoel da Rocha e de Francisca de Anhaya. Teve q. d.:
5-2 Escholastica Maria casada em 1781 em Araritaguaba com Pedro José Ponce f.° de Pedro da Fonseca de Oliveira e de Maria Francisca da Silva. Tit. Fernandes Povoadores.
5-3 Francisco Leme casado em 1789 em Araritaguaba com Anna Maria f.ª de Estevão Pereira e de Francisca de Almeida.
5-4 José de Anhaya casado em 1794 em Araritaguaba com Maria Gertrudes f.ª de Guilherme do Prado e de Anna da Conceição, n. p. de José do Prado e de Isabel de Proença.
5-5 Pedro Vaz casado em 1797 na freguesia supra com Francisca de Almeida.
5-6 Vicente Ferreira casado em 1798 na mesma localidade com Francisca de Paula f.ª de Manoel do Marins Peixoto, de Parnaíba, e de Maria dos Santos, por esta neta de João Rodrigues Bicudo e de Maria Leme de Zunega.
5-7 Anna da Costa casada em 1800 na então vila de Porto Feliz com Bartholomeu de Campos f.º de João ... e de Theresa Maria.
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5-8 Ignacio Francisco da Rocha casado em 1810 em Porto Feliz com Francisca Maria de Siqueira, f.ª de Bento Dias da Silva e de Anna Maria, n. p. de Bartholomeu Domingos e de Domingas Maria.
5-2 Domingos Leme da Silva, casado em 1786 em Araritaguaba com Maria Antonia de Arruda f.ª de Antonio Moreira e de Luzia Barbosa. Teve q. d.:
6-2 Anna Flora casada em 1818 em Porto Feliz com Salvador de Almeida f.º de Bento José de Barros e de Francisca de Paula.
2-11 ... f.º último do
§ 5.°, já era falecido em 1684.
1-6 Aleixo. Pedro Taques escreveu ser Aleixo Leme dos Reis, porém enganou-se, porque este foi f.° de Braz Leme e de Isabel Leme de Freitas, n. p. de Aleixo Leme Cap. 3.° adiante.
Se Pedro Leme Cap. 1.° teve algum f.º Aleixo, nós não descobrimos o seu estado.
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1-7 João Leme do Prado, f.º do Cap. 1 ° (confundido por Pedro Taques com o n.º 2-1 do § 4.° deste Cap.) foi casado com Anna Maria Ribeiro f.ª de Raphael de Oliveira (o moço) e de Maria Ribeiro. Tit. Hortas. Faleceu João Leme do Prado com seu testamento em 1677 em Jundiaí, de onde tiramos os seguintes filhos(1):
2-2 Marianna do Prado
2-3 Filippa do Prado
2-4 Lucrecia Leme do Prado
2-5 Joanna do Prado
2-6 Matheus
2-7 Antonio Leme do Prado
2-8 Paschoal Leme
2-9 Helena do Prado
2-10 Maria Ribeiro
2-2 Marianna do Prado estava casada com o sargento-mor Antonio Affonso Vidal f.º de Gaspar Affonso e de Domingas Antunes. Tit. Pretos.
2-3 Filippa do Prado
2-4 Lucrecia Leme do Prado estava casada com Paschoal Dias Rodrigues.
2-5 Joanna do Prado, inventariada em 1714 em Jundiaí, foi a 1.ª mulher de Custodio Malio de Siqueira f.° de Francisco de Sousa e de Victoria Pinto, de Santos. Teve (C. O. de Jundiaí) 2 f.ºs:
3-2 Francisco de Sousa
2-7 Antonio Leme do Prado, de Jundiaí, (cremos) foi 1.° casado com Leonor de Siqueira f.ª de Manoel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira Baruel; segunda tez casou-se em 1698 em Parnaíba com Maria do Prado f.ª de Filippe de Abreu e de Domingas de Lima do Prado. Teve da 1.ª geração em Tit. Moraes. Da 2.ª q. d.:
____________________
(1) Pedro Taques, baseado nas memórias de Jundiaí, descreveu erradamente como filhos nomes que não estão no testamento.
