Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol II - Pág. 136 a 179
Tit. Pires
(Parte 4)
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1-2 Messia Rodrigues § 2.º
1-3 Anna Pires § 3.º
1-4 Catharina Rodrigues § 4.º
1-5 Margarida Rodrigues § 5.º
1-6 Messia Pires § 6.º
1-7 Thomazia Rodrigues § 7.º
1-8 Maria Pires Rodrigues § 8.º
1-9 Maria Rodrigues § 9.º
1-10 João Pires Rodrigues § 10.º
1-11 Antonio Pires § 11.º
1-12 Jeronimo Pires § 12.º
1-1 Maria Pires, batizada em 1641 em S. Paulo, foi casada com Francisco Nunes de Siqueira, natural de S. Paulo, cognominado o - redentor da pátria- f.º de Manoel de Siqueira e de Mecia Nunes. Este Manoel de Siqueira, segundo escreveu Taques, era f.º de outro de igual nome e de Mecia Bicudo. Tit Siqueiras Mendonças Cap. 4.º; porém cremos que há engano, salvo se foi casado outra vez com dita Mecia Nunes f.ª de Pedro Nunes de Siqueira; porque o inventário do pai em 1614 diz que ele estava casado com Maria da Costa como nós escrevemos em Siqueiras Mendonças Cap. 4.º, já citado. Francisco Nunes de Siqueira foi irmão de Antonio Nunes que foi casado com Maria Maciel, em Tit Macieis; irmão de Catharina de Mendonça, † em 1671, que foi casada com Pedro Gonçalves Varejão (C. O. de S. Paulo). A respeito de Francisco Nunes de Siqueira escreveu Pedro Taques: "Deu-se aos estudos de gramática latina, e aproveitando-se desta língua inclinou-se a lição dos livros forenses e ordenações do reino, em que teve bom aplauso entre os doutos do seu tempo, o que lhe serviu para saber governar a república, e administrar a justiça nas vezes que teve o pesado emprego de juiz ordinário.
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Nas civis guerras entre Pires e Camargos, tendo remetidas as devassas de tantas mortes e insultos que havia tirado o Dr. ouvidor geral da repartição do Sul no ano de 1653 João Velho de Azevedo para a relação da Bahia, foi eleito Francisco Nunes de Siqueira para passar a esta cidade com a comissão de agente e de procurador bastante da família dos Pires, e de tal sorte soube manejar a sua dependência, que ao seu grande zelo, atividade e diligência se deve o alvará que concedeu o Conde de Atouguia D. Jeronimo de Athayde, governador geral do Estado em 24 de Outubro de 1655, a favor das duas opostas famílias de Pires e Camargos; e estes receberam maior beneficio pelo perdão geral em nome da majestade às culpas que lhes resultavam as ditas desavenças, pelas quais estavam compreendidos em pena capital, o que tudo se vê do mesmo alvará. Por esse merecimento lhe tributou a pátria, quando se recolheu a ela (vindo da Bahia no dia 25 de Dezembro do mesmo ano de 1655), uma obsequiosa lembrança, fazendo-o retratar com verdadeira efígie, do mesmo modo com que fez a sua pública entrada, que foi a cavalo, vestido de armas brancas em sela jeronima, com lança ao ombro, bigodes a fernandina porque, saído da Bahia por caminho de serra e sertão chegou em breve tempo à pátria, como se vê da data do alvará em 24 de Novembro, na Bahia; e a sua entrada em S. Paulo foi a 25 de Dezembro, vencendo em 30 dias uma jornada que só podia fazer em 2 ou 3 meses. A esse retrato de Francisco Nunes de Siqueira se via a epígrafe que dizia -Redentor da Pátria".
Faleceu Francisco Nunes em 1681 deixando 3 f.ºs que são:
3-2 João de Lara, falecido solteiro
3-3 Matheus Nunes
3-4 Maria Pires
3-5 Anna Ribeiro
3-7 Catharina Nunes casada em 1713 com Mathias Lopes, viúvo de Maria Morato esta f.ª natural de João Pires de Oliveira. Tit Oliveiras Cap. 5.º § 1.º.
3-8 Anna Maria de Siqueira
3-9 Izabel de Lara, falecida em 1734 em Guaratinguetá, casada com Pedro Rodrigues de Siqueira.
4-2 Izabel da Costa Pimentel casada com Manoel Vaz Barbosa, f.º de Felippe Martins Ordonho e de Maria Ribeiro Barbosa Cavalheiros. Tit Macieis, com geração.
4-3 Escholastica Martins de Barcellos, natural de Guaratinguetá, foi casada com Felix de Macedo Cruz, natural de Pindamonhangaba, f.º de Felix de Macedo e de Maria Nunes Velloso. Teve q. d.:
4-5 Paulo Martins de Barcellos casou-se em 1721 em Santo Amaro com Rosa Maciel f.ª de Balthazar Martins Guttiuerres e de Maria Maciel Barbosa. Tit Macieis Cap. 4.º § 2.º, 2-5, 3-1. Teve pelo inventário 10 f.ºs:
6-2 Anna Thereza casada em 1783 na Cotia com o tenente Antonio Manoel Rodrigues Borba f.º de Balthazar Rodrigues Borba e de Escholastica Vieira da Silva. Tit Moraes.
6-3 Pedro
6-4 Rosa
6-5 Francisco
6-6 Bernardo
6-7 Maria Francisca casada em 1808 em Sorocaba com seu primo Raphael Antonio Machado f.º de João da Silva Machado e de Maria das Neves.
6-8 outra Maria
6-2 Gertrudes casada em 1770 em S. Paulo com Domingos Nunes Alves, f.º de João Nunes de Macedo e de Sebastiana Alvares Ribeiro.
6-3 Ignacio Martins de Barcellos casado em 1781 em S. Paulo com Anna de Araujo f.ª de Antonio de Araujo e de Rita Gonçalves.
6-5 Rosa Maria casada com Manoel Machado Cunha.
6-6 Francisca Rodrigues casada com Miguel Rodrigues de Siqueira.
6-7 Joaquim Martins.
6-8 Maria casada com ...
