7-6 José Maria Franco, batizado em 1773 em Atibaia, casou-se em 1792 na freguesia de Jaguari com Gertrudes Maria de Jesus f.ª de José de Camargo Lima e de Josepha dos Santos. V. 1.º pág. 57.

7-7 Joaquim da Silva Franco, batizado em 1774 em Atibaia, casou-se com Maria Gonçalves dos Santos. Teve q. d.:

Do 1.° marido 10 f.°s que são:

7-9 O alferes Salvador do Nascimento Franco, que ocupou os cargos públicos em S. João de Atibaia, onde foi juiz ordinário e de órfãos. Foi 1.° casado com Joaquina Pedroso da Silveira f.ª do capitão Joaquim de Siqueira Franco e de Gertrudes Francisca Pedroso, neste V. 2.º pág. 90; 2.° vez casou-se em 1823 em Atibaia com Joaquina Maria Franco f.ª de Francisco Barbosa Pires e de Maria Antonia Franco, V. 1.º pág. 403. Faleceu e foi inventariado em Atibaia em 1824 e teve:

Da 1.ª 6 f.ºs:

Da 3.ª mulher Gertrudes Maria Franco, † em 1815 em Atibaia, teve o capitão Crispim os 4 f.ºs seguintes:

7-11 Maria da Silveira Franco, batizada em 1800 em Atibaia, aí casou em 1818 com José Francisco f.° de Miguel Ribeiro Cardoso e de Maria Franco de Siqueira. 7-12 Anna Gertrudes Franco casada em 1818 em Atibaia com João Pires de Camargo, natural de Bragança, f.º de José Pires de Camargo e de Catharina de Moraes.

7-13 Antonio da Silveira Franco casou se em 1824 em Atibaia com Maria do Carmo f.° do capitão Lourenço Franco da Rocha e de Rita de Cassia de Moraes. Com geração à pág. 54 deste V. 2.º.

7-14 Maria Rita casou-se em 1829 no Belém de Jundiaí com Daniel Franco de Moraes f.° de André Bueno de Moraes e de Maria Francisca Cardoso. Sem geração.

5-3 Antonia, batizada em 1709 em Atibaia.

5-4 Capitão Miguel Franco do Prado, f.º de Lourenço Franco do Prado e de Anna Peres Pedroso, foi natural de Atibaia, e prestante cidadão em S. Paulo, onde ocupou vários cargos de importância. Pelos anos de 1740 estava ele investido do cargo de juiz ordinário e de órfãos. Foi 1.° casado com sua prima em 4.° grau de consangüinidade Leonor de Camargo, f.ª de Francisco de Camargo Ortiz e de Maria da Cunha Lobo, n. p. do capitão Francisco de Camargo Santa Maria, Vol. 1.° pág. 295; segunda vez casou-se em 1776 em S. Paulo com Claudia Brigida, viúva de Domingos Francisco do Monte. Teve q. d.:

Da 1.ª mulher:

8-2 Francisca Franco de Mello, casada em 1821 em Mogi das Cruzes com Manoel de Oliveira Campos, natural do Porto, f.° de Luiz de Oliveira e de Joanna Francisca. Teve:

Do 2.º marido Joaquim José Machado teve f.ª única:

8-4 Maria Gertrudes da Conceição casada 1.° em 1822 em Mogi das Cruzes com Hermenegildo José Monteiro f.° do tenente Victor da Gama, natural de Portugal, e de Anna Maria Monteiro; por esta neto de Antonio José Monteiro, † em 1785 em Mogi das Cruzes, natural do Porto, e de Joanna Maria de Araujo;

por esta bisneto de Guilherme Gomes de Carvalho e de Clara Maria das Neves; por esta terneto de Manoel Moniz das Neves, natural de S. Vicente, e de Maria de Siqueira; 4.° neto de Antonio Moniz de Sousa, da nobre família Moniz de Gusmão que de Portugal passou a S. Vicente; 2.ª vez casou Maria Gertrudes n.º 8-4 com o capitão Manoel Caetano Rodrigues. Teve do 1.° marido:

4-4 Joanna Franco do Prado f.ª do capitão Lourenço Franco Viegas e de Izabel da Costa Santa Maria, foi casada com Innocencio Preto Moreira f.º de Sebastião Preto Moreira e de Marianna Bueno, esta f.ª do capitão-mor governador Amador Bueno de Ribeira, o aclamado, e de Bernarda Luiz. Com geração no V. 1 ° pág. 437.