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2-9 Helena do Prado, falecida em 1713 em Jundiaí, foi 1.° casada com Manoel Peres Calhamares, falecido em 1668 nessa mesma vila, f ° de Gaspar Affonso Vidal e de Domingas Antunes, V. 1.° pág. 12, n. m. de Manoel Antunes e de Innocencia Rodrigues, em. Tit. Pretos Cap. 6.° § 1.°, 2-2; 2.ª vez casou Helena do Prado com Francisco Fernandes Louro, † em 1684 em Jundiaí, e teve (C. O. de Jundiaí):
Do 1.º marido 4 f.ºs:
3-2 Maria Affonso, solteira.
3-3 Izabel Leme
3-4 Manoel Peres.
3-6 João Leme Louro
3-7 Braz Esteves Leme
3-8 Pedro Leme do Prado
3-9 Simão Leme da Silva
3-10 Francisco Fernandes Louro
4-2 Helena
4-3 Maria
3-3 Izabel Leme, faleceu solteira.
3-4 Manoel Peres Calhamares casou-se em 1709 (C. Ec. de S. Paulo) com Maria de Siqueira f.ª de Pedro da Silva e de Maria de Siqueira, por esta neta de Alberto de Oliveira d'Horta e de Sebastiana da Rocha. Tit. Hortas Cap. 2.° § 2.°, 2-10.
3-5 Salvador Fernandes Louro, f.° de 2-9 e 2.º marido, faleceu em 1744 em Jundiaí, e foi casado com Theresa de Moraes f.ª de Manoel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira (Tit. Moraes). Teve (C. O. de Jundiaí) 8 f.ºs:
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4-2 Salvador Fernandes Louro
4-3 João de Moraes da Silva
4-4 Francisco Fernandes Louro
4-5 Antonio de Moraes da Silva
4-6 Gracia de Moraes casada com Ignacio Gonçalves
4-7 Maria Lourença de Moraes casada com Antonio Serafim do Amaral,
4-8 Theresa de Moraes casou-se em 1746 (C. Ec. de S. Paulo) com Manoel Fernandes, natural da Ilha da Madeira.
4-2 Francisco Fernandes Louro
4-3 Maria Leme do Prado
4-4 Francisca de Siqueira Leme
4-2 salvador Ribeiro Preto casado em 1741 (C. Ec. de S. Paulo) com Izabel Cubas Bueno f.ª de João Pinto Guedes e de Francisca Cubas Chassim. Tit. Chassins.
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4-2 Francisco Leme da Silva casou-se em 1760 em Atibaia com Francisca de Godoy Moreira f.ª de Antonio de Siqueira de Alvarenga e de Maria Soares de Godoy.
2-10 Maria Ribeiro, última f.ª do § 7.°, foi casada com Jeronimo Dias Cortes, e teve q. d.:
4-2 Jeronimo Dias Cortes casado em 1725 em Itu com Maria Leme da Veiga f.ª de Gabriel Ponce de Leon e de Maria Leme da Veiga. Tit. Fernandes Povoadores.
4-3 Antonio
4-4 Maria
1-8 Helena do Prado, f.ª do Cap.
1.°, casou-se em 1638 em S. Paulo com Pedro de Góes Raposo f.°
de Antonio Raposo, cavaleiro, natural de Beja, e de Izabel de Góes.
Tit. Raposos Góes.
1-9 Filippa do Prado, última f.ª do Cap. 1.°, foi casada com João de Santa Maria, secretário de dom Francisco de Sousa governador geral do Brasil em 1699. Teve: 2-1 Joanna do Prado
2-3 Helena do Prado
2-4 Pedro de Leão Santa Diana
2-5 Antonio do Prado Santa Maria
2-6 Domingos Leme da Silva
2-7 João do Prado Santa Maria
2-8 D...
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O capitão Lourenço Franco Viegas, falecido em 1700 em S. Paulo, era natural da vila de Portel, comarca de Évora, Portugal, f.° de Lourenço Franco Viegas e de Francisco Coitado, e serviu honrosos cargos em S. Paulo onde foi juiz ordinário e mereceu uma carta firmada pelo punho do rei em que este lhe agradecia os serviços prestados em S. Paulo.