6-2 Gertrudes Theresa do Espirito Santo casada em 1781 em S. Paulo com André Gonçalves Só, de Portugal, f.º de Francisco Gonçalves e de Agueda Alvares.
6-3 José Joaquim Barbosa casado em 1789 em Santo Amaro com Anna Maria f.ª de Antonio Ribeiro da Silva. Tit. Furtados.
6-2 José Barbosa de Siqueira casado em 1770 na mesma vila com Domingas Pereira Ribeiro, irmã de Anna Maria do n.º precedente.
5-7 Rita Pires Pimentel casada em 1756 (C. Ec. de S. Paulo) com João dos Santos f.º de João Nunes de Macedo e de Sebastiana Alvares Ribeiro, de Pindamonhangaba.
5-8 Leonor Barbosa.
5-9 Sebastiana Pires Pimentel casada com José Antunes da Silva em 1765 na Conceição dos Guarulhos.
5-10 Florinda Pires casada em 1764 em Atibaia com Manoel Felix Martins.
4-7 Marianna Martins.
3-3 Maria Pires Pimentel tirou dispensa de impedimento de parentesco por afinidade para casar-se em 1706 com Manoel da Costa, viúvo de Isabel Rodrigues, esta f.ª de Miguel Rodrigues irmão de Messia Rodrigues, e de ... n. p. de Miguel Rodrigues Velho e de Catharina de Mendonça Varejão, esta f.ª de outra Catharina Mendonça que era irmã de Francisco Nunes de Siqueira § 1.º retro. (C. Ec. de S. Paulo).
3-4 Miguel
3-5 Francisca
3-6 José
1-2 Messia Rodrigues, falecida em 1678 em S. Paulo, foi casada a 1.ª vez em 1641 nessa vila com Antonio das Neves, † em 1659 com testamento, natural de Itanhaém, f.º de Diogo Gonçalves e de Anna Lopes, em Tit. Garcias Velhos; segunda vez casou-se com Diogo Fragoso Souto Mayor. Teve somente do 1.º marido os seguintes f.ºs:
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3-2 Antonio Paes das Neves, natural de Santo Amaro, que foi casado com Joanna do Prado, natural de Juqueri, f.ª do coronel Antonio da Rocha Pimentel, falecido nas Minas pelos anos de 1705, e de Catharina do Prado, n. p. de Pedro da Rocha Pimentel e de Leonor Domingues de Camargo, n. m. do capitão Lourenço Franco Viegas e de Isabel da Costa Santa Maria. V. 1.º pág. 516. Faleceu Antonio Paes das Neves em 1736 e teve pelo inventário 9 f.ºs que são:
5-2 Antonio Paes das Neves casado em 1791 em Atibaia com Maria Franco da Cunha f.ª de Pedro Bueno de Camargo e de Marianna Bueno, n. p. de Joaquim de Camargo Pimentel e de Maria Franco, à pág. 346 do V. 1.º, n. m. de João Pereira de Camargo e de Isabel Bueno. Teve q. d.:
6-2 Gertrudes, batizada em 1792 em Atibaia.
6-3 Antonio, batizado em 1795 em Atibaia.
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6-4 José, batizado em 1798 em Atibaia.
6-5 Manoel, batizado em 1800 em Atibaia.
6-6 Ignacio, batizado em 1804 em Atibaia.
6-7 Anna, batizada em 1807 em Atibaia.
6-2 José Joaquim Bueno Paes casou 1.º em 1797 em Atibaia com Maria Franco Cardoso f.ª de Antonio Alves do Amaral e de Anna Franco, V. 1.º pág. 467; 2.ª vez casou em 1827 na mesma vila com Anna Joaquina de Godoy f.ª de Ignacio Joaquim de Alvarenga e de Rosa Maria de Godoy. V. 1.º pág. 367. Teve:
Da 1.ª mulher:
8-2 Francisco casado em Jundiaí.
8-3 Josephina casada no Paraná com o dr. Miguel Corrêa.
8-4 Maria, solteira.
8-5 José Pereira Bueno casado na Lapa, Paraná, onde tem geração.
7-2 José Joaquim do Amaral Bueno que casou em 1834 em Atibaia com Anna Jacintha, † em 1884 nessa cidade, f.ª de José Alves do Amaral e de Maria do Espirito Santo, V. 1.º pág. 471. Teve os 10 f.ºs seguintes:
8-2 Delphina foi casada com Antonio Joaquim Bueno, já †, f.º de Joaquim Bueno Paes. Sem geração.
8-3 Anna foi casada com José Soares de Lima Sobrinho, já †, f.º de Bento José Soares e de Anna Thomazia do Nascimento. Titulo Pretos. Com geração.
8-4 Maria Idalina 2.ª mulher de José Soares de Lima Sobrinho supra, sem geração.
8-5 Gertrudes 1.º casada com Rodrigo Soares do Amaral f.º de Bento José Soares e de Anna Thomazia supra; 2.ª vez está casada com Pedro Alexandrino Leite f.º de Jacintho Leite. (Com geração)
8-6 Maria Justina, solteira.
8-7 Maria Salomé casada com José Pessanha Franco f.º de Joaquim Pessanha Falcão e de Delphina Franco, neste à pág. 109.
8-9 Bento José do Amaral casado com Anna Rodrigues f.ª de Antonio Rodrigues dos Santos e de ... Sem geração.
8-10 Escholastica Franco do Amaral casada 1.º com Jacintho Alves do Amaral Junior f.º de Joaquim Alves do Amaral e de Maria Fortunata, V. 1.º pág. 476; segunda vez está casada com seu primo Francisco Bueno da Rocha f.º de Francisco Bueno de Godoy.
7-2 Bernardino
7-3 Maria Izabel Cardoso casada em 1824 em Atibaia com Manoel da Silva Bueno f.º de Lourenço da Silva Bueno e de Maria Antonia.
4-3 Ignacio Paes do Prado casou-se em 1750 em Atibaia com Catharina de Moraes da Cunha f.ª de João (de Pontes) da Cunha e de Maria Ribeiro da Silva. Teve q. d.:
6-2 João batizado em 1784 em Atibaia.
6-3 Maria batizada em 1785 em Atibaia.
6-4 Joaquim batizado em 1788 em Atibaia.