4-5 Ignez Franco casou-se com o sargento-mor João Delgado de Camargo f.º de Paschoal Delgado Lobo Sobrinho e de Marianna de Camargo Pimentel. Ignez Franco faleceu com testamento em Atibaia em 1767, sem geração.

4-6 Izabel Franco da Costa foi casada com Martinho da Costa, falecido em 1730, f.º de Paschoal Delgado Lobo Sobrinho e de Marianna de Camargo Pimentel. Com geração no V. 1.° pág. 369.

4-7 Maria Franco do Prado foi casada com João da Cunha, f.° de Francisco da Cunha Vaz e de sua 1.ª mulher Marianna de Lara. (Em Tit. Cunhas Gagos).

4-8 Josepha Franco do Prado era solteira em 1702.
 
 

2-2 Marianna do Prado, f.ª do § 9.°, foi casada com Fernando de Camargo (o Tigre, de alcunha) f.° de Jusepe de Camargo e de Leonor Domingues. Com grande geração no V. 1.° pág. 179.

2-3 Helena do Prado, f.º do § 9.º, faleceu em 1687 em S. Vicente onde foi casada com João Gonçalves Meira f.° de Pedro Gonçalves Meira, que foi vereador em S. Vicente em 1621, e de Maria Vieira, por esta neto de Pedro Vieira, que foi juiz ordinário em S. Vicente, e de Joanna Vieira. Teve q. d.:

2-5 Antonio do Prado Santa Maria, f.° do § 9.°, foi casado com Maria Mendes Collaço. Teve q. d.:

2-7 João do Prado Santa Maria

2-8 ... casada com Affonso Pellaes.

1-10 Maria de Oliveira, f.ª do Cap. 1.º e 2.ª mulher, foi casada com Diogo Bueno f.º do capitão-mor Amador Bueno de Ribeira e de Bernarda Luiz. Em 1652 já batizavam filhos em S. Paulo. Vide a geração no V. 1.º pág. 432.

Matheus Leme, natural de S. Vicente, mudou-se para S. Paulo com seus pais e aí ocupou os cargos do governo da terra. Faleceu com testamento em 1633 em que declarou ter sido 1.º casado com Antonia de Chaves, falecida em 1610, natural de S. Vicente, f.ª de Domingos Dias, natural da freguesia de S. Miguel, termo de Lourinhã, que foi nobre povoador da vila de S. Vicente, e de sua mulher Marianna de Chaves; 2.ª vez foi Matheus Leme casado com Antonia Gago de quem não deixou f.ºs. Teve da 1.ª mulher os seguintes:

1-1 Marina de Chaves foi a 1.ª mulher de Antonio Lourenço f.º de Domingos Luiz (o Carvoeiro) e de Anna Camacho. Com geração no V. 1.º pág. 83. Faleceu Marina de Chaves em 1615 em S. Paulo.

1-2 Leonor Leme foi casada com Thomé Martins f.º do castelhano Francisco Martins Bonilha e de Antonia Gonçalves. Com geração em Tit. Martins Bonilha.

1-3 Maria da Silva foi casada com Claudio Furquim, que foi negociante em S. Paulo no princípio do século 17.º, f.º de Estevam Furquim, natural da Lorraine, e de Suzana Moreira. Com geração em Tit. Furquins.

1-4 Antonia Leme, falecida em 1683, foi casada com Pero do Prado f.º de João do Prado, de Olivença, e de Filippa Vicente. Com geração em Tit. Prados.

1-5 Antão Leme foi casado com... Teve f.º único:

Depois de servir honrosos cargos em sua terra natal passou às Minas de Cuiabá e penetrou os sertões à sua custa com o intento de aumentar o descobrimento das minas de ouro, e assim ganhou a disciplina e experiência da vida de sertanista.

Foi nomeado mestre de campo em 1726 por dom Rodrigo Cesar de Menezes, atendendo aos seus merecimentos.

Fugindo de Cuiabá em 1726 o capitão Bento Gomes de Oliveira com vinte e tantos escravos e seis homens brancos, para furtar-se ao pagamento dos reais quintos, o capitão-mor regente Fernando Dias Falcão nomeou a seu filho Antonio de Almeida Falcão para sair no encalço dos fugitivos transgressores da lei. Com uma escolta de 12 soldados e de seus próprios escravos, armados à sua custa, e acompanhado do capitão Salvador Martins Bonilha com 6 escravos armados, Antonio de Almeida Falcão conseguiu prender os fugitivos já muito entranhados pelo sertão em direção dos morros, e os conduziu presos à cadeia daquelas minas.