Foi um distinto militar e deixou em seu testamento uma relação dos serviços que prestou na milícia, os quais conferem com as fés de ofício e são os seguintes:
"Em Mourão, Vila Nova de Alfreno, em Monsaraz serviu na companhia do capitão Luiz Espinolla; depois passou a Elvas com o capitão-general André de Albuquerque e se achou na tomada do forte da Telena em a batalha que houve na ribeira do Guadiana. Depois passou a socorrer Campo Maior. Veio ao Brasil à cidade da Bahia, onde serviu no terço do Estrater na companhia do capitão Fernão Telles de Menezes, de quem foi alferes. Voltou ao reino e serviu na companhia geral em posto de alferes do capitão de mar e guerra André Ferreira. Em tempo do general Pedro Jaques de Magalhães, quando se tomou Pernambuco, foi mandado com um prego de S. Majestade ao mestre de campo general Francisco Barreto. Serviu nesta guerra até se vencer a restauração de Pernambuco do poder do inimigo holandês. Tornou a passar ao reino na companhia do mesmo capitão Fernão Telles de Menezes Em Alentejo serviu no posto de alferes do capitão João Gomes Catanha do terço de Manoel Velho da Fonseca, e o mesmo Lourenço Franco governou a dita companhia de Catanha todo o tempo que o exército esteve em Badajoz. Achou-se na batalha de S. Miguel, sítio de Elvas, com o general D. Sancho Manoel. Em Lisboa serviu no terço de Luiz Lourenço de Tavora. Voltou ao Brasil e casou em S. Paulo, onde foi juiz ordinário" (Pedro Toques - Nob. Paulistana).
4-2 Catharina Franco do Prado
4-3 Lourenço Franco do Prado
4-4 Joanna Franco
4-5 Ignez Franco
4-6 Izabel Franco Viegas
4-7 Maria Franco do Prado
4-8 Josepha Franco do Prado
4-2 Catharina Franco do Prado faleceu em 1750 na vila de S. João de Atibaia, em cuja matriz foi sepultada. Foi casada duas vezes, a 1.ª com o coronel Antonio da Rocha Pimentel f.° de Pedro da Rocha Pimentel e de Leonor Domingues de Camargo, com geração no V. 1.º pág. 516; segunda vez casou-se com o capitão Ignacio de Siqueira Ferrão, viúvo de Catharina Pereira, filho de João de Siqueira Ferrão, natural de Portugal, e de Anna Maria de Siqueira. Com geração à pág. 48 deste V. 2.º.
4-3 Capitão Lourenço Franco do Prado, f.° do capitão Lourenço Franco Viegas e de Isabel da Costa Santa Maria n.° 3-1 retro, foi por algum tempo morador nas minas de Pitanguy logo depois de sua descoberta, sendo eleito juiz na época de sua elevação a vila. Faleceu na Conceição dos Guarulhos em 1772 na avançada idade de 91 anos, e foi casado duas vezes: a 1.ª com Anna Peres Pedroso f.ª de Domingos Pedroso e de Maria Peres da Silva, por esta neta de Afonso Peres Calhamares e de sua mulher Maria da Silva, no V. 1.º pág. 13; segunda vez foi casado com Catharina de Lemos, de quem não deixou geração, porém teve da 1.ª q. d.:
5-2 Maria Franco do Prado
5-3 Antonia
5-4 Capitão Miguel Franco do Prado
5-1 João Franco Viegas, f.º de 4-3, foi batizado em 1711 em Atibaia, onde casou com Maria de Sousa f.ª de José de Sousa, natural de Portugal, e de Anna Maciel da Gama, neste V. 2.ª à pág. 121. Foi João Franco Viegas pessoa de veneração, respeito e autoridade na freguesia de S. João de Atibaia, onde exerceu o cargo de vereador da 1.ª câmara municipal em 1769. Faleceu em 1792 com 81 anos de idade e teve q. d.:
Da 1.ª mulher Isabel da Silveira, 8 f.ºs:
7-2 Capitão Ignacio Franco de Camargo
7-3 Anna Franco
7-4 Francisco da Silva Franco
7-5 João Baptista Franco
7-6 José Maria Franco
7-7 Joaquim da Silva Franco
7-8 Mecia da Silveira Franco
7-10 Ignacio José da Silva
7-12 Anna Gertrudes Franco
7-13 Antonio da Silveira Franco
7-14 Maria Ritta
7-1 Maria Gertrudes Franco, f.ª do capitão Crispim e sua 1.ª mulher, foi batizada em Atibaia e ali casou-se 1.º em 1780 com Vicente Pires Pimentel, † em 1798, f.º de João Pires Pimentel e de Anna de Godoy, n. p. de Manoel Vaz Barbosa e de Isabel da Costa Pimentel, de Santo Amaro, n. m. de Balthazar de Godoy e de Rosa da Rocha; segunda vez casou-se Maria Gertrudes Franco em 1801 em Atibaia com Raphael Cordeiro do Amaral f.° do capitão Antonio Alvares do Amaral e de Gertrudes Cordeiro. V. 1.° pág. 163. Sem geração deste 2.° casamento, porém teve do 1.º marido os f.ºs descritos em Tit. Macieis Cap. 4.° § 2 °, 2-5, 3-3, 4-6, 5-4.
7-2 Capitão Ignacio Franco de Camargo, foi batizado em 1764 em Atibaia e faleceu em 1833. Foi casado 4 vezes, a 1.ª em 1783 na freguesia de Jaguari (mais tarde vila de Bragança) com Gertrudes de Godoy Moreira, f.ª de João Pires Pimentel e de Anna de Godoy, mencionados no n.° 7-1 supra; segunda vez casou-se em 1799 com Escholastica Maria Bueno, falecida em 1800 com 24 anos; terceira vez casou-se com Anna Maria da Conceição, e a 4.ª vez casou-se com Francisca Maria Penteado. Esta última, enviuvando, casou-se com Ignacio Franco de Godoy em 1833 no Belém. O capitão Ignacio Franco n.° 7-2 teve geração da 1.ª e da 4.ª mulheres, e são:
Da 1.ª mulher:
8-2 João Franco de Camargo que casou em 1820 em Atibaia com Gertrudes Francisca Cardoso f.ª do alferes Lourenço Franco da Rocha e de Rita de Cassia de Moraes. Com 2 f.ºs descritos neste V. 2.º pág. 54.
8-3 José Pires Pimentel casou em 1811 em Atibaia com Maria Perpetua do Nascimento f.ª de Francisco Cordeiro do Amaral e de Anna Joaquina das Neves. V. 1.° pág. 456. Teve 5 f.ºs:
Pág. 270
9-2 Gertrudes Maria casada em 1829 em Atibaia com Antonio José Soares f.º de Francisco Soares de Lima. Com geração em Tit. Pretos.
9-3 Anna casada no Amparo com João Rodrigues. Com geração.
9-4 Josepha casada em Itatiba com José Braga.
9-5 Francisco que foi assassinado por seus escravos.
8-5 Maria Franco foi casada em 1813 em Atibaia com Antonio Corrêa de Lacerda, de Jundiaí, f.° do capitão Francisco Corrêa de Lacerda e de Anna Maria da Conceição, de Jundiaí. E teve:
9-2 José de Lacerda Guimarães, já †, barão de Arary, foi 1.º casado com sua prima irmã Clara, f.ª de 8-6 adiante; segunda vez casou-se com sua sobrinha Maria Dalmacia, baronesa de Arary, f.ª do n.° 9-1 supra. Com geração na pág. 275.
9-3 Joaquim Lacerda casado com ... Com geração.
9-4 Anna casada com Luiz Simões. Sem geração.
9-5 Escholastica casada com Antonio Soares. Sem geração.
Da 1.ª mulher 4 f.ºs:
10-2 Flora de Almeida Leite casada com Francisco Antonio Leite. Tem (por informações):
11-2 João Baptista Leite
11-3 Antonio José Leite
11-4 Maria, viúva.