6-5 Leonor da Rocha casada em 1815 em Atibaia com João de Godoy Moreira f.º de Francisco de Godoy e de Andreza Maria. Teve q. d.:
7-2 Manoel de Godoy Moreira casado em 1846 em Atibaia com Cecilia Cyriaca f.ª de Francisco Pires da Silva e de Anna Guedes.
5-3 Anna, batizada em 1766 em Atibaia.
4-7 Rita Paes do Prado casada em 1762 em Atibaia com Gaspar Lopes de Moraes f.º de Domingos Lopes de Medeiros e de Luzia Pedrozo de Moraes.
4-8 Lourenço Franco
4-9 Maria de Lima, última f.ª de 3-2.
3-2 Anna das Neves Gil casada com Manoel Machado de Oliveira Fagundes, f.º de Agostinho Machado Fagundes , † em 1718, e de Genebra Leitão de Vasconcellos, esta f.ª de Domingos de Oliveira Leitão e de Anna da Cunha. Teve geração em Tit. Oliveiras.
3-3 Manoel das Neves Pires casou-se em 1728 com sua prima em 3.º grau Feliciana Franco f.ª de João de Camargo Pimentel e de Maria Franco da Cunha. V. 1.º pág. 323.
3-2 Antonio Gil das Neves, falecido em 1754, casado com Messia Rodrigues f.ª de ... Teve pelo inventário (C. O. S. Paulo) 3 f.ºs:
4-2 Theotonio
4-3 Lino
3-2 Diogo das Neves Pires (que Pedro Taques por engano descreveu como solteiro) foi 1.º casado com Anna Maria Garcia f.ª de Jorge Velho e de Beatriz de Borba (Tit. Garcias Velhos); 2.ª vez casou com Victoria de Camargo Telles f.ª de João Ortiz de Camargo e de Maria de Estradas. Vol. 1.º pág. 304. Faleceu em 1768 em Atibaia, e teve (C. O. S. Paulo).
Da 1.ª mulher 6 f.ºs:
4-2 Maria das Neves Garcia
4-3 Thereza Pires
4-4 João das Neves Garcia
4-5 Maria das Neves
4-6 Francisco Pires Garcia
4-8 Bento das Neves Pires
4-9 Miguel de Camargo Neves
4-10 Rosa
4-11 José Ortiz de Camargo
6-2 Anna Joaquina das Neves casada em 1800 em Atibaia com Manoel Joaquim de Godoy Moreira f.º do tenente José de Godoy Moreira e 2.ª mulher Anna Soares de Siqueira. Tit. Godoys Cap. 1.º § 8.º. Com geração.
6-4 Esmeria de Godoy Lima casada em 1809 em Atibaia com Francisco Pires Pimentel f.º de Vicente Pires Pimentel e de Maria Gertrudes Franco. Tit. Macieis Cap. 4.º § 2.º, 2-5, 3-3.
6-2 Esmeria Francisca casada 1.º em 1797 em Atibaia com Salvador de Godoy Franco f.º de Miguel Ribeiro Cardoso e de Maria Franco. Tit. Lemes Cap. 1.º § 9.º neste V. 2.º; 2.ª vez em 1802 em Atibaia com Miguel Leite de Godoy f.º de João Ortiz de Camargo e de Ursula Bueno. V. 1.º pág. 302. Com geração dos 2 maridos.
6-4 Escholastica Maria Pimentel casou em 1809 em Atibaia com João da Silva Bueno f.º de Manoel da Silva Pinto e de Luzia Bueno. Com geração em Garcias Velhos.
4-3 Theresa Pires foi casada em 1753 em Atibaia com João Pedroso de Araujo f.º de Jeronimo Soares Moniz e 1.ª mulher Maria de Araujo. Tit. Almeidas Castanhos. Teve q. d.:
5-2 Bento Ortiz do Amaral casou em 1791 na freguesia das Campinas com Thereza Francisca f.ª de Francisco Pinto do Rego e de Maria Dias Cardoso. Tit. Raposos Góes.
5-3 José Garcia Rodrigues casado em 1787 na freguesia de Jaguari com Joanna Maria f.ª de José de Camargo Lima e de Josepha dos Santos. Com geração no V. 1.º pág. 57.
5-3 Anna Maria Garcia casou em 1760 em Atibaia com Francisco de Camargo Pimentel, viúvo de Anna Cordeiro do Amaral, f.º de Pedro de Camargo Pimentel e de Leonor da Rocha. Com geração no V. 1.º pág. 332.
5-4 Theresa Garcia casada em 1773 em Atibaia com Joaquim Bueno de Camargo, † em 1793, f.º de Joaquim de Camargo Pimentel e de Maria Franco da Cunha. Com geração no V. 1.º pág. 347.
6-3 Francisco Bueno de Camargo casou em 1803 na vila de S. Carlos com Anna Emerenciana viúva de Antonio Soares de Camargo, f.ª de João de Sousa Campos e de Ursula da Silva Guedes. V. 1.º pág. 165. Teve q. d.:
7-2 Maria das Dores casou em 1827 na mesma vila com Manoel da Silva Pinto, de Atibaia, f.º de Joaquim José Pinto e de Marianna Paes de Queiroz.
7-3 José de Sousa Campos
7-4 Joaquim de Camargo
7-5 Gertrudes casada com José Antonio de Abreu.
6-5 Anna Joaquina de Oliveira casou em 1807 na vila de S. Carlos com Ignacio Antonio de Oliveira f.º do tenente Pedro Antonio de Oliveira e de Anna Joaquina de Sousa. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º.
6-6 Felisberto José de Camargo casado em 1814 na mesma vila com Maria Gertrudes de Camargo f.ª de Joaquim José de Camargo e de Joanna Francisca Leite. V. 1.º pág. 349.
6-7 Maria Joaquina de Camargo casou em 1814 na mesma vila com José Joaquim de Camargo f.º de Joaquim José de Camargo do n.º precedente.
6-8 João Barbosa de Camargo casado em 1823 na mesma vila com Anna Francisca de Campos f.ª do tenente Antonio Furquim de Campos e de Maria Josepha Barbosa. Tit. Furquins.