Em 1753, quando tinha já 75 anos de idade, o mestre de campo Antonio de Almeida Falcão foi chamado para dirigir um empreendimento na altura de sua coragem e experiência: era preciso descobrir navegação que fosse dar ao sertão que fica entre o Rio Grande e vila de Corumatim da cidade de Paraguai, para que os marcos destinados à paragem Sete-Quedas pudessem para aí ser transportados. Já tinha seguido o sargento-mor José Custodio como cabo de uma partida, o qual, partindo das campanhas do Jacuí, tinha chegado a salvamento à dita vila de Corumatim; porém, adiante de si estava o sertão separando-o do Rio Grande, e havia a certeza de encontrar índios bravos, os quais conhecidos eram pelo valor com que por vezes tinham assaltado os castelhanos. O mestre de campo Antonio de Almeida Falcão, incumbido dessa empresa, sem atender às despesas, antes reconhecendo a necessidade do sacrifício, pois que só os paulistas acostumados a entradas nos sertões e a guerra com os índios bravios eram os únicos capazes de levá-la a efeito, formou um corpo de oitenta soldados de escopetas, e acompanhado de um valioso adjunto, qual era João Raposo da Fonseca Leme, herdeiro das glórias de seus antepassados e ardente em imitá-los no desempenho do real serviço, embarcaram em canoas no porto da freguesia de N. Senhora Mãe dos Homens de Araritaguaba e rodaram pelo Tietê, até saírem no Rio Grande e por este abaixo até o lugar das Sete-Quedas, onde deviam colocar os marcos da divisão.

Como na descida tinham observado as barras de alguns rios que no sertão de Corumatim vinham desembocar no Rio Grande, o mestre de campo escolheu um deles - o Camambaya - para navegando-o se dirigirem a Corumatim; depois de muitos dias desembarcaram no porto dos Guaicurus e abriram daí uma picada de 15 léguas só confiados no valor de suas armas e no desprezo dos perigos e da fome a que se arriscavam por não poderem levar mantimentos, e foram ter em uma campanha a poucas léguas da vila de Corumatim, onde estava o sargento-mor José Custodio. Foi muito festejado o encontro dos dois comandantes, os quais reunidos com seus soldados num só corpo conduziram os marcos pela picada aberta e pelo rio Camambaya e Rio Grande até as Sete-Quedas, onde assentaram os marcos da divisão e se despediram em seguida, voltando o sargento-mor José Custodio para Corumatim com seus soldados acompanhado também do voluntário João Raposo da Fonseca Leme, que tinha a ambição de guerrear contra os índios; e para S. Paulo recolheu-se o mestre de campo Falcão chegando aí com todos os seus soldados, e recebeu em prêmio de seus feitos o louvor que então se lhe deu. (Taques Nob. Paulistana).

Segundo escreveu Taques, faleceu o mestre de campo Antonio de Almeida em 1755; porém, cremos que há erro nessa data, visto que em 1760, ano do inventário de sua mãe Lucrecia Pedroso em Sorocaba, figura o mestre de campo como herdeiro.

Foi 1.º casado em 1710 em Itu com Gertrudes de Arruda f.ª de Paschoal de Arruda Botelho e de sua 1.ª mulher Michaela Corrêa; segunda vez casou-se em 1751 em Sorocaba com Rita Leite de Miranda, natural de Itu, f.ª de Martinho da Costa Cardoso e de Clara de Miranda. Teve q. d.:

Da 1.ª mulher:

6-2 José de Almeida Falcão foi também por algum tempo morador em Cuiabá; casou-se com Maria Pinheiro f.ª de Marcellino Pinheiro de Almeida, natural de Nazareth, S. Paulo, e de Joanna Bicudo Aranha. Tit. Cunhas Gagos. Teve q. d.:

8-3 Maria Pinheiro de Almeida Falcão

8-4 Gertrudes Pinheiro de Almeida Seabra que foi a 1.ª mulher do coronel Lucio José Seabra, que vive em avançada idade neste ano de 1904 em S. Paulo, natural de Sorocaba f.º de Francisco José Seabra. O coronel Lucio Seabra está 2.ª vez casado com Anna Carolina de Mello Seabra, de cujo casal são f.ºs: o Dr. Alberto Seabra, Lucio Seabra Júnior, José Nabor Seabra, Esther Seabra de Campos e Anna Carolina. De Gertrudes Pinheiro teve:

6-4 Gertrudes de Almeida, f.ª do 2.º casamento de 5-1, foi natural de Sorocaba e casou-se em 1772 em Araritaguaba com Antonio de Godoy de Moraes f.º de Marcellino de Moraes Preto e de Joanna de Godoy Moreira. Tit. Godoys Cap. 6.º § 6.º, 2-12.