11-5 Anna casada com o dr. Firmino.
11-6 Candida casada com Antonio de Araujo Cintra, f.º do tenente-coronel Jacintho José de Araujo Cintra, de S. Carlos do Pinhal, à pág. 53 deste.
11-7 Julietta, solteira.
10-4 Idalina casada com João Morato de Carvalho, sem f.ºs.
9-3 Mathilde Franco casou-se com José Lourenço da Silveira f.° do alferes Lourenço Franco da Rocha e de Rita de Cassia, já mencionados no n.° 8-6 retro.
9-4 João Franco da Silveira casou-se com Rita Ferraz de Campos f.ª de Manoel Ferraz de Campos e de sua 1.ª mulher Anna Bueno de Camargo. Tit. Arrudas Cap. 1.° § 4.°. Teve 2 f.ªs:
10-2 ... casada com José Pires da Silveira f.° de Joaquim Pires de Camargo e de Rita Maria da Silveira; são ambos residentes na Limeira. Com geração.
10-2 Antonia casada com Sabino Soares de Camargo.
10-3 Maria casada com seu primo Ignacio Ubaldino de Abreu n.º 10-6 de 9-8 adiante.
9-7 Rita, f.ª do alferes Joaquim Franco e 2.ª mulher, foi 1.º casada com seu tio materno Lourenço Franco e 2.ª vez com Joaquim Claro de Abreu. Teve:
Do 1.º marido:
10-2 Joaquim
10-3 Juliana
10-4 Francisco Franco da Rocha
10-5 José (Gordo)
10-6 Maria Rita casada com Martinho P. de Abreu.
10-8 Candida Leite Ferraz casada com Manoel Ferraz de Camargo. Teve:
11-2 Dr. Alberto Ferraz
11-3 Francisco Ferraz
11-4 Delfino Ferraz
11-5 Joaquim
11-6 Manoel
10-10 Manoela casada com Antonio Joaquim Ferraz.
10-11 José
10-12 Cecilia, falecida em 1883, foi casada com José Estanislau Ferraz de Campos f.° de Antonio Ferraz de Campos e de Maria Ferraz, por esta neto do barão de Cascalho. Tit. Arrudas.
Pág. 273
10-2 Antonio Crispim de Abreu casado com sua prima Anna Miquelina f.ª de José Lacerda Guimarães, † barão de Arary, e 1.ª mulher Clara, n.º 10-4 de 9-9 adiante.
10-3 José Leite de Abreu.
10-4 Veronica casou-se com José Leite, na Limeira.
10-5 Lourenço Franco de Abreu
10-6 Ignacio Ubaldino de Abreu casou-se com sua prima Maria f.ª de 9-5 retro.
10-7 Bento Franco de Abreu
10-8 Anna Francisca casada com Luciano Esteves dos Santos.
10-9 João Franco de Abreu casado com ...
10-10 Messia Franco de Abreu casada com ...
E outros falecidos na infância.
10-2 Joaquim Franco de Lacerda
10-3 Maria da Gloria casada com seu primo João Soares do Amaral f.º de Antonio José Soares e de Gertrudes Maria do Nascimento. Com geração em Pretos.
10-4 Anna Miquelina casou-se com seu primo irmão Antonio Crispim de Abreu n.° 10-2 de 9-8 retro.
10-5 Maria das Dores casou-se com seu primo irmão Joaquim Franco de Camargo n.° 10-4 de 9-10 adiante.
10-6 Rita casou-se com seu primo Francisco Soares de Camargo. Tit. Pretos.
10-7 João Franco de Lacerda
10-8 José Franco de Lacerda
10-9 Candido Franco de Lacerda casou-se com Eliza Whitaker de Oliveira f.ª do comendador Justiniano de Mello Oliveira e da. 2.ª mulher Brazilia de Aguiar Whitaker. Tit. Cordeiros Paivas.
Pág. 274
10-10 Pedro
10-11 Manoel
10-12 Francisco
E outros falecidos na infância.
10-2 Maria, falecida solteira no Rio Claro.
10-3 Gertrudes, falecida solteira no Rio Claro.