6-9 Ignacio ausente.
6-10 Pedro
6-11 Joaquim com 9 anos em 1812.
6-2 Maria Justa Maciel casou em 1808 na vila de S. Carlos com José Elias de Godoy f.º de José Ribeiro de Siqueira e de Maria Francisca do Rosario; José Elias em 1827 estava ausente em lugar incerto, sendo praça de 1.ª linha nas campanhas do Sul.
6-3 Leonor Bueno de Camargo casou em 1812 na vila supra com Manoel Joaquim de Godoy, viúvo de Christina Maria Bueno, f.º de Jorge Ferreira de Camargo, V. 1.º pág. 367. Estava ausente em lugar incerto.
6-4 João Maciel Barbosa casado com ...
6-5 Anna Maria em 1827 era viúva de Antonio José de Camargo.
6-6 Marianna Bueno de Camargo era viúva de Francisco Antonio de Camargo (com quem casou em 1809 em S. Carlos) f.º de João Pimentel de Camargo e de Josepha de Godoy Lima sua 2.ª mulher, V. 1.º pág. 350, aí a geração.
6-7 José de Camargo Bueno.
6-8 Vicente
6-9 Francisco com 22 anos em 1827.
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7-2 Maria
7-3 Pedro
6-3 Joaquim Bueno de Camargo casado em 1814 em S. Carlos com sua prima Maria Barbosa f.ª de Joaquim de Camargo Neves n.º 5-4 e de Gertrudes Barbosa de Jesus; eram moradores em S. Carlos em 1839.
6-4 Anna Bueno casada com Vicente Alves.
6-5 Maria Bueno, já falecida em 1839, foi casada com João Jacintho de Brito. Teve f.ª única:
6-7 Custodia Bueno casada com Antonio Luiz de Camargo, ausente havia 8 anos.
6-8 Antonio Bueno de Camargo, morador na Limeira.
6-2 Anna Bueno casada em 1817 em S. Carlos com Bernardo de Siqueira Lima, viúvo de Anna Maria da Cruz, f.º de Antonio de Siqueira Lima e 1.ª mulher Maria Franco de Oliveira. Tit. Prados. Sem geração.
6-3 Francisca Bueno de Camargo casou em 1818 com Bernardo de Siqueira Lima supra, viúvo de 6-2.
6-4 Anna Barbosa casada em 1826 em S. Carlos com José Joaquim de Lima f.º de Francisco da Silva Leme e de Ignacia Bueno de Camargo.
6-5 ...
6-2 Antonio Luiz da Rocha Camargo Faleceu em 1868 na Limeira, casado com Rosa Maria de Siqueira. Teve:
8-2 Joaquim
8-3 Carolina
8-4 Rita
8-5 Francisca
7-3 João de Camargo Neves casado com Eliza de Camargo Neves.
7-4 Carlos da Rocha Siqueira de Camargo
6-4 Benedicto de Camargo Neves casado com Rita ... foram pais de ...
7-2 Eduardo de Camargo Neves, bacharel em direito, falecido no Rio Claro; e outros.
6-6 Maria casada com Antonio Lopes.
6-7 José da Rocha de Camargo casado com Anna Joaquina f.ª de José Maria Bueno e de Anna Francisca Franco. V. 1.º pág. 465. Teve:
7-2 José da Rocha Camargo Neves
7-3 Carolina de Camargo casada com Francisco de Assis Silveira f.º de Jacintho Antonio da Silveira e de Brigida Marciana, natural de Atibaia; com geração no V. 1.º pág. 490.
5-8 Maria Bueno de Camargo casada em 1775 com Joaquim de Siqueira Caldeira f.º de José Munhoz de Pontes e de Simôa Pires Ribeiro, n. p. de Fernando Munhoz Paes e de Izabel de Pontes, n. m. de Balthazar Benito dos Reis e de Maria Pires.
5-9 Manoel, batizado em 1760 em Atibaia.
5-10 Antonio, batizado em 1763 em Atibaia.
5-11 Vicente, batizado em 1773 em Atibaia.
5-2 Mathias Cardoso casado em 1792 em Atibaia com Anna da Silva f.ª de Faustino Gonçalves e de Rita Bueno, n. p. de Francisco Gonçalves Dultra (do bisp. de Angra) e de Anna da Silva, de Parnaíba, n. m. de Antonio Pedroso de Alvarenga, natural do arraial dos Camargos, Minas, e de Anna de Lima do Prado. Tit. Prados.
5-3 José Ortiz casado em 1805 em Atibaia com Maria Francisca f.ª de José Bueno do Amaral e de Potencia Bueno de Camargo, n. p. de Raphael Cordeiro e de Anna Ribeiro, n. m. de Pedro Vaz Pires e de Maria Bueno de Camargo. Com geração no V. 1.º pág. 465.
5-4 Domingos
5-5 Messia da Silveira Cardoso casada em 1797 em Atibaia com Raphael Cardoso Bueno f.º de José Bueno do Amaral e 1.ª mulher Potencia Bueno de Camargo. Com geração no V. 1.º pág. 464.
5-7 João, batizado em 1786 em Atibaia.
5-8 Filippe José, batizado em 1770, casou em 1788 em Atibaia com Maria Custodia f.ª de José de Godoy Preto e 1.ª mulher Marianna Rodrigues Leme. V. 1.º pág. 486.
5-2 José, batizado em 1777 em Atibaia.
5-3 Messia, batizada em 1784 em Atibaia.
5-2 Albina Franco casada em 1812 em Bragança com Antonio da Cunha Lima.
5-3 Maria Ortiz casada em 1818 em Bragança com seu parente Floriano Barbosa; com geração em Tit. Tenorios.
4-11 José Ortiz de Camargo casado em 1766 em Atibaia com Francisca Barbosa f.ª de Lourenço Franco Viegas e de Maria do Rozario. Tit. Lemes. Teve q. d.:
6-2 Generosa Maria casada em 1818 em Mogi-mirim com João Soares de Oliveira f.º de José Pereira de Camargo e de Maria Angelica.
5-3 Maria Franco de Camargo casada
em 1811 em Bragança com Antonio Telles de Menezes, de S. Paulo,
f.º de João Manoel Telles, de Mogi-guaçu e de Gertrudes
Franco de Moraes.