6-5 Izabel de Almeida casada 1.º em 1778 em Araritaguaba com Manoel João da Costa f.º do capitão Mathias João da Costa, natural de Lisboa, e de Rosa Moreira, em Tit. Vaz Guedes; segunda vez casou-se em 1794 na mesma freguesia com Francisco de Oliveira Setúbal, natural de Setúbal, f.º de João de Oliveira e de Maria Ignacia. Teve do 1.º (C. O. de Itu) o f.º único:

6-7 Anna Maria de Almeida foi casada com Roque Pinheiro de Almeida f.º de Marcellino Pinheiro de Almeida e de Josepha Bicudo. Com geração em Cunhas Gagos.
 
 

5-2 Capitão José Paes Falcão, f.º do capitão-mor Fernando Dias Falcão n.º 4-3, em 1746, segundo escreveu Pedro Taques, morava nas minas de Cuiabá em sua opulenta fazenda dos Cocais com lavras minerais em que ocupava duzentos escravos próprios. Foi capitão de ordenanças e um dos paulistas de maior merecimento pelas virtudes morais de que foi adornado. Tinha em sua fazenda uma excelente capela com a invocação de S. José, na qual celebrava-se missa e administravam-se os sacramentos a sua numerosa escravatura, cujas casas formavam tão grande povoação que parecia uma vila.

Foi imitador de seus nobilíssimos ascendentes, não só no ardor e estímulo do real serviço, como na prática da caridade para com os pobres que se valiam de seu piedoso ânimo. Serviu os honrosos cargos naquelas minas com geral louvor pela sua afabilidade e retidão.

Foi íntimo amigo de Dom Antonio Rolim de Moura, governador e capitão general da nova capitania separada de S. Paulo em 1750, de modo que residindo Dom Antonio Rolim na Vila Bela de Mato Grosso, que fundara por ordem régia, apesar de distanciados por 12 dias de jornada, mantinha com José Paes Falcão amistosa correspondência epistolar. Foi José Paes Falcão o mais pronto em socorrê-lo com um corpo de 30 soldados armados a sua custa e com escravos seus, quando em 1762 o dito general se viu obrigado a desalojar os castelhanos que, tendo se fortificado no Rio Guaporé, quiseram impedir o comércio entre o Pará e Mato Grosso.

Ainda em 1764 mantinha gente armada sua para guardar um passo contra o inimigo, e isto com grande prejuízo de sua mineração."

Foi casado com Antonia Rodrigues das Neves f.ª de Pedro Rodrigues das Neves, natural de Lisboa, e de Antonia Leme; por esta neta de José Barbosa Leme e de Margarida Bernardes; por José Barbosa Leme foi bisneta de Thomaz Mendes Barbosa e de Lucrecia Pedroso, da família Borges de Cerqueira; por Margarida Bernardes foi bisneta de Lourenço Corrêa Ribeiro e de Maria Pereira de Azevedo. Teve q. d.:

5-4 Pedro Taques de Almeida faleceu solteiro em Cuiabá.

5-5 Fernando Dias Falcão faleceu solteiro em Cuiabá.

5-6 Thomazia de Almeida, já falecida em 1760, foi casada com o capitão Paschoal de Arruda Botelho, viúvo de Michaela Corrêa, f.º de Sebastião de Arruda Botelho e Izabel de Quadros. Com geração em Arrudas.

5-7 Gertrudes de Almeida, f.ª do capitão-mor Fernando n.º 4-3, faleceu em 1790 em Sorocaba. Casou-se em 1714 nessa vila com o capitão de ordenanças tenente-coronel Mathias de Madureira Calheiros, natural de S. Paulo, f.º de Francisco Alvares Calheiros, natural de Santa Eufemia, Braga, e de Maria de Madureira, de S. Paulo, n. p. de João Alvares e de Joanna Gomes, n. m. de Antonio de Madureira e de Antonia Varejão; por esta bisneto de Pedro Gonçalves Varejão e de Catharina de Mendonça. Teve:

5-9 Maria de Almeida, f.ª do capitão-mor Fernando Dias, n.º 4-3, faleceu solteira.

5-10 Raymundo último, f.º do capitão-mor Fernando Dias n.º 4-3, faleceu solteiro.

(1) O testamento de Maria de Almeida Leite n.º 5-3 menciona um irmão Apolinario, que não sabemos se pertencia a 1.ª ou 2.ª mulher do n.º 4-1.