10-5 Candida, solteira.
10-2 Maria Flora de Barros que foi casada com o dr. Fernão de Sousa Queiroz f.° de Vicente de Sousa Queiroz, já †, e de Francisca de Paula Sousa, barão e baronesa de Limeira, em Tit. Penteados, e 2.ª vez está casada com seu primo José de Lacerda Soares f.° de João Soares do Amaral e de Maria da Gloria n.° 10-3 de 9-9 retro. Tem 1 f.º do 1.° marido e do 2.° duas f.ªs.
10-3 Antonio de Barros Franco, engenheiro civil pelo Instituto Politécnico de Rensselaer - Troy - E. Unidos da América.
Pág. 275
10-4 Bento de Barros Franco, já †, foi casado com ... f.ª de Antonio Corrêa Galvão.
10-5 Dioclecia de Barros Franco, solteira em 1898.
10-6 Lydia, † na infância
10-7 Lydia (nenê) solteira
10-8 Flavio de Barros Franco, bacharel em direito.
9-13 Manoela de Cassia Franco, † baronesa de Araras, matrona de grandes virtudes, foi casada com seu primo irmão Bento de Lacerda Guimarães, falecido em 1898, barão de Araras, importante fazendeiro no município de Araras, f.° de Antonio Corrêa de Lacerda e de Maria Franco n.º 8-5 retro. Teve:
10-2 Maria, falecida.
10-3 Maria Dalmacia, baronesa de Arary, 2.° esposa de seu tio José de Lacerda Franco, falecido barão de Arary. Reside em S. Paulo e tem 5 f.°s:
11-2 Albano Octavio de Lacerda, solteiro.
11-3 Leonidia de Lacerda Monteiro de Barros viúva do coronel Lucas Monteiro de Barros. Com geração em Tit. Moraes.
11-4 Maria Ottilia de Lacerda, solteira.
11-5 Celina de Lacerda, solteira.
10-5 Clara casada com Gabriel de Toledo Piza e Almeida, doutor em medicina, ministro brasileiro em Paris. Sem geração. (Vide Toledos Pizas)
10-6 Anna casada com Antonio Alvares Leite Penteado, importante capitalista, proprietário e industrial em S. Paulo, f.° do dr. João Carlos Leite Penteado e de Maria Hygina. (Vide Tit. Penteados). Com geração.
Pág. 276
10-7 Eugenio de Lacerda Franco, engenheiro civil pelo Instituto Politécnico de Rensslaer - Troy - E. Unidos da América, casado com ... f.ª do coronel José Ferreira de Figueiredo.
10-8 Tenente João de Lacerda Franco casado com Joanna f.ª de José Soares de Camargo de Anna ... sua 1ª mulher. Tit Pretos.
10-9 Tenente-coronel Joaquim de Lacerda Franco casado com Augusta ...
10-10 Manoela de Lacerda casada com Affonso Vergueiro f.° de Luiz Pereira de Campos Vergueiro, com geração à pág. 197 deste.
10-11 Candida casada com o coronel Justiniano Whitaker de Oliveira f.º do comendador Justiniano de Mello Oliveira, já †, e de sua 2.ª mulher. Tit. Cordeiros Paivas.
10-12 Manoel de Lacerda Franco †
10-13 Bento de Lacerda Franco
10-14 Escholastica Lacerda casada com Persio Pacheco e Silva f.° do tenente-coronel Antonio Carlos Pacheco e Silva e de Francisca de Camargo Andrade. Tit. Tenorios.
10-2 Maria Leopoldina casada com Jorge de Aguiar Whitaker f.º de Guilherme Whitaker e de Angela da Costa Aguiar. Faleceu em 1895 em S. Carlos do Pinhal. Tit. Penteados, aí a geração,
10-3 Lydia, já †, casada com o capitão Antonio Olegario de Barros f.° de Antonio de Paula Leite de Barros e de Maria Ferraz de Camargo. Tit Pedrosos Barros.
Pág. 277
10-4 Anna Candida de Araujo Vianna
10-5-José Joaquim de Araujo Vianna
10-6 João Joaquim de Araujo Vianna casado com Amelia Carolina Alves Vianna f.ª de Joaquim Theodoro Alves, de Campinas.