2-5 Antonio das Neves, f.º do § 2.º, nasceu em 1646.
2-6 João Pires das Neves, f.º do mesmo § 2.º, foi nobre cidadão de S. Paulo e muito opulento em cabedais. Escreveu Pedro Taques: "A sua fazenda era como um arraial pelas casas que tinha com númerosa escravatura de pretos e mulatos, e estes, oficiais de artes fabris e mecânicas, os quais trajavam calçados.
Casou na vila de Santos com Maria Barbosa de Souto Mayor, de qualificada nobreza por ser filha de Antonio Barbosa de Souto Mayor, natural de Lisboa, (irmão de Francisco, cavaleiro da ordem de Cristo, que veio a Santos) e de sua mulher Catharina de Mendonça, natural da vila de Santos. Faleceu João Pires das Neves em 1720 , sem geração". Sua mulher Maria Barbosa, já quinquagenária passou a 2.ªs núpcias com o sargento-mor Manoel Carvalho da Silva Bueno. V. 1.º pág. 425.
2-7 Maria das Neves Pires foi casada com José Ortiz de Camargo f.º de Fernando de Camargo, o Tigre, e de Marianna do Prado. Com geração no V. 1.º pág. 297.
2-8 Anna Maria das Neves Pires, última f.ª do § 2.º, foi casada em 1681 com José Domingues de Pontes f.º de Pedro Nunes de Pontes e de Ignez Domingues. Tit. Domingues Cap. 1.º § 4.º n.º 2-3, 3-6. Teve q. d.:
1-3 Anna Pires, f.ª de João Pires Cap. 10.º, foi casada com João Gago da Cunha f.º de outro de igual nome e de Catharina do Prado. Faleceu Anna Pires em 1690 em Mogi das Cruzes com testamento. Com geração em Cunhas Gagos.
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§ 4.º
1-4 Catharina Rodrigues, f.ª do Cap. 10.º, foi casada com Manoel Dias da Silva, o Bixira, natural da vila de Aveiro, nobre cidadão que serviu os cargos da república em S. Paulo. Faleceu em 1677 com testamento e foi sepultado na igreja do colégio dos jesuítas em S. Paulo, onde foi concedido um jazigo a seu sogro João Pires. Foi Manoel Dias da Silva irmão inteiro de Sebastiana da Silva, que foi casada com desembargador Antonio de Macedo Pereira, natural de Aveiro, e foram pais do capitão-mor Roque de Macedo Pereira de Sampaio, fidalgo da casa de S. Majestade, professo da ordem de Cristo, natural do Porto, o qual casou com Bernarda Victoria d'Horta Ferreira Forjaz, natural Setúbal, esta f.ª de Bernardo Amado Pereira Forjaz e de Anna Josephina de Figueiredo d'Horta, como se vê em Tit. Hortas Cap. 1.º. Manoel Dias da Silva foi também irmão inteiro de Pedro da Silva Castro, cônego doutoral da sé de Leiria, f.ºs de Antonio André Pardamo e de Isabel João de Castro, de nobreza provada. Manoel Dias da Silva, segundo escreveu Pedro Taques, penetrou a província do Paraguai até a cidade de Santa Fé (hoje na Bolívia) e daí recolheu-se rico e abundante de prata. Cremos que a este sucesso se deva atribuir a devoção que tomou de mandar celebrar anualmente uma missa a N. Senhora do Socorro da cidade de Santa Fé, devoção essa que ordenou em seu testamento se conservasse depois de sua morte. Teve em S. Paulo importante fazenda de cultura com excessivas colheitas de trigo e grande criação de ovelhas e de gados vacuns. Teve de Catharina Rodrigues os 8 f.ºs que seguem (C. O. S. Paulo):
2-2 Alexandre da Silva Corrêa, nascido em S. Paulo em 1658, doutor de capelo pela universidade de Coimbra onde estudava em 1677, quando faleceu seu pai, foi lente na mesma por muitos anos e muito respeitado por suas postilas.
"As suas grandes letras e virtudes (foi de vida exemplar) o fizeram digno da real estimação do rei Dom João V. Foi dotado de uma grande esfera e claridade de engenho, o que adornava com ações de um ânimo cheio de sossego e tranqüilidade; tendo prestado grandes serviços, nunca pediu mercê alguma para si ou para outrem. Foi esta uma qualidade de que se adornavam os paulistas que só faziam glória de consumir suas fazendas e vidas no serviço do rei; pois foram eles os que conquistaram os bravos gentios do sertão da Bahia em 1672 até 1674, os do rio S. Francisco até o Ceará; os que penetraram o sertão desde S. Paulo até o Maranhão; os que acudiram por muitas vezes a socorrer a praça de Santos, a do Rio de Janeiro e a de Pernambuco; os que fizeram descobrimentos de minas de ouro e ferro em S. Paulo em 1597 e os mais descobrimentos de minas também de ouro em Paranaguá e Curitiba; em a Ribeira de Iguape as chamadas minas de Cananea, em Paranapanema e Apiaí, em Minas Gerais de Cataguazes e Sabarabuçú em 1695 até 1700, as de Cuiabá em 1719 até 1720, as de Mato Grosso em 1736, as de Goiases com o dilatado tempo de 3 anos e 3 meses de 1722 a 1724 e finalmente as minas de esmeraldas em 1681, e por causa deste descobrimento se conheceram os diamantes de Serro Frio que primeiro os descobriu o mesmo descobridor das esmeraldas Fernão Dias Paes.
O conselheiro Alexandre Corrêa foi cordialmente devoto do inefável mistério da Imaculada Conceição da Senhora em cuja reverência ouvia missa todos os dias. Nunca concebeu paixão nem agastou-se com os pretendentes que o procuravam, os quais mesmo na rua lhe faziam parar a modesta carruagem e nela introduziam seus memoriais; pois os recebia com afabilidade e compaixão e no tribunal os examinava em utilidade dos pretendentes.
2-3 Capitão Domingos Dias da Silva, natural de S. Paulo onde serviu os honrosos cargos da república e foi juiz ordinário. Casou-se em 1684 em S. Paulo com Leonor de Siqueira f.ª de Lourenço Castanho Taques e de Maria Araujo (Tit. Taques Pompeus) e foi morador na fazenda chamada Ajuhá com grandes culturas, a qual (segundo Azevedo Marques, estava nos modernos distritos de N. Senhora da Expectação do Ó e no de Juqueri, hoje retalhada); e daí passou às minas onde se tornou opulento pela abundância de ouro que extraíam os seus escravos. Intrépido, liberal e muito amante do real serviço, quando chegou-lhe a notícia de que a cidade do Rio de Janeiro estava 2.ª vez invadida pelos franceses em 1711, marchou a socorrer esta praça Domingos Dias da Silva com um troço de soldados equipados a sua custa, no que gastou avultado cabedal, tendo então a patente de brigadeiro daquele exército que lhe foi passada pelo governador e capitão general do Rio de Janeiro e S. Paulo Antonio de Albuquerque Coelho de Carvalho.
"... foi cidadão de S. Paulo onde ocupou os cargos da república e o de juiz ordinário e de órfãos em 1729. Foi mestre de campo dos auxiliares das minas de Cuiabá por patente de Dom Rodrigo Cesar de Menezes. A mercê do hábito de Cristo com 50$ de tença efetiva, feita a seu tio o sargento-mor Luiz Pedroso de Barros, nele se verificou com a grandeza que se nota no padrão da tença, em que sua majestade declarou que as venceria desde o dia que lhe tinha feito a mercê do hábito, que antes de o pôr ao peito tinha percebido mais de três títulos de tença. Estando em minas de Goiases estabelecido com lavras minerais e númerosa escravatura em 1736 (achava-se neste tempo a praça da Colônia do Sacramento posta em assédio pelas tropas castelhanas, debaixo do comando de D. Miguel de Salcedo, governador da província de Buenos Aires) se publicou a real ordem, pela qual Dom João V deu a conhecer o muito que seria de seu agrado que os seus vassalos paulistas invadissem as Índias da Espanha pelas povoações da província do Paraguai, em cima da serra. Bastou este leve aceno para que o mestre de campo Manoel Dias da Silva projetasse que, passando com um corpo de armas de soldados escolhidos pela experiência do valor da sua disciplina a demandas as povoações da Vacaria, faria um particular serviço ao real agrado, destruindo as ditas povoações para evitar-se que a força desta gente empreendesse dar subitamente sobre as minas da Vila Real de Cuiabá, sendo-lhes muito fácil a resolução desta idéia por terem na abundância dos gados vacuns das campanhas chamadas Vacaria todo o sustento para qualquer grosso pé de exército.
Assim sucedeu a Manoel Dias que, com três meses de jornada, chegou a salvamento ao sitio de Camapuã, que frechou tão direito, que foi sair afastado da sua tranqueira meio quarto de légua. Neste sitio deu descanso a tropa, que nos três meses se sustentara da providência da boca da arma; e, conseguindo o necessário ócio, já bem guarnecidos os seus soldados do necessário, se pôs em marcha para as campanhas da Vacaria. Chegou a estas, e, correndo-as até grande distância, estranhou a novidade de faltarem gados, que nelas sempre existiram em numerosa multidão e inutilidade.
Pôs este em consulta o movimento que lhe ocorreu, e, aprovando-lhe a temeridade os da sua comitiva, dispôs as escoltas, que fez emboscar em diversos postos da mata por onde seguia aquela estrada, ficando ele com o resto dos soldados em sitio, donde, avançando de tropel, ficasse completa a vitória que esperava alcançar pela sua premeditada idéia. Era esta que, ganhando distancias certo número de soldados bem montados e avistando aos castelhanos, voltassem as costas, como fugindo, e deste modo os trouxessem enganados para perceberem todos nas emboscadas referidas, e ficando nós senhores da cavalhada pudéssemos dar com toda a força das nossas armas a acabar o inimigo.
No regresso encontrou o mestre de campo Manoel Dias da Silva com o efeito daquele grande corpo que, não contente com a retirada dos gados e cavalos da Vacaria, deixou um padrão de pedra lavrada, em forma de cruz, posta ao alto, a que servia de base outra pedra em figura triangular, de seis palmos de alto, com proporcionada grossura a altura do padrão; nele estavam abertas as letras do idioma castelhano, que diziam: "Viva el-rei de Castela, senhor dos domínios destas campanhas". Não tinha Manoel Dias da Silva instrumentos para deitar abaixo aquele padrão, e por isso mandou cavar a terra a roda até que, faltando-lhe esta e perdendo a máquina o equilíbrio, veio abaixo, fazendo-se em três pedaços. Conseguido com facilidade este intento fez ele conduzir aqueles pedaços para diversos sítios e sepultar cada um deles em altas covas dentro das matas. Do madeiro mais grosso e menos corruptível mandou lavrar em quatro faces, uma cruz em que lhe gravou as letras no idioma português, que diziam: "Viva o muito alto e muito poderoso rei de Portugal D. João V, senhor dos domínios deste sertão da Vacaria". Recolheu-se o mestre de campo Manoel Dias da Silva pelo mesmo sertão ao Cuiabá, onde era então ouvidor o Dr. João Gonçalves Pereira e deu-lhe conta, em presença dos oficiais da câmara e dos republicanos dessa localidade, do que tinha examinado e obrado em sua excursão. Isto deu lugar a que ponderassem o perigo a que estavam expostas as minas de Cuiabá de serem invadidas pelos castelhanos; pelo que expediram-se cartas ao general da capitania o conde de Sarzedas Antonio Luiz de Tavora e aos camaristas da cidade de S. Paulo; e estes resolveram que se devia abrir uma estrada que comunicasse com S. Paulo as ditas minas, visto que o caminho pela navegação podia ser facilmente embaraçado pelos castelhanos no caso de necessidade de remessa de tropas às ditas minas.
Foi casado em S. Paulo com sua prima Theresa Paes da Silva f.ª do capitão Bartholomeu Paes de Abreu e de Leonor de Siqueira Paes; e teve dois f.ºs:
4-2 Alexandre da Silva Corrêa faleceu na flor dos anos.