10-7 Antonio Franco de Araujo Vianna. † em Santos em 1887.
10-8 Manoel Franco de Araujo Vianna, residente em Santos, a quem muito deve o autor destas notas pelas valiosas informações por ele fornecidas.
10-9 Messias Franco de Araujo Vianna, † no Rio de Janeiro em 1885.
10-10 Rozalia, † na infância.
10-11 Candido, † na infância.
9-16 Capitão Lourenço Franco da Rocha casou com sua sobrinha Anna Eliza Franco f.ª de Maria Jacintha n.° 9-6 de 8-6 retro e teve:
10-2 Maria casada com seu primo Manoel Ferraz de Camargo f.° do capitão do mesmo nome e de Leocadia da Rocha Ferraz. Tit. Arrudas Cap. 1.° § 4.º.
10-3 Candida, solteira.
10-4 Escholastica casada com ...
10-5 Vicente Ferreira Franco casado com sua prima Benedicta Alves de Oliveira f.ª de Januario de Oliveira Camargo e de Joaquina Alves Franco. Tit. Cordeiros Paivas.
10-6 Joaquim, solteiro, reside em S. Paulo com sua mãe.
9-18 Candida Franco, última f.ª do alferes Joaquim Franco, casou-se com Joaquim Ferreira de Camargo Andrade, barão de Ibitinga, f.° de Joaquim Ferreira Penteado, barão de Itatiba. Com geração no V. 1.º pág. 272.
Da 4.ª teve 2 f.ªs que são:
8-9 Anna Franco Penteado casou-se com Elias de Godoy Moreira, viúvo de Maria Izabel da Silveira, f.º de Manoel Joaquim de Godoy e de Anna Joaquina, em Tit. Godoys, com geração; e 2.ª vez com Albano Franco Penteado.
7-4 Francisco da Silva Franco, batizado em 1769 em Atibaia, aí casou-se em 1785 com Maria Magdalena do Amaral f.ª de João Ortiz de Camargo e de Ursula Bueno. V. 1.º pág. 300. Teve q. d.:
10-2 Joaquina, solteira.
10-3 Maria casada com Eugenio Bruchine.
10-4 Narcisa casada com Carlos Calheiros.
10-5 Josepha casada com João da Fé.
9-3 Jacintho da Silveira Franco, faleceu solteiro.
9-4 João da Silveira Franco
9-5 Gertrudes da Silveira Franco casou-se com Francisco Teixeira das Neves, natural de Atibaia, f.° de José Teixeira das Neves, falecido em 1819 em Bragança, natural de .S. João de, El-Rei, e de sua 2.ª mulher Anna Cardoso de Oliveira, n. p. de Francisco Teixeira e de Jeronima Corrêa. Teve (por informações):
10-2 Joaquim Teixeira das Neves, capitalista, morador em S. João do Rio Claro casado com Carolina Braga das Neves, do Rio de Janeiro. Tem os seguintes f.ºs.
11-2 Dr. João Teixeira das Neves, como o precedente, formado em direito, casado com ... f.ª de Theodoro de Paula Carvalho, natural do Rio Grande do Sul e morador em Rio Claro.
11-3 ... casada com o dr. Celestino de tal, formado em direito, morador em S. Carlos do Pinhal.
11-4 Sebastiana Teixeira das Neves, solteira em 1900.
11-5 Eduviges Teixeira, faleceu solteira.
11-6 Bento Teixeira das Neves, solteiro.
11-7 Raul Teixeira das Neves solteiro.
10-4 Maria Teixeira casada com Manoel de Azevedo Barbosa. Teve:
11-2 Aristogito de Azevedo.
11-3 Adelina de Azevedo casada com Geraldo Augusto.
11-4 Hyppolita de Azevedo, solteira em 1900.
11-5 Antonio de Azevedo, menor em 1900.
10-6 João Teixeira das Neves, solteiro, morador em Pirassununga.
10-7 Querubina Teixeira das Neves, faleceu solteira em S. Paulo.