5-2 Anna Maria do Amaral da Silva
5-3 João Leite do Amaral Gurgel que faleceu solteiro em 1783 em S. Paulo.
5-4 Beatriz Leonisa do Amaral casou-se em 1764 em S. Paulo com Joaquim da Costa de Siqueira f.º de Ignacio da Costa de Siqueira, natural de Braga, e de Maria Josepha Velloso, esta f.ª de Manoel Velloso e de Ignacia Vieira. Tit. Macieis.
5-5 Matilde Policena do Amaral
5-6 Maria Emilia do Amaral.
4-3 Ignacio Dias da Silva casou-se nos Currais da Bahia e teve geração.
Do 1.º marido:
5-2 Antonio Manoel de Siqueira Martins
5-3 Tenente José Manoel de Siqueira Martins
5-4 Alferes Angelo Martins de Siqueira (em Tamanduá)
5-5 Francisco Xavier de Siqueira Martins
5-6 Maria Antonia Felisberta Dias que foi casada com o alferes Januario Pereira Dias f.º de Luiz Pereira Dias e de Maria Nogueira, em Tit. Bicudos, com geração.
5-7 Antonia Maria, solteira.
5-8 Joaquim Antonio de Siqueira Martins
4-2 Ignacio Dias
4-3 Alexandre Dias da Silva.
3-4 Maria da Silva foi casada com o capitão Pedro Fernandes de Avellar, viúvo de Sebastiana Ribeiro, f.º de João Pereira de Avellar e de Maria Leme do Prado. Com geração em Tit. Prados.
3-5 Izabel da Silva, falecida em 1765, foi casada com Antonio Rodrigues dos Ouros f.º de Fabião Rodrigues. Teve:
4-2 João Rodrigues Leite
4-3 Maria da Silva Faleceu solteira.
4-4 Escholastica Pires da Silva Leite foi casada com Luiz Manoel do Rego, natural da Vila Nova da Cerveira, f.º de Antonio da Silva e de Maria do Rego.
2-6 Messia da Silva e Castro, nascida em 1654, faleceu em 1720, foi casada com Estevão da Cunha de Abreu f.º de Antonio da Cunha de Abreu, e de Izabel da Silva, esta f.ª de Claudio Furquim e de Maria da Silva. Com geração em Tit. Furquins.
2-7 Sebastiana da Silva casou-se em 1704 em Parnaíba com João Pedroso Xavier, viúvo de Anna Bueno, f.º de Francisco Pedroso Xavier e de Maria Cardoso. Tit. Moraes, sem geração.
2-8 Izabel da Silva última f.ª do § 4.º.
§ 5.º
1-5 Margarida Rodrigues, f.ª de João Pires Cap. 10.º, foi casada com o capitão Antonio do Canto Mesquita, natural de Vila Real, homem de qualificada nobreza, que veio da capitania do Espirito Santo onde prestou serviços ao rei, pelo que teve a mercê do hábito de Cristo com 40$ de tença efetiva. Ocupou em S. Paulo os honrosos cargos da república, sendo seu voto muito acatado no governo político. Teve q. d. 2 f.ªs:
2-2 Maria batizada em 1655 em S. Paulo.
1-6 Messia Pires foi casada com João
Ortiz de Camargo f.º de Fernando de Camargo, o Tigre, e de Marianna
do Prado. Com geração no V. 1.º pág. 299.
§ 7.º
1-7 Thomazia Rodrigues, f.ª do
Cap. 10.º, foi casada com o capitão Francisco de Godoy Moreira
f.º de Belchior de Godoy e de Catharina de Mendonça. Com geração
em Tit. Godoys Cap. 1.º § 2.º.
§ 8.º
1-8 Maria Pires Rodrigues foi casada
com Miguel de Camargo Ortiz f.º de José Ortiz de Camargo e
de Maria Antunes. Com geração no V. 1.º pág.
318.
§ 9.º
1-9 Maria Rodrigues foi casada com Diogo Barbosa do Rego, † em 1724, f.º de João Martins Bonilha e de Adriana Barreto. Com geração em Tit. Bonilhas.
Pág. 172
§ 10.º
1-10 João Rodrigues, falecido em 1708, foi paulista de muita veneração, chamado por antonomásia - o Pai da Pátria - pelo grande zelo que mostrou sempre pelos interesses do bem do público. Foi sepultado no jazigo concedido a seu pai na igreja do colégio dos jesuítas em S. Paulo. Foi casado com Branca de Almeida que faleceu em S. Paulo em 1714, f.ª de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Lara. Tit. Taques. Teve 12 f.ºs:
2-2 João Pires Rodrigues, adornado de virtudes morais, sendo a afabilidade e a caridade as que mais resplandeciam, foi muito temente a Deus e soube praticar em toda a sua vida uma inteira verdade sem destoar dela em seus negócios: pois que sua palavra sempre foi firme. Serviu os cargos da república em S. Paulo, e foi casado com Isabel Bueno f.ª de Bartholomeu Bueno e de Isabel de Freitas. V. 1.º pág. 418. Faleceu em Goiás e teve 8 f.ºs, naturais de Juqueri:
3-2 Bento Rodrigues de Almeida casou-se em 1745 na Conceição dos Guarulhos com Rosa Mathilde de Moraes f.ª do capitão Christovam da Cunha Barros; faleceu deixando uma f.ª. Tit. Cunhas Gagos.
3-3 João Pires, solteiro.
3-4 Bartholomeu Bueno, faleceu solteiro.
3-5 Manoel Bueno era solteiro.
3-6 Antonio Bueno de Almeida, solteiro.
3-7 Maria Bueno, faleceu solteira.
3-8 Escholastica Bueno, faleceu solteira.
4-2 Anna
4-3 Rosa de Almeida casada em 1761 em Itu com Antonio de Campos Bicudo f.º de Filippe de Campos Bicudo e de Isabel Arruda. Tit. Campos. Com 3 f.ºs dentre os quais:
5-2 Hermenegilda Maria de Campos casada em 1776 em Itu com Francisco Leme da Silva f.º de Antonio Leme da Silva e de Maria Antunes. Tit. Prados.
3-3 Branca de Almeida casou-se em 1741 em Itu com Carlos de Araujo Gomes, natural de S. Miguel de Bastos, Braga, f.º de Gervasio de Araujo Gomes e de Senhorinha de Seixas e Moraes. Sem geração.
3-4 José Pires que foi morador no Serro Frio em 1767 e foi aí casado.
3-5 Isabel Pires, falecida solteira em 1772 em Itu com 45 anos de idade.
Teve origem desta no desafogo da vingança pela liberdade e desembaraço com que embargou no dito ano a posse dos oficiais que, para servirem na câmara da mesma cidade, tinham saído de barrete, contra toda a disposição do régio alvará, concedido por privilégio às duas famílias de Pires e Camargos da dita cidade, onde o dito alvará é a lei que se observa para a fatura das eleições trienais e as de barrete. Fundou-se o direito da causa de embargo (porém, a repugnância foi melindroso escrúpulo, não sei de que acidente de mecanismo, contra um dos oficiais eleitos) no despotismo com que o dr. João Rodrigues Campelo, ouvidor e corregedor da comarca, havia procedido na eleição de barrete com total atrevimento de não observar o régio alvará, que nesta ocasião foi posto em total desprezo; porque o corregedor mancomunado com os da sua parcialidade fez corpo de união para que os votos superassem aos do partido das famílias de Pires e Camargos. Com efeito saíram por vereadores de barrete Bartholomeu de Freitas Esmeraldo, moço fidalgo e professo da ordem de Cristo, André Alves de Crasto, cavaleiro fidalgo e professo da ordem de Cristo, e Francisco Pinheiro de Cepeda. Como estes não eram das famílias dos Pires ou Camargos, nem ainda por aliança de casamentos, pugnou pelo cumprimento do real alvará Pedro Taques Pires.
Foi casado com Maria de Arruda falecida em 1727, f.ª de Francisco de Arruda e Sá e de Maria de Quadros. Tit. Arrudas Cap. 1.º § 8.º. E teve (C.º S. Paulo) 5 f.ºs naturais de S. Paulo:
3-2 Maria Pires de Arruda que se casou com José Rodrigues Penteado e de Maria de Almeida Lara. Tit. Penteados Cap. 2.º.
3-3 Ignacia de Almeida Taques que foi casada com Paschoal Delgado de Moraes, natural de Itu, f.º de Pedro de Moares Siqueira e de Isabel Delgado. Tit. Moraes. Com geração.
3-4 Branca de Almeida.
3-5 Pedro
Pág. 177
3-2 José Pires de Arruda casado em 1765 com sua parenta Maria Gertrudes da Cunha Franco f.ª do coronel Antonio da Cunha de Abreu e de Maria Franco de Oliveira. Sem geração.
3-3 Capitão Felix de Almeida Lara casou 1.º com Bernarda Franco f.ª de João Bueno da Silva e de Messia Ferreira Franco, V. 1.º pág. 507; 2.ª vez casou em 1802 na freguesia de Juqueri com Anna Soares f.ª de Nicolau Soares e de Joanna de Camargo, V. 1.º pág. 365; 3.ª vez casou em 1805 na mesma freguesia com Maria Pinto, viúva de Sebastião da Silva. Teve q. d. da 1.ª:
4-2 Messia de Almeida, † em 1829 com 81 anos em Juqueri, casou em 1775 com o guarda-mor Pedro da Cunha Franco, viúvo de Rita Margarida Angelica de Toledo, f.º do coronel Antonio da Cunha de Abreu e de Maria Franco. Com geração em Furquins.
4-3 Capitão José Pires de Almeida casou em 1737 em Mogi das Cruzes com Anna Maria de Camargo, viúva de Bento Ortiz de Lima, f.ª do capitão-mor João Pimenta de Abreu e de Escholastica de Camargo. Tit. Godoys.
4-4 Maria Antonia de Lara era solteira em 1802.
4-5 Luciana Maria de Camargo foi a 1.ª mulher do capitão Joaquim da Cunha Leme f.º de José Xavier Cardoso da CUnha. Tit. Furquins. Da 2.ª não teve geração o n.º 3-3; da 3.ª não descobrimos geração.
2-8 Maria de Lara, f.ª do § 10.º, faleceu solteira.
2-9 Francisca de Almeida foi casada com dom Simão de Toledo. Com geração em Toledos Pizas.
2-10 Messia Rodrigues foi casada em 1695 em S. Paulo com Antonio de Godoy Moreira e Mendonça f.º de Belchior de Godoy e de Catharina de Mendonça. Com geração em Godoys.
2-11 Izabel de Almeida falecida em 1743, casou-se em 1702 em S. Paulo com Manoel de Góes Cardoso f.º de ...
2-12 Anna Maria de Almeida, f.ª do § 10.º, casou-se em 1709 em S. Paulo com o capitão Thomé Alvares, natural da cidade de Évora, f.º de Miguel Alvarese e de Anna Pereira. Foi Thomé Alvares nobre cidadão de S. Paulo onde ocupou os cargos da república, servindo também de juiz ordinário e de órfãos. Foi neto paterno de João Gonçalves e de Brites Visagre, naturais da freguesia de N. Senhora do Machado, termo de Évora; n. m. de Antonio Fernandes Ramalho e de Izabel de Paiva, naturais de Evoramonte. Teve f.ª única:
1-11 Antonio Pires, f.º do Cap. 10.º, foi casado com Cecilia Ribeiro, falecida em 1657, f.ª de Accenso de Quadros e de Anna Pereira; era já falecida em 1665 e teve 2 f.ºs:
2-2 João.
1-12 Jeronimo Pires, último f.º do Cap. 10.º, faleceu solteiro em 1664 com testamento. (Não vem no inventário de sua mãe em 1665).
Pág. 179
Cap. 11.º
Custodia Fernandes, f.ª do capitão
Salvador Pires e de Messia Fernandes ou Messiaçú, casou-se
em 1643 em S. Paulo com Domingos Gonçalves f.º de outro de
igual nome e de Christina Luiz. Não descobrimos geração.
Cap. 12.º
Antonio Pires, último f.º
do capitão Salvador Pires e Messia Fernandes, faleceu solteiro.